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Cockpit Automóvel - Conteúdos Auto


Quarta-feira, 30.07.14

ANÁLISE: Conheça os melhores carros segundo o estudo americano de qualidade J.D. Power 2014

- Os dois estudos foram realizados pela prestigiada JD Power, uma consultora americana de pesquisa e análise da satisfação do cliente, qualidade do produto e comportamento do comprador
- O estudo de qualidade inicial da J.D.Power (IQS) analisa os problemas relatados pelos proprietários nos primeiros 90 dias de compra do veículo. O último estudo foi divulgado em Junho de 2014
- O estudo de confiança (VDS) realizado anualmente analisa os problemas registados nos últimos 12 meses pelos proprietários de veículos com três anos. Inclui a pesquisa de 202 potenciais problemas em todas as áreas do veículo
- De ambos os estudos, a empresa conclui que a introdução de novas e mais sofisticadas tecnologias foram a fonte geradora do aumento de problemas face a estudos anteriores
- O estudo alerta também que a necessidade de redução de combustível não deve comprometer a qualidade
- Por segmento, conheça quais os modelos melhor classificados que também estão à venda na Europa (LER MAIS)

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Domingo, 26.01.14

Grupo Salvador Caetano alarga presença em África

O grupo automóvel português, através da Salvador Caetano Africa, ganhou a representação e venda de modelos Renault em 7 países africanos com população total de cerca de 200 milhões de habitantes. Serão criados dois pólos de distribuição. Um deles ficará sediado em Moçambique, sendo responsável por desenvolver a marca nesse país, assim como na Zâmbia, Zimbabwe e Malawi. O segundo pólo terá a base no Quénia e, para além desse mercado, será também responsável pela implementação da Renault na Tanzânia e no Uganda.
"É nossa intenção iniciar vendas em Moçambique e no Quénia em Maio do próximo ano e na Zâmbia, Zimbabwe, e Tanzânia um mês mais tarde, ou seja, em Junho de 2014. A nossa presença no mercado do Malawi e Uganda terá lugar apenas em Janeiro de 2015." - refere Miguel Ramos, Administrador do Grupo Salvador Caetano. (LER MAIS)

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Terça-feira, 14.06.11

ENSAIO: Ford Mondeo 2.0TDCi Titanium X SW

O Mondeo foi o primeiro automóvel global produzido pela Ford durante a primeira metade da década de 90. Significa isso ter sido concebido para a comercialização em diversos mercados, logo com o objectivo de ser capaz de satisfazer exigências e gostos de um leque bastante variado de consumidores. Este modelo é uma evolução natural do anterior. Se em termos mecânicos mantém a mesma base, quer o interior, quer os motores, registaram significativos melhoramentos.

Nos anos mais recentes a Ford fez uma importante evolução na qualidade dos seus produtos. E isso está bem presente no actual Mondeo. Desde 1993 que esta viatura assumidamente familiar tem vindo a ganhar músculo e crescido em carácter e qualidade, ao ponto de, actualmente, levar vantagem sobre alguns dos líderes tradicionais da sua classe.
Quando se penetra no seu interior tem-se uma noção bem real dessa qualidade. A solidez dos materiais e da construção são uma evidência que rapidamente capta o olhar e outros sentidos, revelando-se ainda nos pequenos detalhes e em equipamento que rapidamente fazem esquecer que se trata de um automóvel produzido por de um construtor dito “generalista”.


Classe e estilo


Na verdade, hoje já não é assim tão grande essa diferença entre fabricantes. Para mais no segmento a que o Mondeo pertence. Porque se trata de um automóvel capaz de satisfazer plenamente em imagem e em classe, aqueles que procuram um carro que desempenhe as funções de uma viatura executiva e proporcione ainda tudo o que se deseja num mais familiar.
Para começar, o Mondeo oferece espaço e conforto. Diria mesmo bastante de ambos. Apesar das cotas de habitabilidade não terem variado face à versão anterior, na actual, a Ford apostou ainda mais na qualidade dos materiais, fez crescer a área de revestimentos mais suaves, e melhorou a funcionalidade de alguns comandos. Introduziu ainda bastante equipamento novo, quer de segurança quer de conforto, de modo a actualizar e satisfazer as exigências actuais do segmento.


