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Cockpit Automóvel - Conteúdos Auto


Sexta-feira, 02.07.10

ENSAIO: Hyundai i20 1.6 CRDi iS

Primeiro factor a destacar: o preço. Vinte mil euros para um carro com motor 1.6 e 128 cv de potência não é fácil encontrar... novo! Mas há mais... Tem a aparência fresca e jovial de um pequeno desportivo de três portas: subtis apêndices dinâmicos na carroçaria, jantes em liga de 16 polegadas e uma ou duas saídas do escape em tom prateado. Interiormente segue linha idêntica: pedais desportivos e estofos com (diria algo exagerada) predominância da cor vermelha. Tudo uma questão de gosto.

Realmente boa é a dotação de equipamento de série face ao preço. Tal como os mais bem equipados da restante gama i20, este “iS” recebe os airbags frontais possíveis, ABS e controlo de estabilidade, ar condicionado, um fantástico sistema de som com entradas auxiliares USB e iPod e comandos no volante, as tais jantes em liga e as aplicações desportivas, os vidros eléctricos e ainda fecho centralizado de portas com comando, entre outros itens.

Motor contido

O motor mais potente que motivou esta versão especial destaca-se principalmente pelos consumos. Mas a média anunciada de 4,4 litros só em parte é conseguida devido ao escalonamento demasiado longo da caixa de velocidades. E isso acaba por se reflectir sobre as prestações.
O Hyundai i20 IS tem, por causa disso mas também em grande medida por culpa de uns pneus pouco desportivos, um comportamento dinâmico algo aquém do que a imagem exterior sugere. Gostei particularmente da precisão da caixa de velocidades, aparte a questão das relações, e apreciei também a posição de condução, confortável, ergonómica e com boa visibilidade.

Garantia de qualidade

É reconfortante saber que a gama i20 já deu provas de robustez e fiabilidade. Quanto ao interior, com uma qualidade que não destoa do segmento, revela-se suficientemente prático. Vários pequenos espaços ao dispor dos ocupantes compensam uma bagageira cuja capacidade fica aquém dos 300 litros.
Com 3 portas e uma habitabilidade traseira mais indicada para dois adultos, esta versão em particular surge mais apropriada para quem procura uma solução simultaneamente expedita e económica. A vários níveis: no preço, nos consumos, pela manutenção a cada 30 mil quilómetros e, “last but not least” pela qualidade do produto, garantido pelo fabricante durante 5 anos sem limite de quilómetros.
Análise mais completas ao modelo nas versões 1.2 a gasolina e 1.4 a gasóleo podem ser encontradas neste site, utilizando os instrumentos de pesquisa que se encontram em cima e à direita da página

PREÇO, desde 20000 euros MOTOR, 1582 cc, 128 cv às 4000 rpm, 16 V., 280 Nm entre as 1900 e as 2750 rpm, common rail com turbo de geometria variável (VGT) CONSUMOS, 5,5/3,8/4,4 l (cidade/estrada/misto) EMISSÕES CO2, 117 g/km

Autoria e outros dados (tags, etc)

Quarta-feira, 22.04.09

Kia Soul 1.6 CRDi

Alma com ritmo

SOUL é o seu nome e se a tradução do inglês é alma é pois a alma que vamos à procura neste novo produto da marca coreana.

Antes de mais, é realmente impressionante como uma marca que ainda há menos de uma dezena de anos, em plena crise económica coreana, foi salva da falência pelo gigante económico Hyundai, tem mostrado não apenas pujança como algum atrevimento na sucessão de novas criações com que tem vindo a renovar e enriquecer a sua gama de modelos de passageiros.

Mas a verdade é que estamos mais uma vez em plena crise económica e desta vez mundial. Terá o Soul alma suficiente para vingar?

QUE O SOUL desperta a atenção por onde passa, isso é inegável. Que tal possa representar carisma, torna-se tão complicado de afirmar quanto segmentá-lo enquanto produto. A definição que para mim melhor o explica, é a de um monovolume médio, moderno e com um tal acentuado sentido prático que o leva a querer parecer-se com um SUV. Ainda que com pretensões limitadas fora do alcatrão.

