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Cockpit Automóvel - Conteúdos Auto


Sábado, 18.08.12

ENSAIO: Peugeot 208 1.6 HDi/115 cv Allure (3 portas)

É pequeno mas tem muita garra. Daí que seja também bastante divertido de conduzir. Afinal, o que é que se pode esperar quando se colocam 115 cv numa pequena carroçaria com menos de 1200 kg? O resultado só pode prometer muita alegria e diversão! A intenção da marca francesa foi construir um carro compacto, mais citadino e mais leve do que o 207. Por via disso, que fosse também mais económico e menos poluente. Para consegui-lo criou novos motores a gasolina, embora a versão que por agora analisamos se mostre mais elitista. Começamos desta forma a abordagem ao novo 208: por cima, pela variante que é, entre as de aspecto mais desportivo, certamente também a mais desejada da gama. Ainda assim, é também uma das menos poluentes.
Sempre que ensaio um pequeno leão vem-me à memória a história de sucesso do Peugeot 205. Versátil, familiar ou citadino, desejado nas suas versões desportivas, com um invejável palmarés nas pistas de terra ou nos ralis de asfalto, o 205 marcou uma época.
Apesar disso, a Peugeot não se deu mal com os sucessores 206 (análise ao 206+ 1.1) e 207. Pouco mais de sete anos bastaram para o 206 se tornar no modelo mais vendido de sempre da Peugeot, com mais de cinco milhões de unidades produzidas, destronando o 205.
Sejamos sinceros: qualquer deles - 206 ou 207- consegue naturalmente ser melhor do que o 205, apesar de uma apreciação deste género dever ter em conta o tempo em que “reinou” qualquer um destes modelos.
Mas regressemos ao 208, objecto deste ensaio. Aproveitando também para explicar as razões de tão longo preâmbulo.

Mais pequeno. Contudo…

Como foi tendência nos últimos anos, a evolução das gamas foi sendo feita com o aumento das dimensões exteriores da carroçaria. Foi assim do 205 para o 206, mais expressivo ainda deste para o 207.
A necessidade de reduzir consumos e emissões têm feito inverter este processo, com muitos construtores a apostarem em carroçarias mais compactas, mais leves e, sobretudo, mais aerodinâmicas. Foi o que se passou com o 208, com um ganho médio de 110 kg e um máximo de 173 kg. Tem ainda menos 7 cm de comprimento e menos 1 cm de altura do que o 207 (é mesmo ligeiramente menor do que o 206, embora seja mais largo e mais alto), mas nada disto interferiu na habitabilidade: segundo dados do construtor há mais espaço nos lugares traseiros, enquanto a bagageira cresceu para 285 l.

Análise ao habitáculo

Ensaiado na versão de 3 portas, aquilo que continua a verificar-se é um acanhamento traseiro e maior dificuldade de acesso a estes lugares.
Contudo, há que afirmá-lo, esta não é, claramente, uma versão com pretensões familiares. Fora este aspecto, o 208 proporciona uma excelente posição de condução, aparentemente capaz de se adaptar facilmente a qualquer corpo.
Em termos de visibilidade a questão divide-se. Se durante a condução ela é boa para o exterior e dificilmente alguém encontrará dificuldades em manobra, já a visão do painel de instrumentos é capaz de levantar alguma dificuldade.
A Peugeot quis criar algo distinto e conseguiu-o. Desejou ainda evoluir na qualidade dos materiais utilizados e, aparentemente, com sucesso. Contudo, resta saber se o conjunto será também funcional.
É que, apesar do volante pequeno e da sua forma achatada na base (o que lhe dá um ar bastante desportivo), nalguns casos a parte superior deste acaba por obstruir a visibilidade do painel de comandos. Mesmo após alguns demorados exercícios de ajuste com as regulações do banco do condutor e da coluna da direcção.

