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Cockpit Automóvel - Conteúdos Auto


Segunda-feira, 02.03.15

APRESENTAÇÃO: Hyundai i20 (MY 2015)

- A aposta mais forte da marca no segmento B desde o Getz

- Dois motores a gasolina, dois a gasóleo. No final de 2015 deverá receber 1.0 Turbo com mais de 100 cv

- Mais longo, mais baixo e mais largo do que o modelo anterior

- Desenhado, concebido e fabricado na Europa (LER MAIS)

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Segunda-feira, 04.05.09

Hyundai i20 1.2

Uma aposta convincente


NA LINHA de renovação da gama que a Hyundai tem vindo a realizar, o i20 surge com a grande responsabilidade de substituir aquele que (é)foi, quanto a mim, um dos modelos mais robustos e fiáveis do seu segmento, o Getz. Sei de um destes utilitários que só conheceu a oficina para fazer revisão aos quatro anos – e porque teve que ir à inspecção… – só necessitando dos materiais habituais de desgaste para «ganhar» a vinheta verde. Ao longo desse período foram apenas controlados os níveis de refrigeração e lubrificantes, a pressão dos pneus e pouco mais.
Isso diz bem da robustez e fiabilidade do Getz e eleva as expectativas perante este novíssimo i20. Certamente explica também porque é que um estudo independente, levado a cabo por uma respeitada empresa inglesa especialista em cotações automóveis, concluiu que o seu valor residual se situará entre os melhores do seu segmento: na generalidade das versões, acima de 60 por cento do valor inicial de compra após 3 anos e 60 mil quilómetros, colocando o i20 à frente de modelos de marcas com presença bastante forte num segmento tão competitivo.
Ou até mesmo a confiança do construtor, que oferece 5 anos de garantia sem limite de quilómetros.


FEITO O ENTROITO, vamos às apresentações. O Hyundai i20 foi concebido especificamente para o mercado europeu embora a sua produção ocorra fora do Velho Continente. A meia dúzia de centímetros dos quatro metros, face ao antecessor Getz ganhou mais volume exterior, reflectindo isso claramente no crescimento das cotas interiores.
Essa é provavelmente uma das razões porque o i20 consegue ter um habitáculo mais adulto e com linhas mais volumosas do que habitualmente nos deparamos entre os utilitários. É certo que o plástico domina os revestimentos interiores e, salvo os bancos, volante e punho das mudanças, não existem materiais mais suaves. Mas de uma forma geral os acabamentos são de bom nível e não se pressentem ruídos parasitas quando se transita em piso irregular.
O que importa reter é a atenção aos detalhes. O i20 é extremamente funcional na oferta de pequenos espaços, na ergonomia dos comandos, na leitura dos instrumentos e até na mala, cujo volume de quase 300 litros alinha com a média, existem pegas laterais para suportar sacos por exemplo e fixações para ajustar uma rede de retenção em várias posições.


O ESPAÇO interior é realmente um dos seus pontos fortes, beneficiando da elevada distância entre eixos e de portas traseiras amplas e com boa abertura. O banco traseiro suporta desafogadamente 2 adultos (ou mesmo 3 de estatura mediana sem grandes constrangimentos), com espaço suficiente para a colocação dos joelhos. Este assento é fixo pelo que não varia a capacidade da mala que aloja um pneu temporário.
A posição de condução é favorável até mesmo no que respeita à visibilidade traseira. Mas é em conforto que mais se destaca, graças aos bancos dianteiros que suportam correctamente o corpo, enquanto a regulação do volante, em altura e profundidade, contribui para uma postura mais descontraída.

NO QUE TOCA ao comportamento, já não consigo ter uma opinião tão favorável. O i20 tem de facto como grande trunfo, na versão agora ensaiada, um excelente motor: económico, pouco ruidoso e despachado na maioria das situações, dotado de uma caixa de 5 velocidades que contribui para a forma descomplexada da sua condução.
O comportamento até nem desilude; demasiado previsível tende a tornar-se completamente desapaixonante. O que não é mau, por exemplo do ponto de vista da segurança, outra das apostas fortes do construtor coreano. Mas para quem gosta de «sentir» a condução, este carro – ou esta versão para sermos mais justos, uma vez que é a mais fraca em termos de potência – não se mostra capaz de transmitir grandes emoções.



ESTA É UMA SENSAÇÃO gerada em parte porque o Hyundai i20 apresenta um interior e uma posição de condução que prometem mais. Esperemos então pelas versões mais musculadas.
A verdade é que este novo motor da série Kappa até nem se comporta nada mal. Expedito a acelerar, também não esconde limitações com a lotação completa ou perante inclinações mais longas e acentuadas. Mas em estrada e sem grande esforço, atinge e mantêm facilmente velocidades proibitivas, ajudado pela notável estabilidade em recta demonstrada por este utilitário coreano.
Sendo à vista um produto sedutor, o Hyundai i20 parece à partida capaz de cumprir o seu papel e de se mostrar um sucessor condigno do Getz. Como pontos fortes, uma estética muito bem conseguida e capaz de gerar consensos – inclusive ao nível do interior que pode receber mais equipamento e mais moderno por exemplo ao nível aúdio –, preocupações acrescidas com a segurança e um comportamento dinâmico responsável em que o que mais se destaca é o desempenho honesto do motor, económico e pouco poluente.


