Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]

Cockpit Automóvel - Conteúdos Auto


Terça-feira, 16.10.12

APRESENTAÇÃO: Opel Astra (MY 2013)

Novos motores e sistemas de assistência à condução assentes na mais recente tecnologia, um carácter ainda mais dinâmico e uma aparência exterior e interior mais refinada são características do novo Astra. A gama do familiar médio mais vendido na Europa integra um sedan de quatro portas, a variante de cinco portas, a carrinha Sports Tourer e o coupé GTC de três portas, que inclui a versão OPC de elevadas prestações. A competitividade deste modelo no mercado português foi reforçada. Por exemplo, as versões Executive baixam de preço, sem abdicar do equipamento de série completo que já ofereciam na gama anterior, enquanto que as versões Cosmo passam a ter mais equipamento de série, nomeadamente o sistema Bluetooth de telefone mãos-livres. Os preços não sofrem alterações e, assim, a nova série Astra está disponível a partir de 20.750 euros. Confira a seguir as características mais importantes e os preços de todas as versões em Portugal.

O novo Astra Sports Sedan de quatro portas posiciona-se entre a variante de cinco portas e a Sports Tourer, com preços que representam um acréscimo de apenas 500 euros face ao Astra de cinco portas e menos 300 euros que a station-wagon.
A gama oferece à escolha três motores – 1.4 Turbo (140 cv), 1.3 CDTI (95 cv) e 1.7 CDTI ecoFLEX (130 cv) – e dois níveis de equipamento: Enjoy e Cosmo. Da nova gama Sports Sedan faz ainda parte uma opção 1.4 Turbo com caixa automática Active Select.
A nova gama vai ao encontro de um alargadíssimo leque de preferências. Desde o Astra mais eficiente de todos os tempos – o 1.7 CDTI ecoFLEX de 130 cv com emissões de apenas 99 g/km CO2 (3,7 l/100 km) – ao mais potente Astra turbodiesel 2.0 BiTurbo CDTI de 195 cv e ao Astra mais rápido da história, o novo OPC com 280 cv.
A oferta inclui ainda o económico turbodiesel 1.3 CDTI de 95 cavalos e um enérgico 1.4 Turbo a gasolina com 140 cv.
No início do próximo ano o Astra irá estrear uma das variantes da nova geração de motores ECOTEC a gasolina SIDI (Spark Ignition Direct Injection) com 1,6 litros de cilindrada, turbocompressor e injecção direta de combustível. Esta nova geração vai destacar-se por consumos extremamente baixos e também por níveis de potência elevados que podem chegar a 200 cv.

PREÇOS:



Design mais apurado

As variantes Astra de cinco portas e Astra Sports Tourer receberam um visual rejuvenescido, que está ainda mais dinâmico e exclusivo do que antes. O mesmo se pode dizer da nova berlina de quatro portas. Na dianteira a grelha inferior está mais pronunciada, com um desenho inspirado no recém-lançado Astra GTC. A grelha superior do Astra de cinco portas, da station wagon Sports Tourer e da berlina de quatro portas passa a apresentar uma barra cromada mais proeminente, em forma de asa, com profundidade visual tridimensional. Esta nova barra cromada está mais centrada e parece flutuar na grelha.
 Na secção traseira, a reentrância onde se situa a chapa de matrícula do Astra de cinco portas foi esculpida de forma diferente, criando visualmente uma maior largura. No Astra de cinco portas e na Sports Tourer existe um novo friso cromado no pára-choques, logo abaixo da chapa de matrícula, que contribui para reforçar a mesma impressão.
Para as novas versões BiTurbo do Astra de cinco portas, da Sports Tourer e do GTC foi criada uma aparência exterior ainda mais dinâmica e distinta, que varia de modelo para modelo.
No habitáculo, o Astra de cinco portas, a Sports Tourer e a berlina de quatro portas apresentam-se com nova decoração graças à utilização de novos tecidos, cores e molduras com pintura de alto brilho. No caso dos modelos BiTurbo, os tecidos ou couro na cor preta são combinados com pespontos vermelhos nas costuras dos bancos, aplicações nas portas e fole da alavanca da caixa de velocidades. O novo volante forrado a couro, com base plana, e os tapetes especiais com contornos vermelhos, são mais alguns elementos distintivos do habitáculo do BiTurbo.

