- Recall de viaturas de marcas japonesas deve-se a um defeito de fabrico do insuflador do airbag dianteiro do passageiro
- As marcas envolvidas são Honda, Mazda, Toyota e Nissan
- Este mesmo problema já tinha justificado uma chamada à oficina de viaturas em 2013 (ler AQUI a notícia) - A razão porque afecta várias marcas é tratar-se de um equipamento fabricado por um fornecedor externo comum a vários construtores automóveis: a igualmente japonesa Takata Corp
- Ao contrário do que vem sendo anunciado, a Honda Portugal afirma não existir risco de incêndio (LER MAIS)
O grupo automóvel português, através da Salvador Caetano Africa, ganhou a representação e venda de modelos Renault em 7 países africanos com população total de cerca de 200 milhões de habitantes. Serão criados dois pólos de distribuição. Um deles ficará sediado em Moçambique, sendo responsável por desenvolver a marca nesse país, assim como na Zâmbia, Zimbabwe e Malawi. O segundo pólo terá a base no Quénia e, para além desse mercado, será também responsável pela implementação da Renault na Tanzânia e no Uganda.
"É nossa intenção iniciar vendas em Moçambique e no Quénia em Maio do próximo ano e na Zâmbia, Zimbabwe, e Tanzânia um mês mais tarde, ou seja, em Junho de 2014. A nossa presença no mercado do Malawi e Uganda terá lugar apenas em Janeiro de 2015." - refere Miguel Ramos, Administrador do Grupo Salvador Caetano.
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Pelo 5.º mês consecutivo, este ano, as vendas de automóveis em Portugal foram inferiores aos valores homólogos do ano anterior. Apesar de no mês de Maio ter existido um ligeiro aumento das vendas face a Abril, da ordem das 2200 unidades, os valores continuam a preocupar o sector e irão, certamente, implicar o fecho de mais concessionários. Mas o reflexo desta crise que se abate sobre todo o sector automóvel promete não ficar por aqui: não só não se vende como não se faz a manutenção periódica, deixa-se de ir à inspecção periódica e poupa-se em tudo, mesmo que, por causa de isso, se coloque em risco a segurança ou o ambiente.
Nem mesmo os piores cenários traçados pelos importadores nacionais mais pessimistas apontavam para uma queda global, decorridos os primeiros cinco meses do ano, de 43 por cento das vendas de automóveis ligeiros em Portugal.
Como se referiu no início, Maio trouxe uma ligeira desaceleração nessa descida, explicada, segundo a ACAP – Associação do Comércio Automóvel em Portugal –, pelo facto de se tratar de um período geralmente escolhido pelas empresas de aluguer de viaturas para procederem à renovação das suas frotas.
Poderá ainda existir uma outra razão: algumas marcas e concessionários esgotaram os stocks de veículos registados no ano anterior, modelos que beneficiaram de regimes fiscais mais favoráveis.
O luxo vende mais
Face ao rumo actual da economia portuguesa não existem perspectivas de melhorar este cenário negro. Nuvens escuras acumulam-se no horizonte e muitos concessionários vão sobrevivendo graças ao comércio de viaturas usadas, sejam elas provenientes de retomas ou resultado do incumprimento dos contractos de venda.
Uma realidade diferente parece estar a ser vivida por marcas consideradas “de luxo”: BMW, Audi e Mercedes estão entre as oito mais vendidas em Portugal, mas é de realçar que qualquer destes construtores dispõe de uma gama mais generalista do que ocorria há alguns anos atrás.
Razões mais do que conhecidas
Os motivos para isto estar a acontecer são por demais conhecidos: diminuição do poder de compra das famílias – realce para os funcionários públicos que perderam os subsídios que geralmente utilizavam para a “entrada” -, dificuldade da concessão de crédito a particulares e empresas e até uma retracção própria do impulso de aquisição, algo que habitualmente acontece nas alturas de incerteza quanto ao futuro económico.
Isto apesar de alguns modelos estarem, efectivamente, mais baratos do que há um, dois ou mais anos. Desesperadas campanhas de marketing dos importadores propõem vantagens comerciais directas, em equipamento ou em combustível de milhares de euros na aquisição de determinados modelos.
