O piloto português, ao volante de um dos Minis da equipa “All4 Racing Monter Energy X-Raid” terminou o Dakar deste ano em oitavo lugar, um lugar abaixo do que a classificação obtida na prova do ano passado. O sétimo lugar alcançado apenas não foi melhor devido a um estúpido atraso na terceira etapa, que o atirou para o 50º lugar da classificação. Daí em diante encetou uma brilhante recuperação até aos 10 primeiros, com tempo ainda para novo atraso de modo a ajudar um companheiro de equipa que terminou em segundo. Apesar de ter sido apenas o quarto melhor da equipa constituída por cinco Minis, o team português pode subir ainda ao sétimo posto, caso se confirme a desclassificação do concorrente que terminou em quinto. Se isso acontecer, será também declarado vencedor da última etapa, que terminou em segundo, atrás do piloto americano que espera pelo resultado do recurso que interpôs.
Ricardo Leal dos Santos nem queria acreditar quanto, a 500 metros de terminar a 3.º etapa, para evitar atropelar um concorrente de moto, “aterrou” num lamaçal que prendeu o Mini tempo suficiente para o atirar para 120.º posição da classificativa corrida a 3 de Janeiro.
Isto numa altura em que o tempo cronometrado até então, dava-o como o 5.º mais rápido desse dia.
Apesar de estar a menos de um metro de zona firme, a poça, que não constava como grave no road-book, exigiu a intervenção de 3 tractores para conseguir “arrancar” o Mini atascado.
Daí em diante foi o encetar de uma notável recuperação, dificultada pelo facto de ter que ultrapassar outros concorrentes mais lentos, pelas dureza das dunas e por ter ainda perdido tempo a ajudar um companheiro de equipa a livrar-se de um atascanso, nas traiçoeiras dunas de areia do litoral peruano.
Das 14 etapas realizadas, o piloto português terminou 13 entre os 10 primeiros da geral.
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