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Cockpit Automóvel - Conteúdos Auto


Quarta-feira, 30.07.14

ANÁLISE: Conheça os melhores carros segundo o estudo americano de qualidade J.D. Power 2014

- Os dois estudos foram realizados pela prestigiada JD Power, uma consultora americana de pesquisa e análise da satisfação do cliente, qualidade do produto e comportamento do comprador
- O estudo de qualidade inicial da J.D.Power (IQS) analisa os problemas relatados pelos proprietários nos primeiros 90 dias de compra do veículo. O último estudo foi divulgado em Junho de 2014
- O estudo de confiança (VDS) realizado anualmente analisa os problemas registados nos últimos 12 meses pelos proprietários de veículos com três anos. Inclui a pesquisa de 202 potenciais problemas em todas as áreas do veículo
- De ambos os estudos, a empresa conclui que a introdução de novas e mais sofisticadas tecnologias foram a fonte geradora do aumento de problemas face a estudos anteriores
- O estudo alerta também que a necessidade de redução de combustível não deve comprometer a qualidade
- Por segmento, conheça quais os modelos melhor classificados que também estão à venda na Europa (LER MAIS)

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Sexta-feira, 06.08.10

Moda revivalista:

Chrysler PT Cruiser: uma imagem que traz à memória grandes criações da indústria americana

Recordar carros de antigamente



O revivalismo parece estar mesmo na moda, desde a roupa aos objectos mais comuns. O mercado automóvel não podia deixar de acompanhar essa tendência.

Durante uns anos, era habitual possuir um carro mais antigo e recuperá-lo. Embora isso ainda aconteça em alguns países – o exemplo mais expressivo é o Reino Unido, onde existe um grande mercado de carros e peças com valores mais “realistas” do que em Portugal - imposições ambientais, os preços e a dificuldade em conseguir peças, vem dificultando e encarecendo a tarefa de recuperar e conservar um carro antigo em boas (e legais) condições de andamento.

Mazda (ou Eunos) MX-5/Miata,
criação japonesa que recorda
 um bonito “roadster” inglês

Apesar de, nas nossas estradas, continuar a não ser raro ver “minis”, “carochas”, “quatr'éles”, “dois cavalos” ou “dianes”, que aparentam ter acabados de sair, novos, de um “stand”. Conduzidos por gente jovem... ou não.

Nessa vontade que parece “motorizada” por uma paixão, por um sentimento saudosista ou simplesmente pelo desejo de se ser (e ter) algo diferente, os grandes construtores automóveis acabaram por descobrir um “nicho de mercado” com potencial interesse económico.

VW Beetle da primeira geração apresentado em Lisboa
Do Beetle...

Há mais de uma década, a VW, em face da receptividade de um “concept-car”, construído para ser exposto no principal salão automóvel americano, lançou um novo Beetle, recuperando as formas principais daquele que ainda é o veículo mais vendido de sempre.
Honda EV-N,
concept inspirado no divertido 360/600
Novos métodos de fabrico em instalações facilmente modulares e plataformas automóveis que servem para mais do que um modelo, favorecem (e não encarecem demasiado) o desenvolvimento de novas versões. Muitas da quais acabam ou foram até criadas para atingir valores de produção significativos.

Trabant NT, por enquanto ainda um concept, revelado em 2009 no Salão de Frankfurt
Ao Trabant!

Fiat 500,
uma silhueta inconfundível e intemporal
Os americanos têm o Chrysler PT Cruiser, os alemães da BMW recriaram o Mini e os italianos da Fiat estão a fazer tremendo sucesso com o novo “500”. E se os japoneses há muito descobriram a fórmula com o “Miata” (na Europa conhecido como Mazda MX-5), evocador do Lotus Elan, não é de estranhar o surgimento de mais propostas: a Honda já mostrou em salão uma interpretação do 600 e, imagine-se, pode vir aí um novo Trabant!
O Mini conhecerá em breve uma versão eléctrica
Este carro da ex-RDA, tão simbólico quanto a queda do Muro de Berlim, será eléctrico com painéis solares no tejadilho. Mais ecológico não podia ser. Apesar de tudo, o anterior já continha partes da carroçaria em papelão prensado. Biodegradáveis portanto...

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Terça-feira, 25.08.09

O Mini faz 50 anos



Os carros não se medem aos palmos!