PREÇO, desde 12 650 euros MOTOR, 1248 cc, 78 cv às 6000 rpm, 119 Nm às 4000 rpm CONSUMOS, 6,4/4,5/5,2 l (cidade/estrada/misto) EMISSÕES CO2, 124 g/km (combinado)

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Segunda-feira, 04.05.09

Hyundai i20 1.2

Uma aposta convincente


NA LINHA de renovação da gama que a Hyundai tem vindo a realizar, o i20 surge com a grande responsabilidade de substituir aquele que (é)foi, quanto a mim, um dos modelos mais robustos e fiáveis do seu segmento, o Getz. Sei de um destes utilitários que só conheceu a oficina para fazer revisão aos quatro anos – e porque teve que ir à inspecção… – só necessitando dos materiais habituais de desgaste para «ganhar» a vinheta verde. Ao longo desse período foram apenas controlados os níveis de refrigeração e lubrificantes, a pressão dos pneus e pouco mais.
Isso diz bem da robustez e fiabilidade do Getz e eleva as expectativas perante este novíssimo i20. Certamente explica também porque é que um estudo independente, levado a cabo por uma respeitada empresa inglesa especialista em cotações automóveis, concluiu que o seu valor residual se situará entre os melhores do seu segmento: na generalidade das versões, acima de 60 por cento do valor inicial de compra após 3 anos e 60 mil quilómetros, colocando o i20 à frente de modelos de marcas com presença bastante forte num segmento tão competitivo.
Ou até mesmo a confiança do construtor, que oferece 5 anos de garantia sem limite de quilómetros.


FEITO O ENTROITO, vamos às apresentações. O Hyundai i20 foi concebido especificamente para o mercado europeu embora a sua produção ocorra fora do Velho Continente. A meia dúzia de centímetros dos quatro metros, face ao antecessor Getz ganhou mais volume exterior, reflectindo isso claramente no crescimento das cotas interiores.
Essa é provavelmente uma das razões porque o i20 consegue ter um habitáculo mais adulto e com linhas mais volumosas do que habitualmente nos deparamos entre os utilitários. É certo que o plástico domina os revestimentos interiores e, salvo os bancos, volante e punho das mudanças, não existem materiais mais suaves. Mas de uma forma geral os acabamentos são de bom nível e não se pressentem ruídos parasitas quando se transita em piso irregular.
O que importa reter é a atenção aos detalhes. O i20 é extremamente funcional na oferta de pequenos espaços, na ergonomia dos comandos, na leitura dos instrumentos e até na mala, cujo volume de quase 300 litros alinha com a média, existem pegas laterais para suportar sacos por exemplo e fixações para ajustar uma rede de retenção em várias posições.


O ESPAÇO interior é realmente um dos seus pontos fortes, beneficiando da elevada distância entre eixos e de portas traseiras amplas e com boa abertura. O banco traseiro suporta desafogadamente 2 adultos (ou mesmo 3 de estatura mediana sem grandes constrangimentos), com espaço suficiente para a colocação dos joelhos. Este assento é fixo pelo que não varia a capacidade da mala que aloja um pneu temporário.
A posição de condução é favorável até mesmo no que respeita à visibilidade traseira. Mas é em conforto que mais se destaca, graças aos bancos dianteiros que suportam correctamente o corpo, enquanto a regulação do volante, em altura e profundidade, contribui para uma postura mais descontraída.

NO QUE TOCA ao comportamento, já não consigo ter uma opinião tão favorável. O i20 tem de facto como grande trunfo, na versão agora ensaiada, um excelente motor: económico, pouco ruidoso e despachado na maioria das situações, dotado de uma caixa de 5 velocidades que contribui para a forma descomplexada da sua condução.
O comportamento até nem desilude; demasiado previsível tende a tornar-se completamente desapaixonante. O que não é mau, por exemplo do ponto de vista da segurança, outra das apostas fortes do construtor coreano. Mas para quem gosta de «sentir» a condução, este carro – ou esta versão para sermos mais justos, uma vez que é a mais fraca em termos de potência – não se mostra capaz de transmitir grandes emoções.



ESTA É UMA SENSAÇÃO gerada em parte porque o Hyundai i20 apresenta um interior e uma posição de condução que prometem mais. Esperemos então pelas versões mais musculadas.
A verdade é que este novo motor da série Kappa até nem se comporta nada mal. Expedito a acelerar, também não esconde limitações com a lotação completa ou perante inclinações mais longas e acentuadas. Mas em estrada e sem grande esforço, atinge e mantêm facilmente velocidades proibitivas, ajudado pela notável estabilidade em recta demonstrada por este utilitário coreano.
Sendo à vista um produto sedutor, o Hyundai i20 parece à partida capaz de cumprir o seu papel e de se mostrar um sucessor condigno do Getz. Como pontos fortes, uma estética muito bem conseguida e capaz de gerar consensos – inclusive ao nível do interior que pode receber mais equipamento e mais moderno por exemplo ao nível aúdio –, preocupações acrescidas com a segurança e um comportamento dinâmico responsável em que o que mais se destaca é o desempenho honesto do motor, económico e pouco poluente.


PREÇO, desde 12 650 euros MOTOR, 1248 cc, 78 cv às 6000 rpm, 119 Nm às 4000 rpm CONSUMOS, 6,4/4,5/5,2 l (cidade/estrada/misto) EMISSÕES CO2, 124 g/km (combinado)

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