De familiar tem o espaço interior, embora a mala não seja tão espaçosa quanto seria de supor. O sentido prático não está tanto nas soluções funcionais, antes na forma e altura que lhe dão vantagem na facilidade de condução, mas retiram alguma dinâmica ao conjunto.

APRECIAÇÃO interior: revestimentos plásticos, embora macios ao toque, com aparência robusta e acabamentos de excelente nível.

Uma das características mais importantes do Soul é a capacidade de personalização do seu interior, nomeadamente ao nível de combinação de cores. É possível optar por estilos vivos e muito próprios, quer ao nível dos revestimentos habituais (assentos, volante, punho das mudanças ou painel das portas, por exemplo), mas também no tablier ou até mesmo na cobertura interior dos espaços destinados à arrumação de pequenos objectos.

É sobretudo uma questão de gosto e de vontade. Quem desejar pode até ver as colunas de som nas portas iluminadas, inclusive ao ritmo da música que esteja a tocar no sistema de som. Mas os que apreciam maior descrição podem sempre optar por um estilo mais sóbrio e menos espampanante.

HABITABILIDADE boa nos lugares dianteiros, mediana nos traseiros, sobretudo ao nível das pernas. A maior vantagem está na altura interior que lhe permite colocar este banco numa posição bastante confortável. A mala, como disse, surpreende pela pouca capacidade, abaixo dos 300 litros. Sob o piso existe um outro compartimento impermeável – carácter prático oblige – e sob este um pneu fino meramente de emergência.

A mala contêm diversas possibilidades de fixação da carga mas o banco traseiro apenas rebate assimetricamente os encostos e não circula longitudinalmente sobre calhas.

A ALMA do Soul é, afinal, o que se encontra menos à vista: o motor. Este 1.6 diesel que tão boa conta de si dá em diversos modelos do grupo Hyundai/Kia é não apenas bastante económico (e aqui surpreende ainda mais porque a forma da carroçaria não o favorece), como demonstra uma disponibilidade surpreendente na grande maioria das situações.

Em estrada chega mesmo a sentir-se a falta de uma sexta velocidade.

Com um coeficiente aerodinâmico que não o favorece - e isso nota nos ruídos provocados pelo vento na carroçaria -, o Soul tem ainda necessidade, devido à altura do conjunto, de apresentar uma suspensão mais rija que o prejudica ao nível do conforto.

É verdade que o resultado dinâmico satisfaz e bastante. Graças também ao controlo de estabilidade presente no equipamento de série, não apenas em estrada e em velocidade como a curvar, apresenta sempre um comportamento seguro sem grandes adornos de carroçaria.

A ALTURA favorece-o na transposição de alguns obstáculos e permite-lhe uma condução muito boa em cidade. A visibilidade é excelente em todos os sentidos, até porque o Soul é compacto nos seus pouco mais de quatro metros. Como auxiliares apresenta uma câmara traseira cujo monitor se encontra no espelho retrovisor monocromático ou sensores de parqueamento, ambos presentes apenas no nível de equipamento mais elevado. Contudo a utilidade da câmara acaba por ser algo limitada.

Apostando na juventude e na importância de um bom sistema de som, este crossover coreano apresenta entradas para fontes externas de som - i-pod, por exemplo ou ainda uma ficha USB – e está preparado para receber um acréscimo deste equipamento, seja um amplificador ou subwoofer na zona da mala.

PREÇO, desde 20 000 euros

MOTOR, 1582 cc, 128 cv às 4000 rpm, 16 V., 260 Nm entre as 1900 e as 2750 rpm, Injecção Directa common rail com turbo de geometria variável (VGT)

CONSUMOS, 6,3/4,6/5,2 l (cidade/estrada/misto)

EMISSÕES CO2, 137 g/km

Autoria e outros dados (tags, etc)

Quarta-feira, 22.04.09

Kia Soul 1.6 CRDi

Alma com ritmo

SOUL é o seu nome e se a tradução do inglês é alma é pois a alma que vamos à procura neste novo produto da marca coreana.

Antes de mais, é realmente impressionante como uma marca que ainda há menos de uma dezena de anos, em plena crise económica coreana, foi salva da falência pelo gigante económico Hyundai, tem mostrado não apenas pujança como algum atrevimento na sucessão de novas criações com que tem vindo a renovar e enriquecer a sua gama de modelos de passageiros.

