Apesar do importador nacional não considerar válido que este meio de comunicação proceda a ensaios a veículos que comercializa em Portugal, isso não impede que divulguemos alguns modelos que consideramos interessantes para o consumidor português e para os nossos leitores em particular. Um deles é seguramente o Audi A3, um dos carros mais vendidos no nosso País em 2011. Agora na sua terceira geração, incorpora um nutrido conjunto de inovações em diversos parâmetros.
Grande novidade é o facto de estarem em desenvolvimento versões com sistema híbrido e outros sistemas de propulsão alternativos, como o gás natural. E, antes do final de 2012, será lançada uma versão altamente eficiente equipada com o motor 1.6 TDI, que consome apenas 3,8 litros de combustível aos 100 km, o que equivale a emissões de CO2 de 99 g/km.
Mais leve, o novo A3 com carroçaria de 3 portas pesa menos 80 kg do que o modelo anterior, enquanto o trem de rodagem conheceu um novo desenvolvimento para permitir uma condução ainda mais ágil e desportiva. Os motores mantêm-se potentes, enquanto o interior oferece um ambiente de dinamismo pleno de estilo.
Em relação aos sistemas de assistência ao condutor e de “infotainment”, o novo A3 dispõe de toda uma panóplia de tecnologias que estabelecem novos padrões nesta categoria de mercado.
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Apesar do importador nacional não considerar válido que este meio de comunicação proceda a ensaios a veículos que comercializa em Portugal, isso não impede que divulguemos alguns modelos que consideramos interessantes para o consumidor português e para os nossos leitores em particular. Um deles é seguramente esta versão do popular Golf que tem chegada prevista para Junho e um preço já anunciado que ronda os 46.000 euros.
À semelhança do Golf GTI, surge equipado com um motor turbo de 2.0 litros de cilindrada e 210 Cv de potência. Proposto com uma caixa manual ou automática DSG, ambas de seis velocidades, qualquer delas permite ao Golf GTI Cabriolet acelerar dos 0-100 km/h em apenas 7,3 segundos, sendo capaz de atingir uma velocidade máxima de 237 km/h no modo manual ou de 235 km/h com a transmissão DSG.
O consumo médio é de 7,6 litros no primeiro caso e de 7,7 litros com a transmissão automática.
Ao contrário da tendência geral de algumas criações mais recentes, o Golf descapotável insiste numa capota em material têxtil, se bem que de funcionamento completamente automático. Para abri-la ou fechá-la bastam 9,5 segundos e esse procedimento pode ser efectuado em andamento até uma velocidade de 30 km/h.
Como na gama actual, possui barras de segurança atrás dos apoios de cabeça traseiros, accionadas por molas, que se elevam caso o veículo capotar.
Chega a Portugal em Junho, com um preço aproximado a partir de 46 mil euros.
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Dentro do universo de uma marca generalista como é a VW — um construtor que sempre se distinguiu pela excelência aparente dos seus produtos e pela imagem de qualidade e robustez de construção — este é o modelo de gama alta «mais acessível» ao grande público, já que o SUV Touareg ou o exclusivo Phaeton se podem considerar de outro campeonato. No entanto, um modelo que, em muitos (bons) aspectos, se tem aproximado das propostas de marcas mais restritas como a BMW e a Mercedes, não lhe faltando argumentos para ombrear com propostas idênticas das marcas referidas, com clara vantagem no preço final, na relação final preço/equipamento, na generosa oferta de espaço interior que se reflecte no conforto e na excelência mecânica do motor que equipa a versão ensaiada.
Na sua sexta geração, o que acabou de se afirmar, é por demais evidente. As linhas exteriores, cada vez mais executivas e diplomáticas, aliam-se a uma noção de pujança musculada; é uma estrutura que se impõe e se destaca, facilmente se constatando, mal nos sentamos ao volante do Passat, a sua excelente habitabilidade, a noção de conforto, de qualidade e de rigor de construção ímpares. A boa configuração dos bancos, os dianteiros com múltiplas regulações em altura, profundidade e apoio lombar, garantem-lhe também a melhor posição de condução, com os principais comandos distribuídos de forma lógica e funcional.
Tratando-se de uma versão mais familiar, ainda que com uma componente desportiva bem patente na afinação da suspensão, impõe-se que se destaque a capacidade e funcionalidade da sua mala. Enorme como seria de esperar, com calhas longitudinais e uma barra transversal que permite compartimentar melhor os objectos transportados e facilita a colocação da rede protectora. O piso, ao nível da entrada, esconde sobre si um outro espaço mais protegido do olhar (sobre um pneu de reserva fino…), enquanto a abertura do portão traseiro tem um funcionamento totalmente eléctrico que dispensa qualquer intervenção humana; para o abrir, basta pressionar o respectivo botão existente no exterior da porta ou no comando das portas — este telecomando também faz as vezes de chave de ignição —, para fechá-lo existe um outro botão colocado no forro do mesmo. Pode demorar um bocadinho mais mas que é prático… lá isso é!