Equipamento dotado de tecnologias inovadoras

Novas tecnologias incluem a câmara dianteira ‘Opel Eye’ de segunda geração, com reconhecimento de sinais de trânsito (TSA II), aviso de saída de faixa (LDW), indicação da distância ao carro da frente (FDI) e alerta de colisão dianteira (FCA). Todos os dispositivos emitem avisos para ajudar a evitar situações críticas, por exemplo, quando o condutor está distraído ou perde a concentração.
Outros sistemas de assistência são a câmara de visão traseira, o sistema de ajuda ao estacionamento – que identifica espaços e dá indicações de manobras – bem como um avisador de ângulo cego e o programador de velocidade adaptativo baseado em radar, com sistema de travagem automática em caso de colisão iminente, que funciona entre os 50 km/h e os 180 km/h. O programador de velocidade com radar mantém a velocidade seleccionada pelo condutor, desacelerando automaticamente por momentos para manter a distância de segurança pré-definida (definida pelo condutor) em relação ao veículo da frente.
Estes novos sistemas complementam a ampla oferta de tecnologias inovadoras, algumas das quais são raras, ou mesmo únicas, no segmento dos compactos. Entre estas conta-se a mais recente geração de faróis dianteiros adaptativos (AFL+), com lâmpadas bi-xénon, e todo um leque de funções de iluminação sofisticadas, nomeadamente a comutação automática entre médios e máximos, a luz dinâmica de curva, a luz de cruzamento e a distribuição variável dos feixes de iluminação que se ajusta automaticamente em função das condições existentes, inclusivamente as atmosféricas.

Suspensão eletrónica FlexRide e HiPerStrut

A par da excelente base dinâmica do Astra, unanimemente reconhecida desde o lançamento do modelo, a Opel oferece o sistema mecatrónico adaptativo FlexRide que permite ajustar automaticamente às condições de condução. Este equipamento dispõe de três modos de funcionamento: o modo ‘Standard’, o modo ‘Tour’ mais orientado para o conforto, e o modo ‘Sport’, uma alternativa mais dinâmica.
Os Astra GTC e Astra OPC possuem a configuração HiPerStrut na suspensão dianteira. Ao desacoplar os movimentos da direcção do conjunto mola-amortecedor McPherson, a arquitetura HiPerStrut melhora a aderência e reduz significativamente os efeitos do binário na direção, permitindo aos condutores tirar o maior partido do desempenho do Astra.
O sistema porta-bicicletas FlexFix é um exclusivo da Opel e está plenamente integrado no pára-choques traseiro, onde se oculta como uma gaveta quando não está a ser utilizado. O engenhoso sistema de última geração permite transportar quatro bicicletas em simultâneo no Astra Sports Tourer. Por seu turno, o pára-brisas panorâmico, criado e patenteado pela Opel, prolonga-se até meio do tejadilho, proporcionando ao condutor e restantes ocupantes dos modelos Astra GTC um campo de visão alargado. Ao contrário de outras soluções de tejadilho de vidro, não existe qualquer barra transversal a reduzir a visibilidade.

Procura automóvel novo, usado ou acessórios? Quer saber mais sobre este ou sobre outro veículo?

Autoria e outros dados (tags, etc)

Segunda-feira, 21.11.11

OPEL KADETT: Uma viagem até ao Astra

Corria o ano de 36 do século passado, quando a alemã Opel apresentou o primeiro Kadett. Em vésperas do segundo maior conflito mundial, a marca respondia ao desejo nazi para que a Alemanha dispusesse de um veículo prático, familiar e com preço acessível a todos os cidadãos do III Reich. Apesar de esse desígnio ter cabido, como se sabe, ao VW (VER AQUI), o Kadett foi não apenas o pioneiro da marca no segmento dos automóveis compactos, como representou o progresso técnico, a capacidade e o engenho alemão. Foi, seguramente, uma das gamas mais populares a nível europeu. Portugal não foi excepção e ainda hoje se avistam muitos “pré-Astra”, designação que sobreviria ao Kadett.

A história do Opel Kadett teve início há precisamente 75 anos..
Em 1936, ano de realização de Jogos Olímpicos na Alemanha, a Opel já era um dos maiores construtores automóveis da Europa. O Kadett representou a entrada da marca no segmento dos automóveis compactos.
Em Rüsselsheim, perto de Munique, os engenheiros da Opel utilizaram os ingredientes de sucesso de modelos anteriores como base para o desenvolvimento do novo modelo. O primeiro Kadett serviu-se do motor de 1,1 litros e quatro cilindros, com 23 cv de potência, do modelo P4. A carroçaria reflectia uma clara inspiração nas linhas modernas do Olympia. E pela primeira vez, um automóvel de produção em série adoptava o conceito de carroçaria autoportante, totalmente fabricada em aço.


Da Alemanha para a URSS


Até ao final da produção, em 1940,
são vendidas mais de
100 mil unidades. A partir dele
a Rússia criaria o Moskvich 400
Com quatro lugares e duas portas, o primeiro Kadett era vendido em duas variantes: sedan e sedan descapotável.
O preço-base era de 2100 marcos.
As versões de quatro portas estavam destinadas à exportação. Na sua primeira geração, durante quatro anos, foram vendidas mais de 100.000 unidades do Kadett. Até à interrupção da produção de veículos civis, em 1940, por causa do conflito.
Facto curioso e desconhecido de muitos, no final da II Guerra, em 1945, na distribuição dos despojos de guerra entre os vencedores, coube à União Soviética ficar com os estudos e projectos do Kadett. Em resultado disso, até aos anos 50 a Rússia comercializa o veículo sob a designação de Moskvich 400.


2.ª geração: o relançamento


O crescimento económico europeu – e sobretudo alemão – pós-conflito, levou à massificação da produção automóvel. A forte injecção de capital americano na parte ocidental da Alemanha, ao abrigo do plano Marshall, resultaria numa rápida recuperação da economia do agora dividido território.
Em 1962 surge um novo Kadett equipado com um motor 1.0 com válvulas à cabeça e 40 cv de potência. Este Opel compacto é não apenas espaçoso e tecnicamente avançado, como passa a estar disponível num género de carroçaria que contribuiria bastante para o seu sucesso: station wagon, entre nós conhecido como carrinha.
Inovação tremenda e vanguardista foi a proposta de uma caixa de quatro velocidades, algo quase inédita mesmo entre os automóveis de maiores dimensões da época.
Um coupé, com 48 cv de potência, seria lançado pouco tempo depois. Tornar-se-ia bastante popular entre os jovens pilotos e a razão era simples: com poucas transformações era conseguida uma boa base para acesso às mais diversas (e acessíveis) competições automóveis que então começavam a vulgarizar-se.


3.ª geração: a massificação


Um best-seller com mais de 2,7
milhões de unidades vendidas.
O mais vistoso surge em 1966,
na versão Kadett Rallye.
Seria contudo a terceira geração do Opel Kadett, lançada no final de 1965, a responsável pelo estabelecimento definitivo da gama entre os automóveis familiares de gama média. Tal como a anterior, a presente geração era produzida em Bochum.
O número de opções crescia drasticamente: passou a haver versões de três volumes com duas ou quatro portas, versões de dois volumes, variantes coupé e "station wagon".
Para completar a gama, a partir de 1967 a Opel comercializou uma versão luxuosa chamada Olympia. Esta edição compilava elementos do Rekord e do desportivo Rallye-Kadett, versão que a Opel utilizou na competição automóvel.
Até 1973 a produção do Kadett B contabilizou cerca de 2,7 milhões de unidades.


4.ª geração: a consagração


Na senda do sucesso alcançado, a nova geração Kadett C era comercializada inicialmente nas versões sedan, station wagon e coupé.
Em 1975 surgia o ainda hoje tão desejado coupé desportivo GT/E , equipado com motor de 1.9 litros com injecção de combustível.
Ressurge um Opel descapotável.
O Kadett C "Aero" é concebido
para utilização familiar.
O equipamento de série
inclui elementos luxuosos.
Recebe o motor de 1,2 litros de 60 cv.
A partir de 1977 é disponibilizado
um 1.6 litros de 75 cv
Nesse mesmo ano despontaria um novo membro na família: o Kadett City. Este modelo tinha uma particularidade que começava a vingar na Europa em meados dos anos 70: um grande portão traseiro, de serventia à mala de uma carroçaria compacta de somente 3 portas.
O modelo “Aero” introduzia de novo uma variante descapotável do sedan, algo que não acontecia desde a década de 30. Fabricado a partir de 1976 pelo especialista em carroçarias Baur, em Estugarda, para assegurar a rigidez estrutural e aumentar a segurança dos ocupantes, esta versão surgia no formato "targa", com arco de segurança.
Até 1979, seriam produzidas mais de 1,7 milhões de unidades Opel Kadett C.