Há de todos os tamanhos e feitios embora a ideia inicial fosse fabricar um automóvel pequeno, simples e barato. Foi e continua ainda a ser preferido por gente de todas as idades e classes sociais, símbolo de uma época e o mais desportivo de todos os carros populares. Faz 50 anos que apareceu


No final da década de 50, a conservadora indústria automóvel britânica vivia dias delicados. Com sobranceria e muita arrogância, atitudes tipicamente britânicas face ao que é seu, encarava com alguma relutância a necessidade de inovar. Isso originava que a maioria dos automóveis ingleses mais populares começasse a apresentar uma clara desactualização técnica perante outros do mesmo género, como o Volkswagen, o Fiat 600, o Renault 4 cv ou o Citroen 2 cv.

A crise de petróleo motivada pela disputa do canal do Suez e o consequente aumento do preço dos combustíveis, obrigou o presidente da BMC — British Motor Company, o maior grupo inglês do ramo automóvel —, a pensar na necessidade de dispor de um carro tecnicamente evoluído e diferente em termos do estilo. Sobretudo, que fosse fácil e barato de produzir, económico em termos de consumos e manutenção, sem que isso obrigasse a grandes concessões de espaço, conforto ou prestações.
Estávamos em 1957 e, como se pode depreender pelas imposições do caderno de encargos, não era tarefa fácil.

Grego

Tratava-se de conceber um automóvel de dois volumes, com não mais de três metros de comprimento e capacidade para quatro adultos e ainda alguma carga.
O truque para que tal fosse possível, consistia em colocar um pequeno motor de 848 cc — já existente, comprovadamente fiável e simples de reparar —, em posição transversal, à frente, juntamente com a caixa de velocidades. Juntamente com a tracção dianteira, isso possibilitava que 80 por cento do volume do carro pudesse ser aproveitado para o habitáculo e bagageira e libertava o espaço habitualmente ocupado pelo veio de transmissão às rodas traseiras.
Uma carroçaria monobloco, rodas de dez polegadas que baixavam o centro de gravidade, suspensões com rodas independentes e blocos de borracha (menos espaçosos e mais baratos), asseguravam-lhe, à época, uma notável estabilidade direccional e um comportamento em curva extraordinariamente preciso e muito divertido.
O autor de todo este engenho e criador do carro inglês mais famoso de sempre, a ponto de ficar logo atrás do Ford T como carro do século XX seria, no entanto, um turco chamado Alexander Arnold Constantine Issigonis. Mais tarde distinguido Sir Alec Issigonis, era filho de pai grego e mãe alemã, tendo nascido na Turquia em 1906 mas feito os seus estudos de engenharia em Londres.
Após a passagem por algumas empresas mecânicas, viria a conceber para a Morris, o Minor, o primeiro carro inglês a ultrapassar o milhão de unidades vendidas. Antes de ingressar na BMC, em 1955, teve ainda uma curta passagem pela Alvis, onde começa a esboçar os contornos de um automóvel de pequenas dimensões.

David contra Golias

Outros artifícios demonstram, ainda hoje por continuarem a ser utilizados, uma notável habilidade: a posição central dos instrumentos torna o habitáculo menos acanhado e provoca a ilusão de maior profundidade em relação ao condutor, além de criar espaço para objectos de variados tamanhos; a porta da bagageira abre de modo a poder ser utilizada como prateleira no transporte de volumes de maiores dimensões; e as rodas traseiras, colocadas nos extremos da carroçaria, não interferem no espaço deste banco.
A produção inicia-se a 8 de Maio de 1959. A 26 de Agosto, fez ontem 50 anos, o público conhece finalmente o Austin Se7en ou Morris Mini-Minor, consoante a marca do grupo BMC por que era comercializado.
Ao câmbio actual, o preço na Inglaterra rondava os 140 contos. Em Portugal, em 1960, não chegava aos 48 contos.
O Mini viria a conhecer inúmeras versões oficiais, entre as quais uma carrinha designada Countryman ou Estate, uma pick-up e o muito popular Mini-Moke. Produzido até ao dealbar do novo século, mesmo quando já se encontrava profundamente desactualizado, a versão mais querida dos seus fãs continua a ser aquela que, inicialmente, maior relutância levantou quanto à sua produção no grupo BMC: o Cooper. Criada por John Cooper, um especialista mecânico responsável pela preparação de carros e motores para competição, viria a portar-se nas pistas como um autêntico David contra Golias, ao impor, com todo o atrevimento, a sua agilidade contra o tamanho e maior potência dos seus adversários.

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