Se visto do exterior o Passat já impressiona e não passa despercebido devido à sua volumetria e linha de cintura elevada, ou até mesmo pela impressionante dimensão do rodado, sem surpresa também não desilude em estrada. Mais do que os 170 cv que «enchem o ouvido», trata-se afinal da entrega de um fabuloso binário de 350 Nm, disponível entre as 1750 e as 2500 rpm, surpreendente na sua disponibilidade — na prática, há suficiente resposta ainda antes das 1500 rpm… —, muito bem aproveitado por uma das melhores caixas automáticas que já tive a oportunidade de testar.
Extremamente suave, rápida e precisa, a caixa DSG («Direct Shit Gearbox»), dispõe de um sistema de dupla embraiagem — uma para as relações ímpares e outra para as relações pares —, possibilitando-lhe uma espantosa rapidez e suavidade na troca de velocidades, sem que se pressintam os habituais solavancos das caixas automáticas convencionais. Esta excepcional eficácia, para além de proporcionar um enorme prazer de condução, evita as típicas perdas de aceleração ou de capacidade de tracção e não penaliza grandemente os consumos. Em paralelo, ao condutor é-lhe proporcionada a alternativa de um modo desportivo — relações mais curtas — ou o uso no modo sequencial, comandado pelo respectivo manípulo e, no caso da versão ensaiada, também por pequenas palhetas colocadas sob o volante.
Olhemos então o que mais se destaca! Um fabuloso turbodiesel de 2,0 l, dotado de sistema injector-bomba e filtro de partículas, cujas altas prestações só são possíveis devido não apenas a uma electrónica apurada como à elevada pressão da injecção do combustível. O que não o impede de apresentar consumos médios que se podem considerar moderados e uma emissão controlada de poluentes, mas, sobretudo, proporciona ao conjunto um andamento fortemente desportivo e uma franca disponibilidade nas recuperações. Mas tudo isso seria em vão, não estivéssemos também em presença de um carro que revela um comportamento dinâmico excepcional e que, na presença do controlo de estabilidade, se mostra sempre seguro e previsível. A volumetria impede-lhe uma maior agilidade e, quanto ao conforto dos ocupantes, vale-lhe a boa compleição dos bancos, pois a afinação desportiva da suspensão e o baixo perfil dos pneus acabam por tornar o conjunto algo sensível a pisos irregulares.
PREÇO, desde 47 484 (6 Vel. manual) MOTOR, 1968 cc, 170 cv às 4200 rpm, Binário máximo 350/1750-2500 rpm, 16 V., injecção directa, turbo VTG e intercooler PRESTAÇÕES, 209 km/h CONSUMOS, 7,9/5,2/6,1 l (cidade/estrada/misto) EMISSÕES CO2, 165 g/km
A GAMA Passat Variant assenta principalmente nas versões a diesel, ainda que lhe encontremos variantes a gasolina 1.6 FSi de 115 cv e 2.0 FSi de 200 cv. À motorização ensaiada de 170 cv, junta-se o best-seller 1.9 TDi de 105 cv e um 2.0 TDi de 140 cv. Os motores de 2,0 litros podem dispor de caixa manual de seis velocidades ou automática DSG.
O equipamento de série é vasto e contempla para todas as versões, o ABS, controlo electrónico de estabilidade, airbags frontais, laterais (dianteiros e traseiros) e headairbags de tipo cortina, faróis de nevoeiro, fecho centralizado integrado com função de arranque «press & drive», computador de bordo, alarme volumétrico, ar condicionado «Climatronic», avisador de pneu vazio, bancos dianteiros reguláveis em altura, direcção assistida «Servotronic», rádio/CD, vidros eléctricos e retrovisores eléctricos e aquecidos e rede de acondicionamento de carga entre outros.
Específico para esta versão, para além da suspensão desportiva e da caixa automática DSG (a sua inclusão agrava o preço em cerca de 2200 euros), há ainda que contar com ar condicionado de 2 vias, carregador de 6 CD’s, bancos desportivos em couro e aquecidos à frente com regulações eléctricas e memória o do condutor, faróis bi-xénon direccionais, jantes em liga de 18 polegadas, instalação de telemóvel, lava-faróis, monitorização da pressão dos pneus, portão da bagageira com abertura/fecho eléctrico, retrovisores com anti-encadeamento e exteriores retrácteis, regulador de velocidade de cruzeiro, sensores de chuva e de parqueamento dianteiro e traseiro, quatro vidros eléctricos e escurecidos e volante multifunções.
Resultado nos testes EuroNcap: