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Cockpit Automóvel - Conteúdos Auto


Segunda-feira, 23.05.11

ENSAIO: Mazda 5 MZ-CD 1.6 SW

Na sua linha de veículos, a Mazda não dispõe de uma versão carrinha da gama 3. Nem de um monovolume do Mazda 6. Algures, no meio-termo entre estes dois, posiciona-se o Mazda 5. Trata-se de um monovolume do segmento médio, com capacidade para 7 ocupantes, comercializado em Portugal apenas com um motor diesel 1.6. Está disponível a partir de pouco menos de 30 000 euros, o que é um preço deveras concorrencial para o mercado nacional. Pela forma, conceito e condução, tanto pode satisfazer os que vêem nele uma carrinha mais elevada, como os que procuram um monovolume mais prático e cómodo de conduzir. Daí que acrescente a designação SW, que significa Superior Wagon.
O Mazda 5, em alguns mercados designado ainda como “Premacy”, possui três filas de bancos. O lugar central da fila do meio é estreito, curto e revela-se pouco cómodo. De uma forma engenhosa, patenteada pelo construtor, este pode ser totalmente recolhido debaixo dos laterais, gerando um espaço de passagem.
Torna-se mais agradável para quem viaja nos laterais, até porque este espaço também pode ser ocupado por um descanso para os braços  ou por um prático tabuleiro porta-copos integrado.
A terceira fila de bancos é constituída, como acontece quase sempre nesta categoria, por dois bancos escamoteáveis. O conforto sentido por quem os ocupa é surpreendentemente bom. São de compleição firme mas amortecem bem e não são condicionados em largura. Nem mesmo em altura. Salvo se o passageiro tiver pernas mais compridas, que obriguem a uma maior flexão, uma vez que se encontram perto do solo.
Quando recolhidos (de uma forma individual ou não) estes dois bancos, o piso da bagageira fica completamente plano. Isso faz aumentar a sua capacidade para cerca de 450 litros, podendo esta ainda variar pelo facto da fila central de assentos correr sobre calhas.
Ver AQUI mais informações sobre o equipamento e outras impressões tidas por altura da sua apresentação.


Qualidades dinâmicas


Tirando esta funcionalidade e uma maior altura do interior, sem esquecer a circunstância das portas laterais de correr (podendo ter funcionamento automático através do pressionar de um simples botão), para beneficiar o acesso à parte traseira do habitáculo, o Mazda 5 assemelha-se, efectivamente, a uma carrinha. A altura exterior não é assim tão elevada e a silhueta fluída da carroçaria ajuda, ainda mais, a disfarçar as formas bastante dinâmicas do exterior.
A posição de condução acompanha essa tendência, revelando-se, também ela, muito dinâmica. Para tanto ajuda bastante o comportamento do conjunto, capaz de se mostrar quase desportivo na sensibilidade proporcionada a quem o dirige. Nomeadamente quando descreve curvas sem grande adorno da carroçaria ou se mantém estável em velocidades elevadas.
Há depois que contar com toda a funcionalidade interior, a começar por um bem posicionado manipulo da caixa de seis velocidades. O tablier e a consola central têm um desenho simples e bastante descomplicado, o que ajuda a que os comandos se encontrem e se manobrem de forma intuitiva.
A qualidade dos materiais é em geral boa, mas não se esperem encontrar revestimentos suaves. Apesar da profusão de plástico, o acerto e o rigor de construção são evidentes.



Condução com gosto


Também o “peso” que o volante transmite, revela uma direcção ajustada. Ainda que, às vezes, em recta e com alguma velocidade, evidencie um pouco mais de sensibilidade, nada que comprometa a segurança ou o à-vontade da sua condução.
É que, apesar do peso do conjunto, a resposta deste motor surpreende pela positiva. Muito linear a acelerar, recupera sem grande esforço ou trabalho da caixa de seis velocidades. Isso permite manter velocidades elevadas, até mesmo com a lotação completa, sem que o motor revele qualquer esforço.
Factor deveras importante, também mantém uma grande moderação dos consumos. A média do ensaio ficou próxima dos 7 litros, mas a condução praticada não teve preocupações económicas.
É que um Mazda, geralmente, conduz-se com gosto. Por isso...



Dados mais importantes
Preços desde29 799 (LX)
Motor
1560 cc, 8 V, common rail, Turbocompressor de geometria variável, 115 cv às 3600rpm, 270 Nm das 1750 às 2500 rpm
Prestações
180 km/h, 13,7 seg. (0/100 km/h)
Consumos (médio/estrada/cidade)
5,2 / 4,6 / 6,4 litros
Emissões Poluentes (CO2)138 gr/km


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A arte de saber fazer!