Auxílio à condução


Entre esse equipamento estão alguns dispositivos capazes de contribuir para uma condução mais segura, como o sistema de aviso de saída de estrada pela transposição involuntária de uma linha da estrada, contínua ou tracejada, com emissão de aviso sonoro e vibração do volante. Ou ainda a detecção de objectos no chamado “ângulo morto” dos retrovisores, alertando através de uma luz que se acende nos respectivos espelhos exteriores. Isto faz parte do “pack driver” que encarece o preço em 750 euros, sendo importante referir que, ao contrário do que acontece por exemplo na Volvo, em que a luzes de alerta estão no interior, as do Mondeo, situadas no exterior, tornam-se menos visíveis sob chuva ou sol mais intensos.
Para melhorar o conforto, mas também para diminuir a possibilidade de distracção durante a condução à procura de determinados comandos, existe um sistema de reconhecimento, controlo e activação de alguns deles através da voz.
Novidade é também o funcionamento automático dos máximos, que se acendem para melhorar a visibilidade do condutor, mas que, perante a aproximação de outro veículo, retornam às luzes médias para evitar o encadeamento dos condutores que circulam em sentido oposto.
Contudo, o mais interessante e até mais útil deles todos, é bem capaz de ser um sistema de aviso que monotoriza de modo continuo o nível de vigilância do condutor, a partir da direcção e do comportamento do veículo. Quando o sistema calcula que a atenção do condutor está abaixo de um determinado nível, exibe a mensagem “take a break” (fazer uma pausa) no painel de instrumentos. Caso detecte uma perda de atenção súbita, como um afastamento da faixa de rodagem, é activado um alarme sonoro e alertas visuais para avisar o condutor.
Parte destas informações são transmitidas através de um painel situado no quadro dos instrumentos, que pode ainda servir para outras funções. Um painel maior, na consola central, fornece informações dos sistemas de som, navegação e ainda as imagens da câmara de estacionamento traseiro.


Espaço e conforto


Efectivamente, em termos de habitabilidade, este Ford continua a impor as melhores quotas de habitabilidade da sua classe. Proporciona espaço de sobra no banco traseiro, apesar da sua estrutura mostrar-se mais confortável para dois ocupantes.
A compleição dos bancos dianteiros, pelo menos na versão ensaiada, com estofos em couro e ajuste em altura (nível Titanium), parece capaz de propiciar maior apoio lateral, revelando-se confortáveis após muitos quilómetros de viagem.
Isto apesar da suspensão parecer ter ganho maior rigidez, privilegiando o comportamento do conjunto. Que efectivamente é bom, apesar das dimensões não ajudarem muito à capacidade de manobra do Mondeo SW.
A capacidade de mala, cuja habitabilidade ronda os 550 litros em qualquer das carroçarias, é obtida à custa da não existência de pneu suplente, gerando um espaço extra, com alguns centímetros de altura, sob o piso. Na versão carrinha, o acesso é facilitado pela altura da plataforma de carga. O rebatimento dos bancos traseiros proporciona um piso de carga praticamente plano.


Motores renovados


A renovação de motores aconteceu essencialmente pela necessidade do cumprimento de novas normas ambientais. Isso trouxe como benefício uma melhor eficiência com reflexos nos consumos e emissões poluentes (segundo a Ford em cerca de 20 por cento), sem prejuízo dos valores de potência e binário.
No que toca à condução do modelo que coube para ensaio, uma belíssima versão carrinha dotada da unidade de 2,0 litros com uns significativos 163 cv, importa referir que o acréscimo de 23 cv, face à versão “normal” de 140, é conseguido graças a um conjunto de alterações no turbo, no sistema de injecção de combustível e na electrónica, sendo útil para situações pontuais de aceleração (convincente), ou em recuperações após ultrapassagens.
Muito mais interessante é gabar o excelente desempenho da caixa automática de 6 velocidades (PowerShift) que acompanhava esta versão, decisiva para o grande prazer que a condução do Mondeo é capaz de proporcionar. Menos bem ficam os consumos, já que a média do ensaio ficou claramente acima dos oito litros.



Dados mais importantes
Preço da versão ensaiada43 860 euros
Motor
1997 cc, 4 cil., 16 V, 163 cv às 4000rpm, 340 Nm entre as 2000 e as 3250 rpm, common rail, turbo de geometria variável, intercooler
Prestações
210 km/h, 9,8 seg. (0/100 km/h)
Consumos (médio/estrada/cidade)
5,6 / 4,7 / 7,2 litros
Emissões Poluentes (CO2)149 gr/km

Outros modelos Ford recentemente ensaiados:

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Segunda-feira, 06.12.10

Ford Focus 1.6 Duratorq TDCi ECOnetic



É a economia!



O programa de incentivo ao abate de veículos antigos só vigora até ao final deste ano. Em 2011, o desconto na compra de um carro novo só para carros com emissões zero, logo de funcionamento inteiramente eléctrico. A pensar no cenário actual (emissões poluentes até 130 gr/km), surgiram muitas versões mais económicas e menos poluentes. É que além deste incentivo, há que acrescentar outros benefícios fiscais, quer no acto da compra, quer no que respeita ao Imposto Anual de Circulação.

