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Cockpit Automóvel - Conteúdos Auto


Segunda-feira, 06.02.12

ENSAIO: Renault Clio 1.5 dCi e Renault Twingo 1.6 R.S Gordini

Exclusivos, emocionais e irreverentes. Depois de nas décadas de 60 e 70 terem feito vibrar várias gerações de entusiastas de automóveis desportivos, os lendários «Gordini» estão de volta. Ainda que não se tratem de estruturas recentes (o Twingo está prestes a conhecer uma nova geração, apresentada AQUI), as versões Gordini trouxeram novo ânimo às gamas mais acessíveis do construtor gaulês.

No caso do Clio, a actual geração remontar a 2006. Objecto de uma significativa renovação em 2009, o Clio continua a ser um modelo de sucesso em Portugal. Comprova-o o facto de, em 2011, ter sido o terceiro mais vendido no mercado nacional.
Já o Twingo parece nunca ter conseguido granjear a mesma popularidade do seu antecessor. Talvez por se tratar de um modelo bastante menos carismático do que o anterior, conheceu, ainda assim, inúmeras versões; a “Gordini” poderá bem ser a derradeira do presente conjunto.
Características técnicas e uma lista de equipamento mais pormenorizada podem ser encontradas AQUI, no texto de apresentação de ambos os modelos.

Conceitos distintos

Se bem que adoptem a mesma decoração e designação (com placa numerada a atestar tratarem-se de séries limitadas), Twingo 1.6 R.S. e Clio 1.5 dCi proporcionam sensações bem distintas.
O primeiro é, na essência, um pequeno desportivo. Rebelde e irreverente, a conjugação de potência, baixo peso e estrutura compacta está apta para proporcionar verdadeiros picos de adrenalina a quem o conduz.
Assente na mecânica desenvolvida pela Renault Sport, o motor a gasolina 1.6 com 133 cv impulsiona esta versão do Twingo para uma velocidade máxima superior a 200 km/h, conferindo uma aceleração dos 0 aos 100 km/h inferior a 9 segundos. Valores que adquirem maior relevância quando se conduz um carro com estas dimensões e leveza.
Há que saudar o brilhante trabalho de afinação do chassis, capaz de assegurar a estabilidade de comportamento do pequeno Twingo a altas velocidades e um quase irrepreensível comportamento em curva. Embora isso, como é natural, acabe por se reflectir no conforto, o Twingo Gordini é um pequeno GT que, por menos de 22 mil euros, recupera a memória dos excitantes desportivos compactos das décadas de 70 e 80.

Um “Gordini” económico

Quanto ao Clio Gordini, igualmente derivado da versão R.S., tem como expoente máximo o motor a gasolina 2.0 com 203 cv, capaz de assegurar prestações à altura da sua imagem desportiva: 225 km/h de velocidade máxima e menos de 7 segundos é quanto precisa desde o arranque até atingir os 100 km/h. (consultar AQUI mais características).
Contudo, apesar do aliciante desportivo desta versão, a carga fiscal que incide sobre a fiscalidade fez surgir, em alguns mercados, uma versão “diesel” mais acessível. Em vez dos mais de 30 mil euros necessários para adquirir o Clio Gordini mais potente a gasolina, cerca de 23 mil bastam para ter na garagem a versão GTs equipada com o conhecido motor 1.5 dCi, neste caso com 105 cv em vez dos 90 cv das restantes versões.
Foi esta mesma versão que ensaiámos. Como referi antes, exteriormente é bastante semelhante na decoração, acrescentando, neste caso, a vantagem da assinatura “eco2”. Este é o símbolo de contenção do nível de emissões poluentes e da frugalidade de consumos. Trata-se, enfim, de um aparente desportivo adaptado à realidade económica dos tempos de contenção que actualmente se vivem.
É que, para além da poupança nos impostos, o modelo reclama um consumo médio de somente 4,2 litros de gasóleo, em vez dos (mesmo assim contidos) 8,2 l de gasolina do Clio 2.0 R.S. Gordini. Na realidade, pode afirmar-se que, retirada a decoração e a designação, e pese embora a menor flexibilidade da suspensão, esta versão mantém o essencial da versão “pacífica” e familiar com o mesmo motor.