Equipamento concentra funções

Igualmente pouco funcional é o equipamento que acompanha versões mais elevadas. Com um ecrã táctil, este acessório concentra funções do sistema de som, de navegação e algumas informações do automóvel. Pode bem ser tecnologicamente bastante evoluído mas peca por ser pouco intuitivo.
É que, se algumas informações podem ser encontradas com a viatura parada – convém até que sejam… - controlar o rádio, por exemplo, durante a condução, é um exercício que pode levar o condutor a perder a concentração. O que não convém!

Inspirador e provocante

De resto, o 208 - e este modelo em particular – é um automóvel que não enjeita qualquer condução desportiva. Com uma potência de 115 cv mas, sobretudo, entregando um binário que roça os 300 Nm bem cedo, esta versão apresenta uma atitude que beneficia de qualquer um destes factores: peso, dimensões e aerodinâmica.
Tudo isto ajuda a torná-lo numa máquina divertida e eficaz. Sem esquecer o contributo de uma suspensão que evidencia um curso curto mas que, apesar disso, não penaliza demasiado o conforto.
Há também muito de atlético na pequena silhueta do 208. É verdade que a sua frente se aproxima muito das versões com maior porte, mas uma caixa de seis velocidades e o equipamento interior fazem por deixar transparecer a garra que existe debaixo do capot, capaz de inspirar qualquer alma mais pacífica e respeitadora dos limites de condução.
Para conseguir homologar este motor para emissões de apenas 99 g/km, o construtor aligeirou o conjunto - em vazio pesa menos de 1200 kg – e equipou-o com sistema start/stop, entre outras tecnologias destinadas a economizar. Contudo, pese embora um consumo médio anunciado de apenas 3,8 litros ser apelativo, desembolsar mais de 21 mil euros é capaz de afastar muito potencial interessado. Ainda que parte desse valor seja atenuado pelo equipamento elevado da versão “Allure”.

Novos motores mais acessíveis


Em resumo, trata-se de um carro muito fácil de guiar. Um daqueles veículos em que não se entra para o interior mas que se “veste” em volta do condutor, e que se encaixa neste como um prolongamento do seu corpo.
É verdade que não é dá para (re)vestir muitos corpos humanos em simultâneo mas, caramba, também há coisas que não se gosta de partilhar com muita gente.
Só se forem para despertar a cobiça…
Capaz de ser dotado de pequenos motores a gasolina de 1,0 l e 1,2 l (ler AQUI o ensaio à versão 1.2 VTi/82 cv), ao invés do 207, cuja unidade motriz mais pequena, na Europa, é de apenas de 1,4 l (análise ao 207 1.4i 16V). Esta foi uma das razões que levou ao ressurgimento do 206 numa versão "+" (ver AQUI o ensaio ao 206+ 1.1 Trendy). A evolução dos novos motores a gasolina permite que se obtenha mais força em blocos mais compactos, fazendo com que seja, apesar disso, mais económicos e menos poluentes do que os anteriores.
Mais informações sobre estas versões estão no TEXTO DE APRESENTAÇÃO do Peugeot 208. Em breve iremos analisar com mais pormenor cada um destes motores. O texto de apresentação referente às versões GTi e XY encontra-se AQUI.
Para já são apenas conhecidas duas formas de carroçaria do 208: com 3 ou com 5 portas, desconhecendo-se o futuro das versões SW (carrinha) e CC (cabrio/cabriolet), disponíveis no 206 e 207 e igualmente importantes para a marca.
Dados mais importantes
Preços desde
21.301 euros (3 portas, 1.6 HDi Allure)
Motores
1560 cc, 115 cv/3600 rpm, 270 (285) Nm às 1750 rpm, common rail, turbo com geometria variável
Prestações
190 km/h, 9,7 seg.(0/100 km/h)
Consumos (médio/estrada/cidade)
3,8 / 3,4 / 4,6 litros
Emissões Poluentes (CO2)
99 gr/km