5.ª geração: a tracção dianteira


A quinta geração do Kadett inaugurou a era da tracção dianteira e do motor colocado em posição transversal. O novo motor de 1,3 litros, de quatro cilindros, do Kadett D é o primeiro motor da Opel construído com cabeça em liga leve e árvore de cames à cabeça
Graças a isto, este motor podia receber, sem necessidade de grandes afinações, gasolina sem chumbo que passaria a ser obrigatória em meados nos anos 90.
Mais tarde, este bloco serviria ainda de base ao primeiro motor Diesel da história do Kadett, com cilindrada de 1,6 litros.
A nova disposição do motor trouxe vantagens evidentes em termos de habitabilidade e capacidade da bagageira. A publicidade clamava: “Novo Kadett. Tem algo que muita gente quer!”.
A nova gama de dois volumes e a popular station wagon assentavam na longa tradição na gama Opel. As variantes com carroçaria de três volumes e descapotável saem temporariamente da linha Kadett, reaparecendo a seguir com o Kadett E.


6.ª geração: a aerodinâmica e o sucesso


Um coeficiente aerodinâmica de
apenas 0.30 do Kadett GSI
tornava-o no modelo de produção
mais aerodinâmico do mundo à época
As opiniões dividem-se quanto a considerar o modelo surgido em Agosto de 1984 como uma nova geração. Ele era muito baseado na mecânica do anterior, mas revestido por linhas brilhantes, numa carroçaria que, apesar do passar dos anos, mantém uma actualidade incrível!
O coeficiente de resistência aerodinâmica é de apenas 0.30 no desportivo GSi de 115 cv, valor ainda hoje invejável e que lhe valeria o título de sedan mais aerodinâmico do mundo.
A Opel desvendaria o Kadett descapotável em 1985 durante a 51.ª edição do Salão Automóvel de Frankfurt.
Este último Kadett foi desenvolvido no centro de design de Rüsselsheim, em colaboração com o estúdio de Nuccio Bertone. Foi galardoado com diversos prémios internacionais e, a meu ver muito injustamente, nenhum Kadett seria premiado com o troféu Carro do Ano Europeu.
E se houve carro que o mereceu, ele foi muito justamente o Opel Kadett.
Em Portugal, as versões mais populares foram a carrinha e o “3 portas”. Os motores 1.3 a gasolina e 1.6 diesel os mais procurados, com algumas breves incursões em versões a gasóleo 1.5 (origem Isuzu) e, com maior sucesso, o 1.7 diesel que transitaria para o seu sucessor, o Astra. Tal como a motorização 1.4 a gasolina, já equipada com catalisador.
Este último Kadett foi comercializado sob diversas marcas do grupo General Motores: na América Latina como Chevrolet e, em finais dos anos 90, princípios deste século, como Daewoo. A marca coreana actualizou os modelo de 3, 4 e 5 portas em termos de linhas, mantendo a essência prática do modelo. Chama-se Daewoo Nexia.
Em 1989, a produção total do modelo Kadett ultrapassou a marca de 10 milhões.

Autoria e outros dados (tags, etc)


Pesquisar neste site

Pesquisar no Blog  

Quem somos...

"COCKPIT automóvel" é um meio de comunicação dirigido ao grande público, que tem como actividade principal a realização de ensaios a veículos de diferentes marcas e a divulgação de notícias sobre novos modelos ou versões. Continuamente actualizado e sem rigidez periódica, aborda temática relacionada com o automóvel ou com as novas tecnologias, numa linguagem simples, informativa e incutida de espírito de rigor e isenção.
"COCKPIT automóvel" é fonte noticiosa para variadas publicações em papel ou em formato digital. Contudo, a utilização, total ou parcial, dos textos e das imagens que aqui se encontram está condicionada a autorização escrita e todos os direitos do seu uso estão reservados ao editor de "Cockpit Automóvel, conteúdos automóveis". A formalização do pedido de cedência de conteúdo deve ser efectuado através do email cockpit@cockpitautomovel.com ou através do formulário existente na página de contactos. Salvo casos devidamente autorizados, é sempre obrigatória a indicação da autoria e fonte das notícias com a assinatura "Rogério Lopes/cockpitautomovel.com". (VER +)