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Cockpit Automóvel - Conteúdos Auto


Segunda-feira, 28.02.11

APRESENTAÇÃO: Novo Honda Jazz Híbrido (MY 2011)

A Honda torna-se pioneira ao apresentar o novo Jazz Híbrido, o primeiro carro do segmento dos utilitários com este género de mecânica. Tal como Insight, esta versão do Jazz recorre ao propulsor de 1.3 litros combinado com uma transmissão de variação contínua e a um motor eléctrico colocado entre ambos.


Em condições muito particulares (e difíceis...) de baixa e média velocidade chega mesmo a poder deslocar-se apenas no modo eléctrico. Esta versão em particular distingue-se não apenas por consumos baixos ou emissões reduzidas, mas também por alguns pormenores estéticos cromados, na grelha e no portão traseiro.
Existe um botão "eco" que acciona uma série de funções: desliga o motor automaticamente quando a viatura se imobiliza, interrompendo também o funcionamento do ar condicionado, além de evitar também acelerações bruscas e mais gastadoras de combustível.
Nos poucos quilómetros em que tive oportunidade de o experimentar, o Jazz Híbrido passou a ideia de ser um conjunto mais consistente do que a versão 1.2 que recentemente ensaiei. Além de uma condução mais agradável, parece também ser capaz de reacções mais seguras e equilibradas. E é realmente uma opção interessante numa marca que ainda não dispõe de uma pequena unidade a gasóleo, importante para alguns mercados europeus. Facilmente se obtêm médias abaixo dos cinco litros.
Ao contrário do que sucede no Insight, o habitual ruído de funcionamento da caixa de velocidades de variação contínua, a única disponível, está mais disfarçado.
A introdução de baterias não condicionou o espaço interior, nomeadamente na zona da mala onde estas se encontram alojadas. Com kit de reparação anti-furo o piso permanece plano; com pneu de reserva este eleva-se ligeiramente.O comprador poderá optar entre uma ou outra solução, sem acréscimo de preço final.
Em traços gerais não houve alterações significativas em termos de design ou funcionalidade interior. Apenas o Jazz Híbrido difere claramente na iluminação e nas indicações digitais do sistema de carga e de poupança.
Aproveitando este lançamento, a marca japonesa introduziu também pequenas alterações em toda a gama. A mais importante é contudo um reposicionamento do preço de entrada do modelo 1.2, agora disponível a partir de pouco mais de 15 mil euros. Já a versão híbrida tem preços de 19250 ou 20850 euros, consoante o nível de equipamento.



ALGUMAS CARACTERISTICAS TÉCNICAS DA VERSÃO HíBRIDA

Motor i-VTEC SOHC + IMA


Cilindrada 1339 cc
Potência máxima 88 cv / 5800 rpm
Binário máximo 121 Nm / 4500 rpm
Sistema de alimentação Injecção electrónica multi-pontoPGM-FI
Combustível Gasolina sem chumbo 95


Motor eléctrico / Gerador
Voltagem 100,8 V
Potência máxima 14 cv / 1500 rpm
Binário máximo 78 Nm / 1000 rpm


Armazenamento da energia eléctrica
Tipo de bateria Hidreto metálico de níquel (Ni-MH)
Voltagem 100,8 V
Capacidade 5,75 Ah


Desempenho conjunto dos motores
Potência máxima 98 cv / 5800 rpm
Binário máximo 167 Nm / 1000 rpm


Prestações
Velocidade máxima 175 km/h
Aceleração (0-100km/h) 12,2 seg.


Consumos e emissões
Urbano 4,6 l.
Extra Urbano 4,4 l.
Combinado 4,5 l.
CO2 104 g/km

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Segunda-feira, 30.08.10

Honda Insight 1.3 SOHC i-VTEC



Salvar o Planeta


É preciso encarar este carro de forma divertida e despretensiosa, consciente da sua importância não apenas na conservação do nosso Planeta mas também da nossa conta bancária. Em tempos de crise…



Não é propriamente um carro atraente, embora, em abono da verdade, também não se possa dizer que não seja bonito. Mas isso pouco interessa. Está bem construído, é tecnologicamente evoluído e gasta pouco. E tem um bom preço.
Logo à partida há dois factores importantes que atraem: é um familiar económico de uma grande marca e custa pouco mais de 20 mil euros. O que o torna duplamente poupado. Mais: para além de consumir pouco, ainda ensina a gastar menos.
Para tudo isto ser possível é evidente que tem que ser tecnologicamente evoluído, dispor de equipamento avançado, recorrer a muita electrónica e, na sua concepção, ter sido dada bastante importância a factores como o peso ou a fluidez aerodinâmica.
A todas estas razões se deve a imagem futurista e o ar de “concept-car” do Insight. Há quem não goste e há, felizmente, cada vez mais gente que não se importa e até acha simpatiza com as linhas.



Para o funcionamento do motor eléctrico são necessárias baterias. Não sendo necessariamente pesadas e volumosas, ao alojarem-se na zona da mala, obrigam o plano do piso a elevar-se. Mesmo assim, esta apresenta uma capacidade pouco superior a 400 litros.
No interior, a ausência de materiais suaves é largamente compensada pelo rigor dos acabamentos. O tablier é prático, bem aproveitado e com pequenos espaços. Embora algo diferente na disposição, basta um olhar rápido pelos comandos para que estes se revelem intuitivos.
As cinco portas garantem bom acesso ao habitáculo e os bancos dianteiros proporcionam o necessário conforto ao assegurarem um excelente apoio do corpo. O espaço traseiro é normal, um pouco condicionado em altura devido à forma da carroçaria e o banco mostra-se menos confortável na posição central.


A suspensão perdoa alguns excessos de condução, mas convém não abusar. É um tanto ou quanto macia, tanto quanto se deseja que seja a condução deste carro, feito para deslizar bem e conduzir-se suavemente olhando para os consumos.
De certa forma, a sua condução pode ser encarada como um jogo: o de coleccionar “plantinhas”. Quantas mais existirem, mais poupada está a ser a condução. E o prémio para o melhor “jardineiro”, está bem de se ver, é precisar de ir menos vezes à bomba para abastecer
Para ajudar, o condutor dispõe de informações sobre os consumos médios ou instantâneos e indicações da eficiência da condução: a luz verde no velocímetro indica poupança, a sua evolução para azul até um azul bem carregado, menos economia. Há ainda indicadores do modo como a energia está a ser utilizada ou do modo como a viatura está a ser impulsionada — só o motor a gasolina, os dois em simultâneo para aumentar a força ou só o eléctrico —, se está a carregar as baterias em desaceleração, por exemplo.
E as "plantinhas" lá vão nascendo e florindo em concordância, ensinando e incentivando à poupança.


Em termos práticos, feitas as contas, este Honda não é mais económico para a carteira do que alguns familiares com pequenos motores a gasóleo. Só que estes, à partida, custam mais, poluem mais e tendem a ser mais ruidosos.
Há também que ter em conta o preço, independentemente de ser silencioso ou de consumir pouco. Este carro é construído por um construtor reputado e, como híbrido, é a proposta mais barata que existe no mercado nacional. Pelo menos até à chegada, em breve, do Honda Jazz Hybrid. Claro que grande parte do preço concorrencial se deve aos benefícios fiscais, que também incluem, “à posteriori”, bonificações no Imposto de Circulação.
Um familiar da Honda com caixa de velocidades automática? Para quem não gosta deste modo de transmissão, fica um conselho: experimentem! Talvez, com surpresa, descubram o quanto é fácil acomodarmo-nos à "preguiça" e ao conforto do seu uso.

PREÇO, desde 21000 euros MOTOR, 1339 cc, 88 (14) cv às 5800 rpm, 121 (78) Nm às 4500 rpm, 16 válvulas CONSUMOS, 4,6/4,2/4,4 l (extra-urbano/combinado/urbano) EMISSÕES CO2, 101 a 105 g/km (entre parênteses valores do motor eléctrico)

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