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Sexta-feira, 20.04.12

APRESENTAÇÃO: Peugeot 208

Desde sempre simpáticos, jovens e desportivos, os pergaminhos da Peugeot nesta classe exigiam uma aposta forte e ganhadora. Recuando a tempos mais recentes, o “205” permanece ainda na memória de muita gente; o seu sucessor, o “206” é não apenas produzido ainda em mercados emergentes, como permanece disponível no em Portugal na versão “206 +”. Surgido na Primavera de 2012 eis, finalmente, o sucessor do 207: o “208” está disponível em Portugal a partir de 13.150€, valor da versão de entrada Access 5 p com o motor 1.0 VTi de 68 cv, 1.000 € mais económico do que a versão equivalente na gama 207. Confira de seguida as características e os preços do novo representante da marca francesa do segmento B.
Já estão disponíveis ensaios feitos às seguintes versões:
1.2 VTi de 82 cv, ler AQUI
1.6 HDi de 110 cv e 99 gr/km de emissões, ler AQUI
Complementarmente, NESTE TEXTO é feita uma antevisão das versões GTi e XY

Por tudo o que se afirmou no início entende-se a importância que esta gama tem para o construtor gaulês.

Compacto, utilitário e necessariamente polivalente, a Peugeot revela que o futuro 208 será declinado em duas carroçarias distintas; 3 e 5 portas. Desconhece-se, por enquanto, o sucederá às versões SW (carrinha) e CC (cabrio/cabriolet) actualmente disponíveis e igualmente importantes.

Apesar do sucesso que o modelo actual ainda conhece, a intenção não foi efectuar uma simples renovação. Por conseguinte, o projecto partiu de um ambicioso caderno de encargos com o objectivo de conceber um automóvel que simbolizasse um verdadeiro salto geracional. Por isso, a Peugeot não hesitou em agitar determinados princípios, com a vontade de regenerar os códigos que construíram o sucesso das estrelas 205, 206, 207.

Preços para todas as versões de 3 e 5 portas




Agilidade e eficiência

O novo veículo é mais leve. O ganho médio é de 110 kg, com um máximo de menos 173 kg, numa gama a partir de 975 kg. É igualmente mais aerodinâmico (Cx de 0,29, SCx de 0,61) mas também mais compacto. Tem menos 7 cm de comprimento e menos 1 cm de altura, ganhos que não interferiram na habitabilidade.
Interiormente há mais espaço nos lugares traseiros (mais 5 cm ao nível dos joelhos) e a bagageira cresceu mais 15 dm3 de volume (285 dm3).

Regeneração de estilo

O 208 concretiza e sublima os novos códigos estéticos da marca: grelha flutuante, assinatura luminosa e faróis traseiros com estilo “boomerang”, que aproximam a sua silhueta da do novo “308”.
Apesar de naturalmente mais compacta.
Cada detalhe foi desenhado em total coerência com o volume geral e estruturado por uma “coluna vertebral”, visível até mesmo no tejadilho.
Escultural, atlético, simultaneamente puro e sofisticado, este estilo projecta a Peugeot para uma modernidade renovada e sedutora. Diz a marca que sugere igualmente sensualidade e energia, doçura e malícia. As duas carroçarias beneficiam de um tratamento bem diferenciado, com um três portas cujo movimento da zona de custódia sugere um dos seus “irmãos” mais velhos.


Ergonomia renovada


Para lá dos constrangimentos técnicos e das referências culturais conhecidas, o posto de condução foi inteiramente repensado para se tornar totalmente intuitivo e evidente.
O condutor é proporcionado um volante de dimensões reduzidas, um painel de bordo elevado e um grande ecrã táctil. Aos passageiros é reservada uma melhoria dos aspectos práticos e da segurança.
Desta forma, o 208 renova o prazer de condução e permite uma nova ergonomia. O condutor pode também experimentar uma agilidade de condução inédita, graças a uma nova síntese entre o conforto e o comportamento em estrada, garantidos que são pela eficaz ligação ao solo, compacidade e baixo peso do novo Peugeot 308.