Interior Twingo Gordini

O Renault Twingo Gordini parece ser o que de mais alterações beneficia face à versão pacífica e citadina que lhe deu origem. Mecanicamente a conjugação do potente motor atmosférico e a suspensão desportiva exigem alterações aerodinâmicas na carroçaria e um conjunto pneumático de jante 17 com pneus 195 de perfil 40, um valor realmente baixo.
Essa é, contudo, uma necessidade que se impõe num veículo capaz de tais prestações, ajudado, é verdade, pela presença do controlo de estabilidade.
O interior e o equipamento disponível obedecem à mesma lógica desportiva: bancos com excelente apoio, volante em duas cores com boa pega e uma posição de condução facilmente adaptável a várias estruturas de corpo. O Twingo 1.6 R.S. Gordini é um carro realmente muito divertido de pilotar, que incentiva a andar rápido e que coloca em boa posição um expressivo conta-rotações para ajudar a trocar de velocidade na altura mais indicada. A sonoridade do motor acompanha a tendência e a suspensão firme e os pneus de baixo perfil não perdoam o habitáculo sobre mau piso; quer para o conforto dos ocupantes, quer no que toca a ruídos, nomeadamente os provenientes do suporte da chapeleira.
Quanto a espaço, em muito pouco ou nada difere das restantes versões. A mala é escassa (165 a 285 litros sem rebatimento dos bancos), podendo ser ampliada graças ao facto dos dois bancos traseiros correrem sobre calhas longitudinais.
Quando a bagageira não é tão necessária, garantidamente que os ocupantes traseiros terão ao dispor muito espaço para as pernas. Quanto a conforto… é o possível. Deseja-se é que a estrada seja o mais plana possível…
Apesar de esta ser a cor tipicamente Gordini, o facto desta variante ser baseada na versão R.S. permite que um Twingo com estas características mecânicas e desportivas esteja disponível em mais cores.


Dados mais importantes
Preço (euros):21.500,00 (sem despesas administrativas e de transporte)
Motores
1461 cc, 4 Cil./16 Valv., 133 cv às 6750 r.p.m., 160 Nm às 4400 rpm, inj. indirecta
Prestações
201 km/h, 8,7 seg.
Consumos (médio/estrada/cidade)
6,7 / 5,6 / 9,0 litros
Emissões Poluentes (CO2)155 gr/km


Interior Clio Gordini


Poder dispor de uma versão tão apelativa e, por isso, de certo modo enganadora, por este preço é uma tentação para quem, a isso, alia uma moderação de consumos e de impostos pagos anualmente ao Estado.
Talvez este não seja o resumo mais brilhante desta versão Clio Gordini, mas ela é certamente verdadeira. O interior desta variante transfigura-se em qualidade ao cobrir o tablier em pele com as costuras pespontadas a branco, ao oferecer bancos desportivos bi-colores realmente eficazes na função e ao fazer um apelo visual com a conjugação de cores e estilo desportivo dos instrumentos. No restante, em termos de espaço e de comodidade pouco difere da versão de 3 portas. É verdade que a Renault reclama um chassis desportivo R.S. para esta versão mas, pese embora o bom comportamento significar invariavelmente sacrifícios para o conforto, quando comparado com o Twingo Gordini, o Clio Gordini parece um Renault Vel Satis!
O acesso aos lugares traseiros é razoável e o espaço ao dispor está mais indicado para 2 ocupantes apesar da presença de 3 cintos de segurança. Os vidros são fixos mas o rebatimento dos bancos tem memória. Existe pneu suplente fora da zona da mala e a chapeleira revela muito melhor apoio do que a do Twingo.
Saber AQUI mais sobre esta versão aquando da sua apresentação.


