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Produção de conteúdos dirigidos ao grande público. Tem como actividade principal a realização de ensaios a veículos de diferentes marcas e a divulgação de notícias sobre novos modelos ou versões.
Uma aposta convincente
O ESPAÇO interior é realmente um dos seus pontos fortes, beneficiando da elevada distância entre eixos e de portas traseiras amplas e com boa abertura. O banco traseiro suporta desafogadamente 2 adultos (ou mesmo 3 de estatura mediana sem grandes constrangimentos), com espaço suficiente para a colocação dos joelhos. Este assento é fixo pelo que não varia a capacidade da mala que aloja um pneu temporário.
A posição de condução é favorável até mesmo no que respeita à visibilidade traseira. Mas é em conforto que mais se destaca, graças aos bancos dianteiros que suportam correctamente o corpo, enquanto a regulação do volante, em altura e profundidade, contribui para uma postura mais descontraída.
NO QUE TOCA ao comportamento, já não consigo ter uma opinião tão favorável. O i20 tem de facto como grande trunfo, na versão agora ensaiada, um excelente motor: económico, pouco ruidoso e despachado na maioria das situações, dotado de uma caixa de 5 velocidades que contribui para a forma descomplexada da sua condução.
O comportamento até nem desilude; demasiado previsível tende a tornar-se completamente desapaixonante. O que não é mau, por exemplo do ponto de vista da segurança, outra das apostas fortes do construtor coreano. Mas para quem gosta de «sentir» a condução, este carro – ou esta versão para sermos mais justos, uma vez que é a mais fraca em termos de potência – não se mostra capaz de transmitir grandes emoções.
ESTA É UMA SENSAÇÃO gerada em parte porque o Hyundai i20 apresenta um interior e uma posição de condução que prometem mais. Esperemos então pelas versões mais musculadas.
A verdade é que este novo motor da série Kappa até nem se comporta nada mal. Expedito a acelerar, também não esconde limitações com a lotação completa ou perante inclinações mais longas e acentuadas. Mas em estrada e sem grande esforço, atinge e mantêm facilmente velocidades proibitivas, ajudado pela notável estabilidade em recta demonstrada por este utilitário coreano.
Sendo à vista um produto sedutor, o Hyundai i20 parece à partida capaz de cumprir o seu papel e de se mostrar um sucessor condigno do Getz. Como pontos fortes, uma estética muito bem conseguida e capaz de gerar consensos – inclusive ao nível do interior que pode receber mais equipamento e mais moderno por exemplo ao nível aúdio –, preocupações acrescidas com a segurança e um comportamento dinâmico responsável em que o que mais se destaca é o desempenho honesto do motor, económico e pouco poluente.
PREÇO, desde 12 650 euros MOTOR, 1248 cc, 78 cv às 6000 rpm, 119 Nm às 4000 rpm CONSUMOS, 6,4/4,5/5,2 l (cidade/estrada/misto) EMISSÕES CO2, 124 g/km (combinado)
Uma aposta convincente
O ESPAÇO interior é realmente um dos seus pontos fortes, beneficiando da elevada distância entre eixos e de portas traseiras amplas e com boa abertura. O banco traseiro suporta desafogadamente 2 adultos (ou mesmo 3 de estatura mediana sem grandes constrangimentos), com espaço suficiente para a colocação dos joelhos. Este assento é fixo pelo que não varia a capacidade da mala que aloja um pneu temporário.
A posição de condução é favorável até mesmo no que respeita à visibilidade traseira. Mas é em conforto que mais se destaca, graças aos bancos dianteiros que suportam correctamente o corpo, enquanto a regulação do volante, em altura e profundidade, contribui para uma postura mais descontraída.
NO QUE TOCA ao comportamento, já não consigo ter uma opinião tão favorável. O i20 tem de facto como grande trunfo, na versão agora ensaiada, um excelente motor: económico, pouco ruidoso e despachado na maioria das situações, dotado de uma caixa de 5 velocidades que contribui para a forma descomplexada da sua condução.
O comportamento até nem desilude; demasiado previsível tende a tornar-se completamente desapaixonante. O que não é mau, por exemplo do ponto de vista da segurança, outra das apostas fortes do construtor coreano. Mas para quem gosta de «sentir» a condução, este carro – ou esta versão para sermos mais justos, uma vez que é a mais fraca em termos de potência – não se mostra capaz de transmitir grandes emoções.
ESTA É UMA SENSAÇÃO gerada em parte porque o Hyundai i20 apresenta um interior e uma posição de condução que prometem mais. Esperemos então pelas versões mais musculadas.
A verdade é que este novo motor da série Kappa até nem se comporta nada mal. Expedito a acelerar, também não esconde limitações com a lotação completa ou perante inclinações mais longas e acentuadas. Mas em estrada e sem grande esforço, atinge e mantêm facilmente velocidades proibitivas, ajudado pela notável estabilidade em recta demonstrada por este utilitário coreano.
Sendo à vista um produto sedutor, o Hyundai i20 parece à partida capaz de cumprir o seu papel e de se mostrar um sucessor condigno do Getz. Como pontos fortes, uma estética muito bem conseguida e capaz de gerar consensos – inclusive ao nível do interior que pode receber mais equipamento e mais moderno por exemplo ao nível aúdio –, preocupações acrescidas com a segurança e um comportamento dinâmico responsável em que o que mais se destaca é o desempenho honesto do motor, económico e pouco poluente.
PREÇO, desde 12 650 euros MOTOR, 1248 cc, 78 cv às 6000 rpm, 119 Nm às 4000 rpm CONSUMOS, 6,4/4,5/5,2 l (cidade/estrada/misto) EMISSÕES CO2, 124 g/km (combinado)