Mas a verdade é que estamos mais uma vez em plena crise económica e desta vez mundial. Terá o Soul alma suficiente para vingar?

QUE O SOUL desperta a atenção por onde passa, isso é inegável. Que tal possa representar carisma, torna-se tão complicado de afirmar quanto segmentá-lo enquanto produto. A definição que para mim melhor o explica, é a de um monovolume médio, moderno e com um tal acentuado sentido prático que o leva a querer parecer-se com um SUV. Ainda que com pretensões limitadas fora do alcatrão.

De familiar tem o espaço interior, embora a mala não seja tão espaçosa quanto seria de supor. O sentido prático não está tanto nas soluções funcionais, antes na forma e altura que lhe dão vantagem na facilidade de condução, mas retiram alguma dinâmica ao conjunto.

APRECIAÇÃO interior: revestimentos plásticos, embora macios ao toque, com aparência robusta e acabamentos de excelente nível.

Uma das características mais importantes do Soul é a capacidade de personalização do seu interior, nomeadamente ao nível de combinação de cores. É possível optar por estilos vivos e muito próprios, quer ao nível dos revestimentos habituais (assentos, volante, punho das mudanças ou painel das portas, por exemplo), mas também no tablier ou até mesmo na cobertura interior dos espaços destinados à arrumação de pequenos objectos.

É sobretudo uma questão de gosto e de vontade. Quem desejar pode até ver as colunas de som nas portas iluminadas, inclusive ao ritmo da música que esteja a tocar no sistema de som. Mas os que apreciam maior descrição podem sempre optar por um estilo mais sóbrio e menos espampanante.

HABITABILIDADE boa nos lugares dianteiros, mediana nos traseiros, sobretudo ao nível das pernas. A maior vantagem está na altura interior que lhe permite colocar este banco numa posição bastante confortável. A mala, como disse, surpreende pela pouca capacidade, abaixo dos 300 litros. Sob o piso existe um outro compartimento impermeável – carácter prático oblige – e sob este um pneu fino meramente de emergência.

A mala contêm diversas possibilidades de fixação da carga mas o banco traseiro apenas rebate assimetricamente os encostos e não circula longitudinalmente sobre calhas.

A ALMA do Soul é, afinal, o que se encontra menos à vista: o motor. Este 1.6 diesel que tão boa conta de si dá em diversos modelos do grupo Hyundai/Kia é não apenas bastante económico (e aqui surpreende ainda mais porque a forma da carroçaria não o favorece), como demonstra uma disponibilidade surpreendente na grande maioria das situações.

Em estrada chega mesmo a sentir-se a falta de uma sexta velocidade.

Com um coeficiente aerodinâmico que não o favorece - e isso nota nos ruídos provocados pelo vento na carroçaria -, o Soul tem ainda necessidade, devido à altura do conjunto, de apresentar uma suspensão mais rija que o prejudica ao nível do conforto.

É verdade que o resultado dinâmico satisfaz e bastante. Graças também ao controlo de estabilidade presente no equipamento de série, não apenas em estrada e em velocidade como a curvar, apresenta sempre um comportamento seguro sem grandes adornos de carroçaria.

A ALTURA favorece-o na transposição de alguns obstáculos e permite-lhe uma condução muito boa em cidade. A visibilidade é excelente em todos os sentidos, até porque o Soul é compacto nos seus pouco mais de quatro metros. Como auxiliares apresenta uma câmara traseira cujo monitor se encontra no espelho retrovisor monocromático ou sensores de parqueamento, ambos presentes apenas no nível de equipamento mais elevado. Contudo a utilidade da câmara acaba por ser algo limitada.

Apostando na juventude e na importância de um bom sistema de som, este crossover coreano apresenta entradas para fontes externas de som - i-pod, por exemplo ou ainda uma ficha USB – e está preparado para receber um acréscimo deste equipamento, seja um amplificador ou subwoofer na zona da mala.

PREÇO, desde 20 000 euros

MOTOR, 1582 cc, 128 cv às 4000 rpm, 16 V., 260 Nm entre as 1900 e as 2750 rpm, Injecção Directa common rail com turbo de geometria variável (VGT)

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