Com esta versão do familiar Focus, a Ford enveredou por um caminho que, em rigor, não apresenta novidades significativas: acrescentou o sistema "Stop & Go" aquela que já era a motorização mais económica — 1.6 a gasóleo, resultado da parceria com os franceses do grupo PSA —, baixou a resistência aerodinâmica da carroçaria, reduziu o atrito de rolamento — nomeadamente com pneus Michelin Energy Saver, mas igualmente com algumas alterações mecânicas —, optimizou o sistema de alimentação de combustível e alongou as relações da caixa de cinco velocidades.
 Como resultado de tudo isto, as carroçarias de cinco portas e station wagon com 109 cv obtiveram homologação de emissões de 99 gr/km, para um consumo médio de 3,8 litros. Mas a gama Econetic (igualmente disponível noutros modelos do fabricante) oferece no Focus a possibilidade de optar por variantes do mesmo motor com 90 ou até mesmo 109 cv sem o sistema de "pára-arranca", mesmo assim com emissões poluentes contidas: 104 gr/km e consumo médio ligeiramente superior: 4,0 litros, face aos 4,4 l médios e 115 gr/km das versões ditas "normais".



Equilibrado na função

Em bom rigor, o Focus de cinco portas não tem uma carroçaria que se destaque pela beleza, apesar de que uma avaliação desta natureza contém sempre um carácter muito particular e subjectivo. Quanto a mim, já não acontece o mesmo com a versão carrinha, e também é verdade que não se pode afirmar taxativamente o contrário. O que lhe dá pelo menos a garantia de alguma intemporalidade das linhas e a sempre desejada capacidade de conseguir agradar a "gregos e a troianos".
E esta é uma certeza que se reforça quando se avaliam as restantes variáveis do carro, nomeadamente a habitabilidade e o seu desempenho dinâmico.
Há sobretudo que contar com um modelo que se apresenta basicamente equilibrado, apesar da actual geração remontar a 2008. Se presentemente tem a habitabilidade reforçada face à anterior (2004), o interior continua a não ser o mais amplo da categoria, embora mereça realçar a capacidade da mala: quase 400 litros.
O painel de bordo é bonito e agradável, suficientemente funcional e com boa leitura dos diversos instrumentos. Oferece as soluções habituais para o depósito de pequenos objectos, mas não apreciei a capacidade de insonorização, e a qualidade aparente dos revestimentos merece uma revisão para conseguir acompanhar as tendências actuais deste competitivo segmento.


Conduzir a poupar

A actual versão "Econetic" surgiu este ano e será certamente uma das últimas da actual geração Focus, que dará lugar a uma nova no decorrer do próximo ano, dotada de motores ainda mais económicos e com uma das versões de motorização inteiramente eléctrica.
Nesta cabe ao condutor colaborar, se assim o entender, acompanhando a indicação visual no quadro de instrumentos que aconselha à troca de marcha. Pode ir acompanhando o desenrolar dos seus esforços de poupança através do computador de bordo, e se isso não fizer parte das suas preocupações, pode desligar o sistema "Stop & Go". Apesar de que a rapidez do seu funcionamento não tolhe o andamento, até mesmo em situações caóticas de trânsito urbano denso.
O condutor posiciona-se bem e de forma confortável. Mas em matéria de condução, a flexibilidade da suspensão pode levá-lo a conter-se em curva porque, com claras intenções de poupança, tanto a afinação da suspensão como os pneus que equipam esta versão, não convidam a grandes rasgos de condução.
Sendo um carro cuja direcção oferece grande tacto e não parece capaz de imprevistos ou sobressaltos, o Focus Econetic agrada e cumpre cabalmente a sua função num andamente tranquilo e descontraído, bem ao jeito familiar. Ainda assim, a falta de emoção do seu comportamento em curva, é largamente compensada pelo desempenho deste motor, bastante elástico e efectivamente económico. A média do ensaio não foi tão boa quanto a anunciada, situando-se nos cinco litros com predominância de andamento na cidade.
E por falar em combustível, os mais distraídos não correm o risco de se enganarem na altura de abastecer. O Focus tem um dispositivo que impede a entrada da mangueira errada no respectivo depósito.

PREÇO, cerca de 26 000 euros MOTOR, 1560 cc, 109 cv às 4000 rpm, 16 V, 240 Nm às 1750 rpm, turbodiesel de geometria variável, intercooler, common-rail CONSUMOS, 4,5/3,4/3,8 l (cidade/estrada/misto) EMISSÕES POLUENTES, 99 g/km de CO2

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