A 6ª edição desta corrida africana arranca dia 29 de Dezembro com as verificações técnicas e administrativas em Saint Cyprien, cidade situada no sul de França. Uma vez mais, a prova irá cruzar as mais belas paisagens africanas de Marrocos, Mauritânia e Senegal. A organização anuncia uma competição repleta de novidades, a maior das quais diz respeito à difusão televisiva. Esta edição terá a cobertura dos canais Eurosport, Eurosport 2 e Motors TV. Quanto aos concorrentes portugueses, Elisabete Jacinto confirmou já a sua 5ª participação na prova e Miguel Barbosa poderá vir a estrear-se na “Africa Race”. Mas há mais.
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Terminou mais uma edição da corrida africana, outra vez ganha por Jean Louis Schlesser. Sem surpresa, o piloto francês impôs de novo o seu “buggy”, com motor Renault, nas escaldantes areias do norte de África e chegou a Dakar, pela quinta vez em cinco edições da prova, no primeiro lugar. Quanto aos portugueses, Elisabete Jacinto terminou em terceiro na categoria dos camiões e o seu Man foi sétimo na geral e a dupla Paulo Rui Ferreira/Jorge Monteiro levaram a Nissan Navara Off Road ao 17.º posto da classificação conjunta carro/camião. Destinado a amadores e a profissionais, as 11 etapas, com um total de mais de 6500 km, atravessam os territórios de Marrocos, Mauritânia e Senegal. Mas a verdade é que, tratando-se de uma prova africana, mais a mais apoiada por uma gasolineira angolana, não se vê um único concorrente africano em qualquer das categorias em competição: motas, carros ou camiões. No final do texto assista a vídeos da prova. (PROSSEGUIR PARA A NOTÍCIA COMPLETA SOBRE O SONANGOL AFRICA ECO RACE)
Após vencer a quarta etapa do Sonangol Africa Eco Race 2013, a piloto portuguesa Elisabete Jacinto voltou a ser a segunda mais rápida, entre os camiões, esta quarta-feira. À beira de cumprir o primeiro dia de descanso da prova africana, a equipa Oleoban/MAN Portugal está na vice-liderança dos camiões - com uma vantagem superior a uma hora para o terceiro classificado - e no oitavo lugar da classificação conjunta. A equipa russa da Kamaz continua à frente da categoria com uma vantagem de 30 minutos sobre Elisabete Jacinto e o primeiro lugar da geral continua ocupado pelo conhecido piloto francês Jean Louis Schlesser com o seu Buggy. A outra equipa portuguesa presente na prova - Paulo Rui Ferreira e Jorge Monteiro em Nissan Navara – está na quinta posição entre os automóveis e no 6ª lugar da classificação geral conjunta. No final do texto está um vídeo protagonizado por Elisabete Jacinto que prova a camaradagem existente neste exigente rali africano.
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Foto agência AIFA |
Os portugueses estiveram em evidência no Rali de Marrocos, prova que para muitos serve como preparação para os grandes eventos que assinalam a passagem do ano. Nos camiões, a equipa Oleoban/MAN Portugal, tripulada por Elisabete Jacinto, chegou ao terceiro lugar a meio da corrida e manteve, até ao final, a luta pelo lugar. Acompanhada de José Marques e e Marco Cochinho, o pódio alcançado na classificação geral de camião concluiu, de forma exemplar, mais uma participação em competições internacionais de todo-o-terreno.
Na prova africana, a equipa da MAN foi apenas superada pelos pilotos do Team De Rooy. No entanto, Elisabete Jacinto foi, por duas vezes, mais rápida que Miki Biasion, ex-campeão do mundo de ralis, alcançando, nessas etapas, o segundo lugar entre os camiões.
A piloto alcançou o objectivo principal de chegar ao tão ambicionado lugar no pódio. E embora se sinta “orgulhosa por ter terminado mais uma corrida e por ter posicionado o MAN no terceiro lugar”, reconhece que “em termos de categoria camião não podíamos ter feito melhor. É um facto que tenho pena de não ter entrado nos dez primeiros classificados da categoria auto, mas para isso precisava de ter sido um bocadinho mais rápida na areia”.
O regresso às competições acontece em finais de Dezembro, altura em que arranca o Africa Eco Race 2013. Competição na qual Elisabete Jacinto espera repetir a brilhante prestação da edição passada (ver AQUI)
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A preparar-se para futuras provas em África, a equipa de Elisabete Jacinto continua a apostar em fabricantes nacionais para a preparação do camião de competição com que espera vir a vencer o próximo “Africa Eco Race”. Coube agora à ELO fabricar molas de suspensão específicas já que, ao contrário do que acontece com os automóveis, na categoria de camiões não existem fabricantes de material de competição. Se a base mecânica do MAN TGS é naturalmente germânica, a incorporação total do camião já é maioritariamente nacional.
Elisabete Jacinto está seriamente apostada em conquistar o primeiro lugar entre os camiões na edição de 2013 do Africa Eco Race. Nesse sentido, a equipa Oleoban/MAN Portugal continua a evoluir tecnicamente o MAN TGS com que se tem exibido, de forma brilhante, nas mais importantes competições mundiais de todo-o-terreno.
O mais recente passo dessa estratégia foi dado com o fabrico, por parte da ELO, de umas molas de suspensão de acordo com as necessidades específicas da equipa. Ao contrário do que acontece com os automóveis, na categoria de camiões não existem fabricantes de material de competição. Por essa razão a equipa aposta em estabelecer parcerias com empresas portuguesas.
“A possibilidade de ter molas concebidas e produzidas de acordo com as nossas necessidades tem sido uma das razões dos nossos progressos”, afirma a piloto da equipa Oleoban/MAN Portugal acrescentando: "uma boa suspensão num camião é um dos segredos para se conseguir os melhores resultados desportivos”.
A ELO é um fabricante português de molas de lâminas de suspensão de vários tipos. Produz essencialmente para a exportação (90%), sendo que 73% da sua produção se destina ao mercado alemão.
Para a concepção e desenvolvimento das molas que o MAN TGS vai usar esta época, foram necessárias cerca de uma centena de horas e mais de 30 dias para o seu fabrico. Durante o seu processo produtivo foram submetidas a um rigoroso controlo de qualidade e sujeitas a diversos testes mecânicos, incluindo ensaios de fadiga, como aliás acontece com todos os produtos desenvolvidos pela ELO antes de serem disponibilizados.
Para projectar, conceber e produzir molas de camião, adaptadas à competição, a ELO teve de “recorrer a um software de cálculo por elementos finitos, desenvolvido pela área técnica da ELO”, referiu Dias de Sousa, engenheiro responsável pelo projecto.
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