Motorizações e impacto ambiental




Com uma média de emissões de CO2 34g/km mais baixa que no 207, o 208 coloca-se na liderança do seu segmento. À tecnologia micro-híbridas “e-HDi” do motor a gasóleo, juntam-se os ganho de peso e na aerodinâmica da viatura.
Com cinco propostas, das quais quatro equipadas com o “Stop  Start” de nova geração (e-HDi), a oferta diesel começa em 87 g/km de CO2, para um consumo de apenas 3,4 l/100 km.
Nunca ultrapassando as 99 gr/km!
Mas o 208 inaugura também novos motores a gasolina de 3 cilindros 1.0 e 1.2 VTi, que eram uma lacuna no actual 207. Estes motores, apesar da Peugeot os anunciar como particularmente performantes, assumem emissões de somente 99 g/km de CO2 e consumos a partir de 4,3 l/100 km.
Mas a campanha pelo ambiente do 208 não se fica por aqui. Um quarto do conjunto é produzido a partir de materiais reciclados ou de origem natural (massa de polímeros), pelo que o 208 ultrapassa uma nova fasquia em matéria de eco-concepção. Novidade mundial é o seu pára-choques traseiro e o grupo moto-ventilador serem inteiramente realizados nestes materiais.
Este tipo de pára-choques permitirá, só por si, economizar 1.600 toneladas anuais de petróleo.


Resumo da gama Peugeot 208

Gasóleo:

- 1.4 HDi FAP 50 kW (68 cv), 160 Nm, caixa manual de 5 velocidades; CO2: 98 g/km,
- 1.4 e-HDi FAP 50 kW (68 cv), 160 Nm, caixa pilotada de 5 velocidades, Stop & Start; CO2: 87 g/km,
- 1.6 e-HDi FAP 68 kW (92 cv), 230 Nm, caixa manual de 5 velocidades, Stop &; Start; CO2: 98 g/km,
- 1.6 e-HDi FAP 68 kW (92 cv), 230 Nm, caixa pilotada de 6 velocidades, Stop & Start; CO2: 98 g/km (1)
- 1.6 e-HDi FAP 84 kW (115 cv), 270/285 (2) Nm, caixa manual de 6 velocidades, Stop & Start; CO2: 99 g/km

Gasolina:

- 1.0 VTi 50 kW (68 cv); 95 Nm, caixa manual de 5 velocidades; 99 g/km (1)
- 1.2 VTi 60 kW (82 cv); 118 Nm, caixa manual de 5 velocidades; 104 g/km (1)
- 1.4 VTi 70 kW (95 cv); 136 Nm, caixa manual de 5 velocidades: 129 g/km (3)
- 1.6 VTi 88 kW (120 cv); 160 Nm, caixa manual de 5 velocidades: 134 g/km
- 1.6 THP 115 kW (156 cv), 240/260 (2) Nm, caixa manual de 6 velocidades; CO2:135 g/km (1)

(1) Novos motores de 3 cilindros 1.0 e 1.2, versões 1.4 e-HDi e 1.6 THP disponíveis no Verão de 2012
(2) Valor com overboost
(3) Disponível em função dos países

Descubra AQUI mais modelos da Peugeot!

