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Cockpit Automóvel - Conteúdos Auto


Segunda-feira, 10.12.12

Mercado automóvel em Portugal parece recuperar mas continua a cair

Apesar de uma ligeira recuperação face ao primeiro semestre do ano, as vendas de automóveis ligeiros de passageiros continuam com valores francamente negativos face ao ano anterior. No topo, Renault e VW quase dividem a liderança, com uma diferença de poucas centenas de unidades. O VW Golf foi o responsável pelo facto da marca alemã ter sido a que mais vendeu em Portugal durante o mês de Novembro, mas os franceses contam, este mês, com o novo Clio para reforçar a liderança antes do ano terminar. Nesta categoria, apenas sete marcas já venderam mais de cinco mil carros este ano e, curiosamente, três são construtores premium - BMW, Audi e Mercedes -, sendo que, destas, a Audi foi a que menos perdeu face ao ano anterior: menos 8,3 por cento das vendas. Para encontrar uma variação positiva torna-se necessário descer até ao 27.º lugar da grelha, cabendo essa honra à Lancia que, até Novembro de 2012, vendeu mais 8 carros face a igual período do ano anterior. Há casos dramáticos no "ranking" das vendas, confira já a seguir quais são na respectiva tabela dos primeiros 11 meses de 2012. (PROSSEGUIR PARA A NOTÍCIA COMPLETA SOBRE O MERCADO AUTOMÓVEL EM PORTUGAL)

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Quinta-feira, 09.02.12

APRESENTAÇÃO: Mitsubishi Outlander (actualização)

Tal como havia sido noticiado há poucos dias (ver AQUI a noticia), o novo Outlander desvenda a futura identidade global da marca japonesa. Prestes a ser mundialmente apresentado no Salão de Genebra, o construtor revelou a primeira imagem oficial e adiantou mais pormenores. Assim, a terceira geração deste crossover conta na Europa com versões 2WD ou 4WD e com motores a gasolina 2.0 MIVEC e diesel 2.2 MIVEC Clean Diesel. Estará ainda disponível uma nova caixa automática de 6 velocidades.
O pacote tecnológico do novo Outlander inclui ainda um sistema para promover a "condução sustentável". Ao notificar o condutor quando atinge o ponto de máxima eficiência, permite-lhe adaptar o seu estilo de condução para atingir menores consumos de combustível.
Chega aos mercados europeus no final de 2012. Em 2013 será a vez da versão Plug-In Híbrida, uma solução totalmente integrada, com uma autonomia e um nível de emissões muito próximas do anunciado para protótipo PX-MiEV II (800 km autonomia e emissões de CO2 inferiores a 50g/km). Conheça AQUI mais pormenores sobre este sistema..


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Quarta-feira, 25.01.12

APRESENTAÇÃO: Novo Outlander assinala nova identidade de estilo da Mitsubishi

A marca japonesa revelou que irá apresentar um novo modelo global no próximo Salão Internacional de Genebra que abre as portas no dia 8 de Março. O lançamento mundial do mais que provável sucessor do SUV Outlander assinala também o início de uma transformação gradual da linguagem de design da marca nipónica. Esta é a primeira vez que a Mitsubishi Motors Corporation decide escolher o exigente mercado europeu para a apresentação mundial de um novo modelo, confirmando o início de uma nova geração de produtos que prevê uma Mitsubishi mais global e mais sustentável. Mas não é tudo.

A nova linguagem de design, ampla e convergente de modo a que seja facilmente adaptável aos requisitos específicos de cada novo automóvel, irá transitar gradualmente para as novas gerações de produtos que forem sendo apresentadas. Além dessa uniformidade, ela visa ser mais consensual e agradar em mercados distintos, ao mesmo tempo que coloca em grande destaque o principal símbolo da marca: o logo dos 3 diamantes.

O carro de debutará no Salão Suíço é a evolução natural do Mitsubishi PX-MiEV Concept apresentado no Salão de Tóquio em 2009. Mas este novo modelo pode igualmente representar uma entrada em grande no cada vez mais procurado mercado das viaturas híbridas.
A afirmação baseia-se no facto do concept apresentado em salão utilizar motor frontal de 4 cilindros e 1,6 litros a gasolina (com cerca de 115 cv), combinado com duas outras unidades eléctricas capazes de lhe garantirem uma potência adicional de 81 cv.

