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Cockpit Automóvel - Conteúdos Auto


Quinta-feira, 15.11.12

ENSAIO: Hyundai i20 1.2 MPi / 85 cv (MY 2013)

Revisto e actualizado, o pequeno utilitário coreano procura revitalizar a sua carreira inaugurando o pequeno bloco diesel de 3 cilindros com 75 cv e baixo nível de emissões. Mas este carro, já de si jovial embora com um traço algo intemporal, passa agora a beneficiar de uma maior aproximação à nova imagem de marca, mais moderna, fluída e aerodinâmica. Ainda e sempre destacando-se pela robustez, facilidade de condução e elevado nível de equipamento, esta versão, equipada com a mecânica 1.2 a gasolina, se não prima pela rapidez, revela agilidade suficiente no trânsito urbano, meio natural para o qual foi criado. Tudo isto sem grande sacrifício dos consumos, fazendo do i20 um valor seguro apropriado aos tempos que correm, devido também aos baixos custos de manutenção.

Com o mercado português em crise, as marcas esforçam-se para gerar vendas e manter concessionários. Salvo os construtores “premium” que vão aguentando - e até conquistando - cotas de mercado, a maioria dos representantes nacionais de fabricantes mais generalistas procuram atenuar os efeitos nefastos do estado actual da economia com pequenos modelos, mais acessíveis e mais económicos.
É um retrocesso no parque automóvel português que, além desta descida de segmento, está de novo a envelhecer.
Salva-nos o facto do segmento dos veículos citadinos e utilitários estar forte em termos de construção, solidez e equipamento, nomeadamente de segurança e conforto. O Hyundai i20 não é naturalmente excepção. No aspecto particular da robustez segue os passos do seu antecessor Getz, acrescentando a presente geração uma maior economia de combustível.

Identificação com a nova imagem da marca

Reduzir consumos e consequentemente emissões justifica, em grande medida, o actual rejuvenescimento da gama i20. Mas ao facto não dissociável a aproximação à nova imagem da marca. A sua renovada frente surge inspirada nas linhas mais fluídas e aerodinâmicas nos novos i30 e i40, resultando daqui uma menor resistência ao vento.
A isto junta-se um conjunto de alterações que permitiram homologar todas as versões com consumos mais reduzidos e valores mais baixos de emissões poluentes.
Além deste refrescamento estético, novidade importante na gama foi a introdução da unidade a gasóleo de 1.1 com 75 cv e um nível de emissões de CO2 particularmente baixo: 84 g/km.

Revitalizar o aspecto interior

Revisto e actualizado com novos padrões de tecido e com um aumento da qualidade dos revestimentos, a habitabilidade mantém-se tal como a capacidade da mala: 295 litros.
Por isso mantêm-se as impressões recolhidas no teste efectuado em 2011 ao Hyundai i20 1.2 presente neste texto.
Uma ligeira reformulação do tablier, sobretudo na conjugação das cores e na cercadura dos instrumentos e comandos, tornou-o mais apelativo e actual.
Entre as várias novidades em termos de equipamento, a par do sistema de estacionamento traseiro que pode incluir câmara com exibição de imagens no retrovisor interior, ao novo i20 chegam a “chave inteligente”, pisca-pisca accionados apenas com um toque, luzes e limpa pára-brisas automático.
Entre o equipamento mantém-se a possibilidade de ligação a fontes auxiliares de som através de tomadas próprias para o efeito e ficha USB.

Condução urbana

O Hyundai i20 revela uma condução muito prática e acessível, ideal para deslocações urbanas. Sem regatear capacidades em estrada, este i20 1.2 assume tendências “comodistas”, ao revelar uma direcção leve e uma atitude que privilegia mais o conforto do que a dinâmica.
Coadjuvado por uma caixa de cinco velocidades, suave, precisa e bastante bem escalonada na tentativa de manter entusiasmados os 85 cv desta motorização, sem penalizar, por causa disso, os consumos, o Hyundai i20 1.2 mostra-se um carro prático e equilibrado. E se não entusiasma também não deixará certamente ficar mal o condutor.
Em matéria de segurança, é de realçar que todos os novos Hyundai i20 passam a trazer de série o Programa Electrónico de Estabilidade (ESP), incluindo Monitorização da Estabilidade do Veículo (VSM). Características e informações mais completas sobre o equipamento, incluindo os preços de todas as versões, constam do texto de apresentação do Hyundai i20 geração 2013.
Tal como em todos os restantes modelos da marca coreana, a garantia do fabricante é de cinco anos sem limite de quilometragem.