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Terça-feira, 10.01.12

APRESENTAÇÃO: Peugeot 208

A marca francesa está prestes a apresentar o seu novo representante do “segmento B”. Desde sempre simpáticos, jovens e desportivos, os pergaminhos da Peugeot na classe exigiam uma aposta forte e ganhadora. Recuando a tempos mais recentes, o “205” permanece ainda na memória de muita gente; o seu sucessor, o “206” é não apenas produzido ainda em mercados emergentes, como permanece disponível no em Portugal na versão “206 +”. Na Primavera de 2012 surge finalmente o sucessor do actual 207: o “208” estará disponível em Portugal a partir de 13.150€, valor da versão de entrada Access 5 p com o motor 1.0 VTi de 68 cv, 1.000 € mais económico do que a versão equivalente na gama 207.
Por tudo o que se afirmou no início entende-se a importância que esta gama tem para o construtor gaulês.
Compacto, utilitário e necessariamente polivalente, a Peugeot revela que o futuro 208 será declinado em duas carroçarias distintas; 3 e 5 portas. Desconhece-se, por enquanto, o sucederá às versões SW (carrinha) e CC (cabrio/cabriolet) actualmente disponíveis e igualmente importantes.
Apesar do sucesso que o modelo actual ainda conhece, a intenção não foi efectuar uma simples renovação. Por conseguinte, o projecto partiu de um ambicioso caderno de encargos com o objectivo de conceber um automóvel que simbolizasse um verdadeiro salto geracional. Por isso, a Peugeot não hesitou em agitar determinados princípios, com a vontade de regenerar os códigos que construíram o sucesso das estrelas 205, 206, 207.
o Peugeot


Agilidade e eficiência


O novo veículo é mais leve. O ganho médio é de 110 kg, com um máximo de menos 173 kg, numa gama a partir de 975 kg. É igualmente mais aerodinâmico (Cx de 0,29, SCx de 0,61) mas também mais compacto. Tem menos 7 cm de comprimento e menos 1 cm de altura, ganhos que não interferiram na habitabilidade.
Interiormente há mais espaço nos lugares traseiros (mais 5 cm ao nível dos joelhos) e a bagageira cresceu mais 15 dm3 de volume (285 dm3).


Regeneração de estilo


O 208 concretiza e sublima os novos códigos estéticos da marca: grelha flutuante, assinatura luminosa e faróis traseiros com estilo “boomerang”, que aproximam a sua silhueta da do novo “308”.
Apesar de naturalmente mais compacta.
Cada detalhe foi desenhado em total coerência com o volume geral e estruturado por uma “coluna vertebral”, visível até mesmo no tejadilho.
Escultural, atlético, simultaneamente puro e sofisticado, este estilo projecta a Peugeot para uma modernidade renovada e sedutora. Diz a marca que sugere igualmente sensualidade e energia, doçura e malícia. As duas carroçarias beneficiam de um tratamento bem diferenciado, com um três portas cujo movimento da zona de custódia sugere um dos seus “irmãos” mais velhos.


Ergonomia renovada


Para lá dos constrangimentos técnicos e das referências culturais conhecidas, o posto de condução foi inteiramente repensado para se tornar totalmente intuitivo e evidente.
O condutor é proporcionado um volante de dimensões reduzidas, um painel de bordo elevado e um grande ecrã táctil. Aos passageiros é reservada uma melhoria dos aspectos práticos e da segurança.
Desta forma, o 208 renova o prazer de condução e permite uma nova ergonomia. O condutor pode também experimentar uma agilidade de condução inédita, graças a uma nova síntese entre o conforto e o comportamento em estrada, garantidos que são pela eficaz ligação ao solo, compacidade e baixo peso do novo Peugeot 308.