Dados mais importantes
Preço (euros):22.950,00 (sem despesas administrativas e de transporte)
Motores
1461 cc, 4 Cil./8 Valv., 106 cv às 4000 r.p.m., 240 Nm das 2000 às 2500 rpm, turbo de geometria variável, injecção common rail
Prestações
190 km/h, 10,2 seg.
Consumos (médio/estrada/cidade)
4,2 / 3,8 / 5,0 litros
Emissões Poluentes (CO2)110 gr/km


A Origem do nome

O mito remota a 1958 com o lançamento do primeiro “Gordini”, sucessor do modelo mais popular da Renault após a II Guerra Mundial. Dispondo de um pequeno motor de 845 cv, esse Renault era obra de Amédée Gordini, piloto e respeitado construtor de motores e carros de competição nos anos 50 e 60.
O sucesso continuaria ao longo da década de 60 com o não menos célebre R8 Gordini de 1300 cc e, nos anos 70 e 80, com o lendário Alpine e com os R12 e R5 (que ganharia esta designação em mercados onde estava vedado o uso da designação Alpine). As lendárias listas brancas regressam agora às carroçarias dos Renault Twingo e Clio, pintadas como sempre com o mítico azul mate que identifica os automóveis de competição da marca francesa.

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Quarta-feira, 27.07.11

APRESENTAÇÃO: Renault Twingo Gordini R.S. e Renault Clio Gordini R.S.

Exclusivos, distintos, emocionais, desportivos, irreverentes… Depois de, nas décadas de 60 e 70, terem feito vibrar várias gerações de entusiastas de automóveis desportivos, os célebres «Gordini» estão de volta. As míticas listas brancas ocupam agora as carroçarias azuis do Renault Twingo Gordini R.S. e do Clio Gordini R.S. Dois dignos herdeiros de uma herança desportiva importante na história da Renault. Com comercialização prevista a partir do mês de Setembro, o Twingo Gordini R.S. estará disponível por 21.500€ e o Clio Gordini R.S. por 29.950€. E há também um Clio Gordini 1.5 dCi por apenas 22.900 euros... O texto respeitante ao ensaio destes modelos pode ser visto AQUI.

TWINGO GORDINI R.S.
Exterior - Não passa despercebida a sua cor azul malte metalizado e as lendárias listas brancas ao longo da carroçaria. Os pára-choques dianteiro e traseiro recebem elementos em preto brilhante, enquanto molduras de cor branca (*) reforçam o contraste e o design, estando presentes nos faróis anti-nevoeiro, nas capas dos retrovisores e no aileron traseiro
Em cada uma das laterais, a assinatura «Gordini Series» acentua a personalização do modelo. As jantes em alumínio são de 17 polegadas
(*) Se o automóvel for de cor branca todas as aplicações em branco, incluindo as listas da carroçaria, passam à cor cinzento metal

Interior - O espírito Gordini está presente em todos os detalhes:
- Bancos em couro preto e azul com assinatura Gordini
- Decoração em couro azul dos painéis das portas
- Volante em couro preto e azul com duas bandas brancas que marcam o «ponto 0»
- Alavanca da caixa de velocidades com punho em azul e manete em metal, com assinatura Gordini
- Moldura em branco do conta-rotações
- Chaves e tapetes com assinatura Gordini
- Chapa identificativa da série limitada

Mecânica - Recupera as mesmas prestações dinâmicas do Twingo R.S. também desenvolvido pela Renault Sport:
- Chassis CUP com jantes exclusivas de 17 polegadas
- Motor 1.6l a gasolina de 133 cv, cuja sonorização foi particularmente trabalhada para assegurar o ruído e as sensações de um automóvel desportivo

Equipamento de série:
- Ar condicionado automático
- Regulador/limitador de velocidade
- ESP totalmente desconectável,
- Rádio 80 W CD MP3 com afixação no painel de bordo e comando satélite no volante
- Conexão RCA para iPod ou leitor MP3)
- Vidros laterais e traseiros sobre-escurecidos
- Banco traseiro deslizante que assegura um volume da bagageira de 285 a 959 dm3 VDA.

Preço:
Será comercializado em Portugal, a partir do próximo mês de Setembro, por 21.500 €.


CLIO GORDINI R.S.


Exterior - Estão presentes, claro, a cor azul malte e as listas brancas que facilmente identificam o Clio Gordini. Além destes elementos visuais, inclui um conjunto de outros elementos exclusivos:
- Difusor de ar traseiro, semelhante ao utilizado na Fórmula 1, que provoca um efeito de solo de 40 kg
- Lâmina aerodinâmica dianteira do tipo «F1» e capas dos retrovisores exteriores em branco (*)
- Jantes em liga leve de 17 polegadas exclusivas
- Assinatura «Gordini Series» nas laterais
- Aileron traseiro
- Grelhas dos extractores de ar em cromado.
(*) Se o automóvel for de cor branca todas as aplicações em branco, incluindo as listas da carroçaria, passam à cor cinzento metal.