Dados mais importantes
Preços desdedesde 13 236 euros (TX)
Motores1248 cc, 4 cil./16 V., 85 cv às 6000 rpm, 121 Nm às 4000 rpm, injecção electrónica multiponto
 Prestações
168 km/h, 12,7 seg. (0/100 km/h)
Consumos (médio/estrada/cidade)4,9 / 4,2 / 6,1 litros
Emissões Poluentes (CO2)114 gr/km

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Terça-feira, 17.07.12

APRESENTAÇÃO: Hyundai i20 (MY 2013). Preços para Portugal.

Projectado para os consumidores mais jovens, o popular e robusto citadino da marca coreana foi revisto e actualizado nos seus elementos interiores e exteriores. Construído sob o sucesso do original i20 hatchback de cinco portas é o reflexo do desenvolvimento da gama de veículos de passageiros da Hyundai, que continua a beneficiar dos avanços tecnológicos em termos de motorizações e design. Além deste refrescamento estético, conhece um novo motor, o bloco de 3 cilindros com uma cilindrada de 1.1 litros, 75 cv e o mais baixo nível de emissões de CO2 para um motor convencional: 84 g/km. Além deste, o mercado nacional contará ainda com uma versão a gasolina 1.2 com 85 cv. Preços a partir de 12500 euros.
Seguindo a nova arquitectura aerodinâmica “fluidic sculpture”, estreada no i40 e seguida pelo i30, o novo Hyunda i20 disporá do motor diesel de 3 cilindros com 75 CV de potência. Esta acaba por ser uma razão de satisfação para o importador nacional, já que a actual geração conhece apenas a versão diesel 1.4 com 75 ou 90 cv, além do bloco 1.6/128 cv.
Este bloco de 3 cilindros, presente no Kia Rio, vem ajudar a renovar os predicados de versatilidade e robustez deste veículo compacto, originando vantagens fiscais para o comprador.
É que adicionadas todas as tecnologias que fazem parte do eco-programa Blue Drive™, este propulsor emite apenas 84 g/km de CO2, a cifra mais baixa registada em qualquer carro com um motor convencional. O motor foi desenvolvido no centro de excelência diesel da Hyundai – parte do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da marca situado em Russelsheim, Alemanha – e exibe a capacidade da Hyundai em dominar a tecnologia dos motores diesel ecológicos.
Além desta motorização da família diesel U-II, no mercado português será ainda disponibilizada a versão a gasolina 1.2 de 85 CV de apenas 114g/km de emissões.
Quanto ao bloco 1.4 já presente na gama e, pelo menos nesta fase, não disponível em Portugal, mantém as mesmas tecnologias do programa Blue Drive™ que conferem a esta versão de 90 CV emissões de apenas 96 g/km de CO2, ao invés das 109 g/km actuais.



Motores a gasolina

Entre os motores a gasolina presentes na gama, contam-se unidades 1.2 5 e 1.4, esta última certamente a animar versões mais desportivas.
A todos os novos motores é comum a preocupação com os consumos e o nível de emissões. Assim, o 1.25 apesar de garantir uma potência de 85 cv produz apenas 109 g/km, quando o padrão da classe é de 114 g/km).
O mesmo acontece com o motor mais potente - 1.4/100 cv - e também o mais rápido da gama: faz dos 0 aos 100 kph em 11,6 segundos, não disponível no mercado português.
Coadjuvados pela tecnologia  Blue Drive da Hyundai ™ (que inclui ISG - sistema de start/stop -, pneus de baixa resistência ao rolamento e sistema de gestão do alternador, os motores podem ser acoplados a caixas de velocidades manuais, escalonadas de modo a retirar a melhor eficiência energética do motor.
O motor a gasolina 1.25 é o único a dispor de caixa manual de cinco velocidades, sendo de seis relações quer para a versão a gasolina mais potente como para os dois motores diesel. Este modelo a gasolina (1.4/100 cv) poderá também dispor de transmissão automática de quatro velocidades.