O que é inédito é que, ao contrário dos híbridos mais convencionais, este novo modelo tem a possibilidade das suas baterias (de 100 ou 200 Volts consoante os mercados) poderem ser carregadas numa tomada eléctrica.
A funcionalidade "plug-in" faz com que não esteja dependente apenas da energia regenerativa ou da fornecida pelo motor de combustão.

Além das emissões reduzidas, este novo Mitsubishi poderá circular até 50 km/h somente no modo eléctrico ou efectuar consumos médios inferiores a 2 litros por cada 100 km percorridos!
Se mantidas as premissas do concept, o seu interior será dotado de um estilo igualmente revolucionário.

Dotado das mais modernas tecnologias de condução e de lazer, o habitáculo foi também idealizado para oferecer uma melhor ergonomia e possibilitar um conjunto de novas funcionalidades.

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Quarta-feira, 23.03.11

ENSAIO: Mitsubishi ASX 1,8 DiD MIVEC 150cv 4x2

Concorrente ao troféu carro do ano em Portugal, no qual foi um dos seis finalistas, só agora foi possível proceder ao ensaio do mais recente SUV da marca japonesa. Mas bastaram poucos quilómetros para perceber porque é que a Mitsubishi tinha legítimas ambições de vencer esta competição e porque é que o ASX é actualmente uma das propostas mais fortes do seu segmento.


O Mitsubishi ASX prossegue a tendência actual do mercado automóvel europeu, indo de encontro às pretensões dos mesmos consumidores que tornaram o Nissan Qashqai num fenómeno de vendas. Ou seja, sob a aparência de uma carroçaria estilizada, que sugere vagamente uma viatura de todo-o-terreno, está essencialmente um modelo familiar, a quem alguma — não muita, cerca de 17 cm — altura ao solo e protecções, na carroçaria e no chassis, conferem, ainda que bastante limitada, capacidade fora de estrada. Mas já lá vamos.


Uma grande alma

Antes importa referir aquilo que é a grande mais-valia deste modelo — e desta versão em particular — e que mais contribui para que se destaque entre os demais: o seu motor diesel 1.8, integralmente em alumínio e totalmente desenvolvido pela marca japonesa. É o grande trunfo do ASX e se, quanto o ensaiado no Mitsubishi Lancer (ver AQUI), não lhe gabámos os consumos, neste caso passa-se exactamente o contrário. A média final do ensaio ficou muito perto dos seis litros, sem qualquer preocupação de poupança, enquanto em estrada facilmente se estabelecem valores aquém dos cinco. O sistema “stop & go” (desligável) pode efectivamente ser uma ajuda para que isso aconteça (no painel existe ainda um indicador que aconselha a mudança ideal), mas claramente que a conjugação entre o escalonamento da caixa e a eficácia do rendimento do propulsor são os grandes responsáveis pelas boas médias obtidas. Na realidade é a gestão electrónica da abertura das válvulas, aliada a uma pressão realmente baixa do funcionamento do turbo, que contribuem para um aproveitamento capaz do bom valor de binário, apesar deste só se evidenciar acima das 2000 rpm.
O que talvez condicionasse parte das capacidades do Mitsubishi ASX em mau piso, não se desse o caso deste não ser um carro idealizado para grandes aventuras fora de estrada. Apesar de até nem se portar mal quando conduzido para terreno incerto.


Eficácia do conjunto
Sem qualquer ajuda electrónica ou mecânica especialmente dedicada à condução sobre caminhos acidentados, o conjunto parece demonstrar vontade de querer fazer mais fora de estrada, caso contasse com a ajuda dos pneus para tal tarefa. Mas o piso “de estrada” destes revelou-se pouco indicado e com fraca aderência perante terreno mais escorregadio, embora seja nos percursos mais complicados que o ASX evidencia outra das suas qualidades: a boa capacidade de manobra. Sendo mais pequeno do que os seus pares mais directos, e dispondo de uma frente compacta, o ASX é bastante fácil de dirigir. Para tanto ajuda também a boa visibilidade para o exterior (excepto lateralmente, devido à volumetria do pilar central) e uma posição de condução que contribui muito para que assim aconteça.


Interior luminoso
Numa apreciação rápida ao seu habitáculo não se espere encontrar um carro que “encha o olho” com revestimentos suaves ou grandes rasgos estilísticos. O habitáculo do ASX é sóbrio e, antes de mais, racional. Existem alguns revestimentos suaves, não muitos, mas aquilo que realmente impera é a simplicidade do funcionamento dos comandos e uma qualidade de construção insuspeita, apesar do predomínio do plástico. Até mesmo em terreno incerto não se evidenciam ruídos parasitas, há pequenos espaços em número suficiente à disposição dos ocupantes dianteiros e, entre os que existem no volante e na consola central, o condutor rapidamente se habitua à disposição e funcionamento dos comandos mais importantes.
Apesar de o ASX não ser um carro excepcionalmente largo, a habitabilidade traseira é boa. Certo é que dois adultos viajarão com maior desafogo do que três, mas um banco do tipo corrido (se bem que com rebatimento assimétrico e “túnel central”) ajuda ao conforto do ocupante do meio.
A mala, com apenas 416 l, parece escassa. O eixo traseiro e a suspensão obrigam a que a plataforma do piso esteja elevada, alojando-se por debaixo desta pneu suplente e um pequeno compartimento. Apesar disso não é a mais pequena do segmento e a boa esquadria das formas facilitam bastante a arrumação e aproveitamento integral do espaço.
Um tejadilho panorâmico em vidro, com cortina eléctrica retráctil, contribui para a luminosidade do interior. Mas não só; pequenos leds amarelados ladeiam a abertura e dão um aspecto futurista ao conceito. Agora imagine-se quando apreciado, à noite, de uma altura elevada.


Em resumo
Equilibrado na forma e no conceito, racional e completo no que toca à funcionalidade, o SUV da Mitsubishi tem neste motor o principal agente em destaque. Com o sistema de controlo de tracção em pleno funcionamento, fora do alcatrão quando o piso perde aderência, o ASX exibe em estrada um comportamento bastante estável, abordando as curvas com muita segurança e sem grandes adornos da carroçaria. Equilibrado é ainda o desempenho da suspensão, porque apesar de o comportamento permitir alguns rasgos desportivos, o conforto só não é melhor devido à pouca envolvência dos bancos.
Mas para tornar mais “confortável” a sua condução, sobretudo em cidade, pode o condutor contar, em todas as versões, com o sistema de ajuda ao arranque em subida.

Dados mais importantes
Preços desde30500 euros / 23250 euros (1.6 gasolina)
Motores
1798 cc, 150 cv às 4000 rpm, 300 Nm das 2000 às 3000 rpm. 16 V, common rail, turbo geometria variável, intercooler
Prestações
200 km/h, 9,7 seg. (0/100 km/h)
Consumos (médio/estrada/cidade)
5,5 / 4,8 / 6,7 litros
Emissões Poluentes (CO2)145 g/km
(*) Despesas de preparação, averbamento, transporte, pintura metalizada e SGPU não incluídos
Outros modelos Mitsubishi recentemente ensaiados:

Mitsubishi Colt 1.1/5p 12v
Mitsubishi Colt 1.3 Clear Tec
Mitsubishi Grandis 2.0 L DI-D
Mitsubishi Lancer 1.5 Sedan
Mitsubishi Lancer 1.8 DI-D Sport Sedan
Mitsubishi Lancer Sportback 2.0 Di-D
Mitsubishi L200/Strakar Adventure 2,5L DiD
Mitsubishi L200 (Strakar) 2.5DiD (cabine dupla)(2010)

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Quarta-feira, 07.10.09

Mitsubishi Lancer 2.0 DI-D Sportback

Apurar a raça

Por vezes não basta apenas conceber um carro bonito ou valer-se de um
nome para construir um projecto ganhador. Sobretudo quando o mercado é
exigente e os tempos são complicados. Há que lhe dar gás!