SE HÁ
coisa que os japoneses sabem fazer bem, é desenvolver e aprimorar um conceito já existente, neste caso um monovolume, de modo a que o produto final se torne ainda mais apelativo. Foi o caso do Mazda 5, onde, não se limitando a aperfeiçoar o estilo, o reinventaram ao ponto da sua primeira geração acabar por estabelecer novos padrões no segmento.

E tanto assim aconteceu, que a aceitação foi imediata. Não só porque a qualidade e versatilidade do produto eram uma clara evidência, como porque, no cômputo geral, também se tratava de uma relação preço/qualidade deveras competitiva.


UM DOS ASPECTOS
que o distingue é a forma prática como combina os bancos, facilmente se transfigurando num veículo com quatro, cinco ou sete lugares, porque todos eles recolhem a espaços próprios. É que, enquanto a última fila pode ser rebatida ao nível do piso deixando este plano — e aqui não há nada de novo —, a segunda fila de 3 lugares pode converter-se em dois individuais, «desaparecendo» o central sob o assento de um dos laterais. Este banco — que na realidade até nem é muito cómodo para quem o ocupa —, tanto pode tornar-se num apoio para os braços (parte traseira do encosto do banco central) ou ver o espaço ser ocupado por uma mesa de apoio. Recolhida esta parte passa a existir mobilidade extra entre os assentos traseiros.


AS PORTAS traseiras deslizantes (opção) também facilitam o acesso a um interior que contempla múltiplos espaços de arrumação (45 no total, segundo a marca), enquanto o portão traseiro – com abertura faseada para evitar riscos de bater no tecto –, desvenda uma mala cujo volume varia entre os 112 litros com todos os bancos ou 426 na configuração de apenas 5 lugares.

De entre os monovolumes com terceira fila de bancos, o Mazda 5 é dos que proporciona mais espaço e maior comodidade para quem os ocupa, embora devido à pouca altura, a colocação das pernas não resulte tão cómoda.

Porque a fila central pode correr sobre calhas (27 cm), o acesso aos bancos da terceira fila fica mais facilitado e torna-se possível combinar diversas variações de espaço. Os vidros laterais são fixos.

ESTE CARRO proporciona realmente um verdadeiro prazer a quem o conduz. Assumidamente familiar, tem um design em cunha que se mantém actual e desportivo, beneficiando recentemente de alguns pequenos retoques.

Depois de um interregno motivado pela falta de unidades para entrega, devido à elevada procura registada em diversos mercados mundiais, esta nova versão traz ainda alguns melhoramentos a nível mecânico e de carácter funcional.

Por exemplo, o seu comportamento dinâmico que já era bastante apreciado, sobretudo por se assemelhar mais ao de uma station wagon do que de um monovolume — em grande parte devido à altura que ajuda a que aerodinamicamente não sofra tanto da influência de ventos contrários ou laterais —, beneficiou de uma revisão dos órgãos da suspensão. Alcançou deste modo maior estabilidade, melhorando ainda a resposta em curva, mesmo se, na realidade, muito disso se deva também à disponibilidade do bloco diesel de 2,0 litros com 143 cv, dotado de um binário expressivo.


NAS MAIS
variadas condições, o desempenho do conjunto supera as expectativas mais optimistas. Uma posição de condução mais próxima do solo e a própria disposição do volante, convidam a uma condução mais dinâmica. E o Mazda 5 a tudo corresponde de maneira segura e previsível, mesmo quando provocado. As preocupações com o ambiente tornaram o conjunto ainda mais económico, com médias geralmente abaixo dos 7 litros e por conseguinte menores emissões poluentes.
O nosso país conhece apenas um único nível de equipamento — Dynamic — que junta ao habitual equipamento de conforto e segurança, as jantes em liga de 16 polegadas, controlo de estabilidade, ar condicionado automático, computador de bordo, sensores de chuva e luminosidade e os faróis de nevoeiro, entre outros. As portas traseiras eléctricas e deslizantes — accionáveis também através de comando ou no painel de bordo —, são um opcional de 744 euros e os estofos em pele de 1091.