Interior - Ambiente marcado pelos tons preto e azul:
- Bancos em couro preto e azul com assinatura Gordini
- Volante em couro com a metade superior em azul e listas brancas que assinalam o «ponto 0»
- Alavanca da caixa de velocidades com pega em metal, com assinatura Gordini
- Conta-rotações com mostrador em branco
- Tapetes com assinatura Gordini
- Todos os Clio Gordini R.S. recebem uma placa numerada

Mecânica -  Uma versão do Clio R.S., um modelo que, pela eficácia do chassis e pelo elevado nível das performances, é reconhecido como o desportivo mais eficaz do segmento:
- Chassis CUP, com um eixo dianteiro de pivot independente, que garantem uma excelente motricidade em todas as circunstâncias
- Sistema de travagem potente e resistente à fadiga, com estribos Brembo e discos de grandes dimensões
- Motor atmosférico (com mais de 100 cv por litro) de 147,5 kW (203 cv)



Equipamento de série:
- Faróis adicionais de viragem,
- Retrovisores exteriores eléctricos rebatíveis
- Carminat TomTom® com sistema IQ Routes™ (opção),
- Regulador/limitador de velocidade
- Cartão mãos-livres
- Ar condicionado automático
- Sensor de chuva e acendimento automático dos faróis,
- ESP totalmente desconectável com função anti-patinagem e controle de sub-viragem
- Rádio CD MP3 4x20 W com afixação no painel de bordo, comando satélite no volante e ligação RCA
- Vidros laterais e traseiro sobre-escurecidos

Preço: Comercializado em Portugal por 29.950 €.

Clio Gordini GTs à medida do mercado português



Mas Portugal conhece uma versão mais económica em preço e nos consumos. O Clio Gordini GTs respeita as premissas básicas  associadas à história da Gordini, não se tratando apenas de um modelo personalizado com as cores e as típicas faixas brancas.
Efectivamente, esta versão herda o chassis “Sport” do Clio R.S., capaz de lhe conferir um comportamento dinâmico emocionante.
Acessível, não só na aquisição - é comercializado por 22.900€ - mas também na utilização. Tudo porque o Renault Clio Gordini GTs é equipado com o conhecido motor 1.5 dCi de 105 cv, um bloco que, associado a uma caixa manual de seis velocidades, lhe permite uma velocidade máxima de 190 km/h, com um consumo misto de apenas 4,5 l/100 km!
Leva 10,2 segundos para atingir os 100 km/h e precisa de menos de 33 para percorrer os primeiros 1000 metros. Com um nível de emissões de apenas 110 g/km recebe, por isso, a assinatura “Renault eco²”, assumindo-se como um excelente compromisso para quem procura um automóvel com forte carácter, comportamento dinâmico ao melhor nível, económico e acessível.



GORDINI, uma herança desportiva da Renault

Nascido em 1899, apenas um ano após a comercialização do primeiro automóvel Renault, Amédée Gordini cedo provou o seu génio para a mecânica. Depois de ter sido mecânico de monolugares, desenvolveu os R8 Gordini que obtiveram os 1º, 3º, 4º e 5º lugares na edição de 1964 da Volta à Córsega. Dois anos mais tarde (em 1966), a versão 1300 serviu de base ao lançamento do Troféu Gordini, com o R8 Gordini a fazer vibrar os amantes do desporto automóvel durante mais de uma década. Para o renascimento do mito Gordini, foi com naturalidade que a Renault recorreu à sua filial desportiva, a Renault Sport Technologies (RST), cuja experiência e capacidade no desenvolvimento de versões desportivas é amplamente reconhecido. Os modelos Mégane R.S., Clio R.S. e Twingo R.S. desenvolvidos pela RST são o expoente máximo disso mesmo, ou não fossem referências nas respectivas categorias, com diversos galardões conquistados em diferentes países e os mais rasgados elogios na imprensa de todo o mundo.

(texto elaborado com base no documento distribuído pelo departamento de Comunicação da marca francesa)

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