A expressão Mitsubishi Lancer soa, para os entendidos e aficionados do
desporto automóvel, como símbolo de um projecto apaixonante e
ganhador. Durante anos passeou a sua classe pelos ralis, formou
pilotos nas categorias inferiores e fez de outros campeões na sua
classe. Incluindo portugueses. Juntamente com o 4x4 Pajero, foi o
modelo que mais projectou no Mundo e nas pistas – de alcatrão ou não –
o nome da marca japonesa.
Por questões financeiras, a Mitsubishi retirou-se oficialmente do
Mundial de Ralis. Mas não deixou de construir veículos capazes de
continuarem a fazer as delícias de indefectíveis fãs ou de servirem de
base a projectos de competição em equipas privadas.
Como o Lancer. Continuam a existir as versões Ralliart e o mítico
Evolucion. A par, coabitam as versões "civis". É o caso desta.

Estética

Não pode acusar-se a nova geração de não ser bonita. É. Tem presença,
uma frente agressiva a que chamaram "Jet Fighter", inspirada na
aeronáutica e na boca de um tubarão e não esconde o passado
desportivo. O Sportback acrescenta uma traseira bem conseguida do
ponto de vista estético, que reforça a versatilidade da mala face à
variante de 4 portas.
A primeira decepção não vem do desenho ou da funcionalidade do painel
de bordo. A forma e a iluminação vincam-lhe a identidade desportiva e,
tanto o manuseamento dos comandos como a disposição do manípulo da
caixa, agradam pela assertividade e funcionalidade. A questão reside
na natureza demasiado "plástica" do interior porque, seja o painel de
bordo como a forra das portas, primam pela ausência de materiais
suaves. Acresce ao facto, uma deficiente insonorização em relação ao
ruído do motor. Se no caso das versões desportivas até pode servir
para "apimentar" a condução, as familiares querem-se mais silenciosas.

Habitabilidade

Não sendo um carro pequeno (mais de 4,5 m), proporciona boa
habitabilidade a um preço bastante competitivo. Em Portugal isso não é
tão evidente, fruto de uma política fiscal que se reflecte sobre a
cilindrada, neste caso sobre um motor de 2,0 l. Para atenuar, qualquer
dos dois níveis de equipamento com esta motorização é particularmente
completo, o que não impede de rondar a casa dos 30 mil euros.
A bagageira tem a versatilidade acrescida pela quinta porta. Existe um
separador que pode ser colocado a diversas alturas e os encostos do
banco traseiro podem ser rebatidos a partir da mala. Mas perde
capacidade, cerca de 50 litros face ao sedan, ou mais ainda, se
dispuser, neste espaço, da coluna de graves do poderoso sistema de som
"Rockford Fosgate".

Condução

Bem posicionado e retirando partido de uns bancos com bom apoio, o
condutor pode concentrar-se em explorar a excelente mecânica do carro
japonês. Que não é inteiramente da responsabilidade do construtor
nipónico, uma vez que o motor é uma criação diesel da germânica VW.
É neste binómio – afinação e desempenho do chassis/atitude do motor –
que reside uma das mais-valias do conjunto. Para começar, não se trata
de uma versão com grandes "castrações" económicas ao nível dos
consumos. Que não são exagerados, é certo. Coadjuvado por uma precisa
e bem escalonada caixa de seis velocidades, torna-se possível retirar
(bom) partido de um binário que chega cedo (mas que pena esgotar-se
também cedo…) enquanto, do ponto de vista dinâmico, a ligeireza e o
temperamento não deixarão desiludidos os mais exigentes em matéria de
comportamento. Grande parte da agilidade da plataforma, máscula mas
sensível a provocações, deve-se à sua boa rigidez torcional e às
jantes de 18'' que equipam a versão ensaiada. Que penalizam
ligeiramente o conforto, mas este é seguramente um carro para grandes
viagens em boas estradas.

PREÇO, desde 29 190 euros MOTOR, 1968 cc, 16 V, 140 cv às 4000 rpm.,
310 Nm às 1750 rpm, injector-bomba, turbo Intercooler CONSUMOS,
8/4,7/5,9 l (cidade/estrada/misto) EMISSÕES POLUENTES 157 g/km de CO2

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