Identificação exterior com a marca


Revisto e actualizado, por dentro e por fora, vem apelar a uma gama maior de compradores, incluindo os consumidores mais jovens.
Com um design exterior que o identifica, de imediato, com os mais recentes produtos da marca, o i20 possui todos os detalhes do estilo Hyundai, incluindo a grelha dianteira hexagonal, verdadeira assinatura da marca, e os faróis em forma de diamante. Recriando o estilo do novo i20 a partir do original modelo, os designers do centro de estilo europeu da Hyundai modernizaram o aspecto com um perfil mais contemporâneo da frente até ao pára-choques traseiro, um novo capot, novas ópticas de nevoeiro e novas jantes.
Por uma questão de harmonia, mas também porque passou a integrar sistema de assistência ao estacionamento traseiro, o pára-choques e as luzes traseiras foram redesenhadas.
Em termos de dimensões, a largura (1710 mm), altura (1490 mm) e a distância entre eixos (2525 mm) do novo i20 permanecem iguais, enquanto o comprimento cresceu apenas 55 mm (30 mm na frente, 25 mm na traseira) para os 3995 mm.

Melhorias no interior

A actualização do habitáculo passou pela disponibilidade de novos padrões de tecido e aumento da qualidade dos revestimentos, agora mais suaves ao toque.
Reformulada foi também a apresentação do tablier, sobretudo na conjugação das cores e na cercadura dos instrumentos e comandos. Em termos de espaço alcançaram-se ligeiros ganhos numa habitabilidade que já era boa, contudo esses valores não são muito significativos. O compartimento de carga mantém a capacidade de 295 litros
Entre as várias novidades em termos de equipamento, a par do sistema de estacionamento traseiro que pode incluir câmara com exibição de imagens no retrovisor interior, o novo i20 pode incluir chave inteligente, pisca-pisca accionados apenas com um toque, luzes e limpa pára brisas automático.


Tabela de Preços


Incremento da segurança e do conforto


A par do aumento da qualidade e dos novos equipamentos, existiram preocupações acrescidas com a melhoria do conforto - melhor insonorização, menos vibrações - e da segurança.
Todos os novos Hyundai i20 vêm de série com Programa Electrónico de Estabilidade (ESP), incluindo Monitorização da Estabilidade do Veículo (VSM).
A sua agilidade e capacidade de resposta, bem como as ajudas electrónicas irão desempenhar um papel chave para manter os ocupantes seguros, sendo que, em caso de colisão, a protecção é garantida pelo uso de aço de alta resistência na robusta carroçaria e pelos airbags frontais, laterais e de cortina.
Este pacote de segurança é reforçado pelas fixações ISOFIX nos bancos traseiros e pelos avisos de colocação dos cinto de segurança de todos os cinco ocupantes, que certamente ajudarão a manter as 5 estrelas Euro NCAP da versão anterior.
Como sucede com todos os novos modelos lançados na Europa, o novo i20 oferece de série a Garantia “5 Anos Tripla Confiança”, que inclui uma garantia de cinco anos sem limite de quilometragem, cinco anos de assistência em viagem gratuita e cinco anos de verificações anuais gratuitas.

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Sexta-feira, 23.12.11

ENSAIO: Kia Rio 1.2 (gasolina)/1.1 (diesel)

À excepção de uma carrinha lançada em 2000, a gama Rio nunca conheceu grande expressão em Portugal. Existem razões para isso deixar de acontecer com a geração mais recente, um carro bem conseguido em termos de linhas e equipado com motores que satisfazem os desejos do consumidor português. Para mais, o novo Kia Rio dispõe de uma relação preço-qualidade competitiva na sua categoria, com preços que começam nos 12600 euros.

Após surpreender a Ocidente com carros familiares como o Ceed, o Venga ou tão irreverentes como o Soul – não esquecendo os populares SUV Sportage e Sorento –, a coreana Kia volta a responder às ambições da Europa com um novo utilitário que, em quase tudo, parece igualmente concebido aos desejos do consumidor português.
Para começar, colocou de lado qualquer resquício de estética mais “oriental” que pudesse existir no seu traço. O modelo actual é realmente bonito, moderno, com um ar bastante dinâmico e dotado de linhas que são não apenas atraentes como capazes de gerar consenso. O que não é de estranhar num carro que pretende vender à escala planetária e que, embora construído na Coreia, foi desenvolvido em estreita colaboração com os centros de estilo europeus e norte-americano.


