Para a equipa chinesa, o piloto português Carlos Sousa obteve o melhor resultado de sempre numa prova internacional e logo numa competição tão dura e exigente quanto é o Dakar (ver
AQUI). Em entrevista dada ao Diário Económico (ver
AQUI), Carlos Sousa espera voos mais altos da Great Wall e afirma que o construtor tens os "meios, mercado e penetração na América para um projecto maior, comigo como piloto ou nem por isso". Daí que pretenda "que haja mais ambição para abordar nova participação na prova", num "plano de três a cinco anos que permita lutar pelo pódio". "Melhor era impossível com as condições à disposição. Para a própria marca os resultados ficaram acima das expectativas e não estavam preparados para comunicar algo deste género. Este resultado encheu mais as medidas à marca do que a mim", afirmou Carlos Sousa nessa mesma entrevista concedida ao jornal português.
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O piloto português já conheceu o melhor e o pior do Dakar. Depois do grave acidente ocorrido em 2000, quando esta mítica prova era disputada ainda em África, Carlos Sousa tem obtido, regularmente, classificações entre os sete primeiros. Ausente no ano passado, regressou à última hora para defender as cores da equipa chinesa Great Wall. Até então os carros do construtor nunca tinham obtido resultados relevantes (22.º lugar no Dakar 2011). Agora, graças à experiência e regularidade do português, levam para casa um brilhante sétimo lugar, arrancado entre equipas de fábrica com bastante mais palmarés na competição.
Por entre rumores de que o carro tripulado por Carlos Sousa não seria mais do que a cópia de um X-raid BMW X3CC, a realidade é que o piloto de Almada deu à equipa chinesa muitos motivos para celebrar.
Se olharmos para a classificação geral, o seu companheiro de equipa quedou-se por um mais modesto 20.º lugar e só por 3 vezes conseguiu terminar etapas entre os vinte primeiros.
Ao contrário, Carlos Sousa esteve por 11 vezes entre os 10 mais rápidos do dia, nas 14 classificativas do Dakar deste ano. A melhor posição foi obtida no penúltimo dia, quando conseguiu ser o quarto mais rápido da etapa.
A sétima posição alcançada ficou somente a 25 minutos do concorrente classificado em sexto, pouco tempo para uma prova com tão longa duração.
A Great Wall é um dos fabricantes chineses de automóveis mais bem-sucedidos no mercado ocidental e o maior construtor privado. (LER MAIS
AQUI). Esta é a primeira vez que um piloto não chinês corre para a equipa e o SUV Haval, tripulado por Carlos Sousa neste Dakar, é apenas um de mais de uma dezena de modelos que o construtor exporta para alguns mercados do Velho Continente e da América do Sul. A maioria dos quais baseados em modelos de sucesso de vários fabricantes japoneses. (
LINK para a página oficial do construtor)
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