Motorizações e protecção ambiental







Com uma média de emissões de CO2 34g/km mais baixa que no 207, o 208 coloca-se na liderança do seu segmento. À tecnologia micro-híbridas “e-HDi” do motor a gasóleo, juntam-se os ganho de peso e na aerodinâmica da viatura.
Com cinco propostas, das quais quatro equipadas com o “Stop  Start” de nova geração (e-HDi), a oferta diesel começa em 87 g/km de CO2, para um consumo de apenas 3,4 l/100 km.
Nunca ultrapassando as 99 gr/km!
Mas o 208 inaugura também novos motores a gasolina de 3 cilindros 1.0 e 1.2 VTi, que eram uma lacuna no actual 207. Estes motores, apesar da Peugeot os anunciar como particularmente performantes, assumem emissões de somente 99 g/km de CO2 e consumos a partir de 4,3 l/100 km.
Mas a campanha pelo ambiente do 208 não se fica por aqui. Um quarto do conjunto é produzido a partir de materiais reciclados ou de origem natural (massa de polímeros), pelo que o 208 ultrapassa uma nova fasquia em matéria de eco-concepção. Novidade mundial é o seu pára-choques traseiro e o grupo moto-ventilador serem inteiramente realizados nestes materiais.
Este tipo de pára-choques permitirá, só por si, economizar 1.600 toneladas anuais de petróleo.



Resumo da gama Peugeot 208


Gasóleo:


- 1.4 HDi FAP 50 kW (68 cv), 160 Nm, caixa manual de 5 velocidades; CO2: 98 g/km,
- 1.4 e-HDi FAP 50 kW (68 cv), 160 Nm, caixa pilotada de 5 velocidades, Stop & Start; CO2: 87 g/km,
- 1.6 e-HDi FAP 68 kW (92 cv), 230 Nm, caixa manual de 5 velocidades, Stop &; Start; CO2: 98 g/km,
- 1.6 e-HDi FAP 68 kW (92 cv), 230 Nm, caixa pilotada de 6 velocidades, Stop & Start; CO2: 98 g/km (1)
- 1.6 e-HDi FAP 84 kW (115 cv), 270/285 (2) Nm, caixa manual de 6 velocidades, Stop & Start; CO2: 99 g/km


Gasolina:


- 1.0 VTi 50 kW (68 cv); 95 Nm, caixa manual de 5 velocidades; 99 g/km (1)
- 1.2 VTi 60 kW (82 cv); 118 Nm, caixa manual de 5 velocidades; 104 g/km (1)
- 1.4 VTi 70 kW (95 cv); 136 Nm, caixa manual de 5 velocidades: 129 g/km (3)
- 1.6 VTi 88 kW (120 cv); 160 Nm, caixa manual de 5 velocidades: 134 g/km
- 1.6 THP 115 kW (156 cv), 240/260 (2) Nm, caixa manual de 6 velocidades; CO2:135 g/km (1)


(1) Novos motores de 3 cilindros 1.0 e 1.2, versões 1.4 e-HDi e 1.6 THP disponíveis no Verão de 2012
(2) Valor com overboost
(3) Disponível em função dos países


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Sexta-feira, 04.03.11

ENSAIO: Peugeot 207 “Sportium” 1.4i e 1.6 HDi


Esta designação “Sportium” no Peugeot 207 permite adivinhar a aproximação às versões “Sport”, com um nível bastante elevado de equipamento. O que já não acontece em relação ao preço! Explicando melhor: aos itens de série presentes em toda a gama 207, o “Sportium” acrescenta ajuda sonora (sensores) ao estacionamento traseiro, ar condicionado, regulador e limitador de velocidade, rádio/CD/MP3 “WIP Sound”, bancos dianteiros reguláveis em altura, jantes de liga leve de 15’’ (16’’ na SW 1.6 HDi), vidros escurecidos e, exclusivamente na carrinha, tecto panorâmico em vidro e barras de tejadilho em cromado. O preço das carroçarias de 3 ou 5 portas e da carrinha (SW) é pouco mais elevado do que as versões de entrada na gama.

Igualmente aliciante é o facto do “Sportium” ser ainda enriquecido com pormenores tão do agrado de alguns consumidores: pára-choques dianteiro com grelha cromada desportiva do tipo “GT” e faróis de nevoeiro integrados, pedaleira e soleira da porta em alumínio, volante em couro e painel de instrumentos com fundo branco e contorno cromado.