PREÇO, desde 30 818 euros MOTOR, 1998 cc, 143 cv às 3500 rpm, 16 V., 360 Nm às 2000 rpm, common rail, turbo de geometria variável, intercooler CONSUMOS, 7,3/5,4/6,1 l (cidade/estrada/misto) EMISSÕES CO2, 162 g/km

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Mazda 5 2.0 MZR-CD 2.0 Dynamic

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SE HÁ
coisa que os japoneses sabem fazer bem, é desenvolver e aprimorar um conceito já existente, neste caso um monovolume, de modo a que o produto final se torne ainda mais apelativo. Foi o caso do Mazda 5, onde, não se limitando a aperfeiçoar o estilo, o reinventaram ao ponto da sua primeira geração acabar por estabelecer novos padrões no segmento.

E tanto assim aconteceu, que a aceitação foi imediata. Não só porque a qualidade e versatilidade do produto eram uma clara evidência, como porque, no cômputo geral, também se tratava de uma relação preço/qualidade deveras competitiva.


UM DOS ASPECTOS
que o distingue é a forma prática como combina os bancos, facilmente se transfigurando num veículo com quatro, cinco ou sete lugares, porque todos eles recolhem a espaços próprios. É que, enquanto a última fila pode ser rebatida ao nível do piso deixando este plano — e aqui não há nada de novo —, a segunda fila de 3 lugares pode converter-se em dois individuais, «desaparecendo» o central sob o assento de um dos laterais. Este banco — que na realidade até nem é muito cómodo para quem o ocupa —, tanto pode tornar-se num apoio para os braços (parte traseira do encosto do banco central) ou ver o espaço ser ocupado por uma mesa de apoio. Recolhida esta parte passa a existir mobilidade extra entre os assentos traseiros.


AS PORTAS traseiras deslizantes (opção) também facilitam o acesso a um interior que contempla múltiplos espaços de arrumação (45 no total, segundo a marca), enquanto o portão traseiro – com abertura faseada para evitar riscos de bater no tecto –, desvenda uma mala cujo volume varia entre os 112 litros com todos os bancos ou 426 na configuração de apenas 5 lugares.

De entre os monovolumes com terceira fila de bancos, o Mazda 5 é dos que proporciona mais espaço e maior comodidade para quem os ocupa, embora devido à pouca altura, a colocação das pernas não resulte tão cómoda.

Porque a fila central pode correr sobre calhas (27 cm), o acesso aos bancos da terceira fila fica mais facilitado e torna-se possível combinar diversas variações de espaço. Os vidros laterais são fixos.

ESTE CARRO proporciona realmente um verdadeiro prazer a quem o conduz. Assumidamente familiar, tem um design em cunha que se mantém actual e desportivo, beneficiando recentemente de alguns pequenos retoques.

Depois de um interregno motivado pela falta de unidades para entrega, devido à elevada procura registada em diversos mercados mundiais, esta nova versão traz ainda alguns melhoramentos a nível mecânico e de carácter funcional.

Por exemplo, o seu comportamento dinâmico que já era bastante apreciado, sobretudo por se assemelhar mais ao de uma station wagon do que de um monovolume — em grande parte devido à altura que ajuda a que aerodinamicamente não sofra tanto da influência de ventos contrários ou laterais —, beneficiou de uma revisão dos órgãos da suspensão. Alcançou deste modo maior estabilidade, melhorando ainda a resposta em curva, mesmo se, na realidade, muito disso se deva também à disponibilidade do bloco diesel de 2,0 litros com 143 cv, dotado de um binário expressivo.


NAS MAIS
variadas condições, o desempenho do conjunto supera as expectativas mais optimistas. Uma posição de condução mais próxima do solo e a própria disposição do volante, convidam a uma condução mais dinâmica. E o Mazda 5 a tudo corresponde de maneira segura e previsível, mesmo quando provocado. As preocupações com o ambiente tornaram o conjunto ainda mais económico, com médias geralmente abaixo dos 7 litros e por conseguinte menores emissões poluentes.
O nosso país conhece apenas um único nível de equipamento — Dynamic — que junta ao habitual equipamento de conforto e segurança, as jantes em liga de 16 polegadas, controlo de estabilidade, ar condicionado automático, computador de bordo, sensores de chuva e luminosidade e os faróis de nevoeiro, entre outros. As portas traseiras eléctricas e deslizantes — accionáveis também através de comando ou no painel de bordo —, são um opcional de 744 euros e os estofos em pele de 1091.


PREÇO, desde 30 818 euros MOTOR, 1998 cc, 143 cv às 3500 rpm, 16 V., 360 Nm às 2000 rpm, common rail, turbo de geometria variável, intercooler CONSUMOS, 7,3/5,4/6,1 l (cidade/estrada/misto) EMISSÕES CO2, 162 g/km

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