Interior espaçoso


A principiar pelo interior, espaçoso para os padrões de um utilitário, e acabando na possibilidade de o dotar com equipamento até agora pouco visto no seu segmento, o Kia Rio assume o carácter camaleónico de alguns outros modelos do construtor. Ou seja, se na essência é um citadino, também se mostra capaz de oferecer conforto e capacidade para um desempenho mais familiar. A distância entre eixos aumentou face ao anterior modelo, sendo actualmente uma das maiores da categoria. E até a mala, ao roçar os 300 litros de capacidade, o coloca no meio-termo de dois segmentos. Mas isso só é possível devido à inexistência de pneu suplente, substituído pelo kit anti-furo.
Interiormente há que contar ainda com a imensa funcionalidade dos comandos principais, dispostos num tablier bonito e ergonómico. Apesar de em pouco mais se realçar, do que pela forma de alguns botões situados na parte central e pela profusão, extremamente útil, de pequenos espaços.
Existe ainda a possibilidade de direccionar o ar condicionado para o porta-luvas. E, como é habitual nos modelos do construtor, contempla de série ligações externas de som, através de porta USB ou de ficha de 3,5 mm, e ainda 2 tomadas de energia (12 V.).
Para saber mais sobre o equipamento disponível, consultar AQUI o texto elaborado aquando da sua apresentação no nosso País.


Diesel de baixas emissões


A nova carroçaria é mais baixa e mais aerodinâmica. Isso contribui para garantir melhores consumos e, por conseguinte, para uma redução efectiva das emissões.
Ajuda também ao bom desempenho de versões que, longe de qualquer pretensão desportiva, se mostram razoavelmente bem equilibradas. Esse equilíbrio reflecte-se no conforto, que só não é melhor por culpa de uns encostos de cabeça dianteiros, cuja ergonomia torna complicada a tarefa de os ajustar à melhor posição.
A variante diesel 1.1, versão “ISG” é a mais económica e apresenta emissões de somente 94 g/km. Com preços a partir dos 15.600 euros, assegura 75 cv e um interessante binário de 170 Nm logo a partir das 1500 rpm. O consumo médio do ensaio ficou nuns razoáveis 4,5 litros.
Não gostei particularmente do funcionamento do sistema “stop & go”, parte integrante da versão ISG. Sensível e não muito rápido, pode atrapalhar mais do que ajudar em situações prolongadas de “pára-arranca”.
A colaboração da caixa de velocidades é muitas vezes necessária para contornar a falta de vivacidade da viatura quando esta se encontra na sua lotação máxima. Só em vazio pesa cerca de 1200 kg, mais 100 do que a versão 1.2 a gasolina.


Um “gasolina” económico


Tal como no caso anterior, a versão a gasolina 1.2 de 85 cv demonstra um desempenho interessante numa faceta utilitária ou em percursos de pequena ou média dimensão, com 1 ou dois ocupantes.
Em carga, esta variante (também ela económica, com a média do ensaio a ficar nos 5,8 litros), demonstra por vezes o mesmo carácter esforçado. Isso é bastante notório nos baixos regimes, requerendo alguma embalagem prévia para assegurar consumos e desempenho mais satisfatórios.
Numa ou noutra variante dos seus pequenos motores, a gasolina ou a gasóleo, o Kia Rio oferece aquilo que promete: uma condução suave mas sobretudo económica, sem prestações de assinalar. Somente o suficiente para que possa cumprir a sua vocação prioritária, cabendo à variante “sport”, equipada com um diesel 1.4 de 90 cv, revelar um desempenho mais vivaço. Mas para isso são precisos 20 mil euros…

Dados mais importantes
Preços desde(gasolina) desde 12 600 euros (LX)
(gasóleo)  desde 15 600 euros (LX)   
Motores
(gasolina) 1248 cc, 85 cv às 6000 rpm, 120 Nm às 4000 rpm
(gasóleo) 1120 cc, 75 cv às 4000 rpm, 170 Nm das 1500 às 2750 rpm
 Prestações
(gasolina) 168 km/h, 13,1 seg. (0/100 km/h)
(gasóleo) 159 km/h, 15,5 seg. (0/100 km/h)
Consumos (médio/estrada/cidade)
(gasolina) 5,0 / 4,3 / 6,0 litros
(gasóleo) 3,6 / 3,3 / 3,9 litros
Emissões Poluentes (CO2)(gasolina)  114 gr/km
(gasóleo)  94 gr/km

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