Um caso de sucesso

Depois de voltar a ser, em 2010, o carro mais vendido pela Peugeot em Portugal – e um dos mais procurados dentro do segmento dos utilitários – a gama 207 consegue, com esta versão especial, manter-se na “crista da onda”. Embora, face a concorrentes mais recentes, comece a acusar algum “envelhecimento” na ergonomia e na qualidade de alguns plásticos interiores, linhas exteriores atraentes e intemporais, além de um marketing convincente, não têm feito diminuir a sua procura. Claro que a facilidade de condução, o preço e o comportamento equilibrado contribuem bastante para isso, apesar de, em matéria de espaço, o 207 não dispor de um dos habitáculos mais amplos da sua categoria (ler AQUI sobre ensaio anterior).

Gama de motores

Com motores a gasolina de 1,4 l de 95 cv, ou diesel de 70 (1.4) e 92 cv (1.6 HDi), é ainda de realçar a moderação de consumos de qualquer destas motorizações. Ensaiado na versão de 5 portas, a gasolina, a média situou-se nos 7 litros. A carrinha, com o diesel mais potente, quedou-se nos 5,5 litros. Embora estes valores fiquem cerca de 1,2 litros acima dos que são anunciados pela marca, podem ainda assim ser considerados muito bons, já que foram realizados sem quaisquer preocupações em poupar a mecânica.
No que concerne à carrinha, uma das versões mais procuradas no mercado português, oferece um comportamento dinâmico à altura de um motor com capacidade mais do que suficiente para animar o conjunto. Embora não seja esta a sua versão mais potente (actualmente 110 cv), também não oferece, por causa disso, consumos muito mais comedidos do que os verificados na 308 SW, por exemplo. Claro que uma caixa de cinco velocidades, menos desmultiplicada, e a tentação para retirar prazer da condução de um conjunto compacto e com uma atitude tão equilibrada, acabou por levar a uma condução muito mais interessada no prazer do que na poupança. E para esse prazer e segurança muito contribui o controlo de estabilidade, presente de série em todas as versões.


Preços

A estrutura de preços do Peugeot 207 Sportium começa nos 14.500 euros para o “3 portas” a gasolina e 18.735 para o 1.4 HDi de 70 cv com a mesma carroçaria. Já as variantes de 5 portas e a carrinha têm preços de 14.900 e 17.915, a gasolina, e respectivamente, 19.135 e 22.010 para as versões a gasóleo.
Valores simpáticos para o equipamento proposto. Nomeadamente na SW que contempla ainda um magnifico tecto panorâmico com cortina retráctil e a versatilidade de uma mala bem aproveitada e de maiores dimensões, cerca de 340 litros de capacidade.
Naquele que será o seu último ano antes da chegada do substituto 208, o actual 207 mantém um design bonito. Pouco ou nada desactualizado e bastante personalizado. Mais ainda na carrinha, com uma forma traseira bastante característica e vidro de abertura independente do portão traseiro. Mas quer a altura permitida para os ocupantes do banco traseiro, quer a qualidade demasiado rígida de alguns plásticos e a sua fixação devem beneficiar obrigatoriamente de uma revisão na próxima geração de utilitários da marca do leão.

Dados mais importantes
Preços desde14 500 (3p.), salvo promoções
Motores
1.4 i: 1397 cc, 95 cv/6000 rpm, 136 Nm/4000 rpm, 16V
1.6 HDi: 1560 cc, 92 cv/4000 rpm, 215 Nm/1750 rpm, 16 V
Prestações
1.4 i: 185 km/h, 12,1 seg. (0/100 km/h)
1.6 HDi: 183 km/h, 12,3 seg. (0/100 km/h)
Consumos (médio/estrada/cidade)1.4 i: 5,8 / 4,8 / 7,6 litros
1.6 HDi: 4,2 / 3,5 / 5,2 litros
Emissões Poluentes (CO2)135 (1.4 i)/ 110 (1.6 HDi) gr/km


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