Nem mesmo assim. É que as financeiras, a braços com processos judiciais por incumprimento de contractos, às vezes com os carros imobilizados e a desvalorizarem enquanto se arrastam os processos de falências, estão mais cautelosas na concessão de novos créditos. E este está também mais caro, com taxas de juro habitualmente com dois dígitos.
Consequências para o futuro
Uma questão mais grave se levanta, no imediato: a sobrevivência das empresas. Apesar de alguns concessionários terem-se transformado em representantes multimarca ou terem alargado a área de negócio a outros serviços, apostando, por exemplo, na venda de usados, todos os dias fecham empresas e cresce o número de desempregados no sector.
O Estado arrecada, por isso, menos receitas provenientes dos impostos directos da venda de veículos novos e a redução do número de carros a circular implica também uma diminuição da quantidade de combustível vendida.
Logicamente isso também produz reflexos nos impostos.
A médio e a longo prazo podem descortinar-se outras preocupações: aumento da poluição gerada pelo aumento da circulação de automóveis com oito ou mais anos, pela mesma razão e não só, crescimento da sinistralidade. É que, com o acréscimo de viaturas antigas a circular, aumenta também o número das que deixam de reunir condições de segurança.
Quem paga é o ambiente!
Por mais optimista que se queira estar, quem todos os dias contacta directamente com o sector, percebe que Portugal se encaminha para um cenário terceiro-mundista.
Um grande concessionário da margem sul confidenciava-me, recentemente, que cada vez são menos os carros que recorrem às oficinas das marcas que representa, apesar dos preços tabelados de alguns serviços estarem próximos dos praticados em oficinas multimarca. Só que, segundo esse concessionário, alguns dos seus colaboradores oficinais estavam a encaminhar os clientes para os seus próprios negócios paralelos de reparação e manutenção, sem qualquer controlo fiscal, laboral, higiénico ou ambiental.
Esta é, afinal, uma realidade conhecida de todos e facilmente explicável: preços mais baixos (até porque livres de impostos) dos serviços e peças mais baratas (por não serem “de marca”, ou porque, pura e simplesmente, se trata de material usado ou desviadas do armazém).
Tudo isto exercido sem os seguros obrigatórios por lei, controlo médico ou laboral, factores que encarecem o factor trabalho de qualquer empresa.
Por outro lado, as exigências ambientais com a recolha de resíduos ou a reciclagem são igualmente menores - ou mesmo existentes - nos chamados biscateiros. Este é outro aspecto a que são obrigadas as oficinas licenciadas, para o qual são canalizados recursos económicos.
Inspecções pouco rigorosas e o “faça-você-mesmo”
Contudo, algo de mais preocupante parece estar a passar-se com as inspecções periódicas obrigatórias: não só estão a ir cada vez menos carros às inspecções – continuando, contudo, a circular -, como aumenta o número de funcionários que se propõem a “facilitar” a vistoria do veículo em troca de determinado montante.
Importa ainda alertar para uma outra realidade: face à crise e aos preços praticados por alguns hipermercados (ainda há bem pouco tempo foi possível, num deles, comprar 5 litros de óleo Galp 10W40 por menos de 12 euros…), alguns proprietários estão a realizar, eles próprios, algumas tarefas de manutenção. Que destino terá sido dado ao óleo usado e respectivo filtro e em que condições a operação terá sido realizada?
Para não falar nos pneus com a borracha velha e ressequida, comprados usados e supostamente ainda com bom piso. Mas isso é outra história.
Muito amor e Rock & Roll podem muito bem ser as máximas motivacionais para mais uma presença da Toyota no maior festival de música que se realiza este ano em Portugal. Além da frota Rock in Rio viajar a bordo de viaturas da marca japonesa e de existirem versões especiais alusivas ao evento, durante os cinco dias desta festa da música, a Toyota está preparada para surpreender e divertir as centenas de milhares de pessoas que, este ano, vão passar pelo Parque da Bela Vista em Lisboa.
Cumprindo o pleno, com a participação em todas as edições portuguesas do Rock in Rio, a Toyota marca presença na Cidade do Rock com a promoção da mais elementar ligação entre a paixão, o mundo automóvel, e o imaginário da cultura Rock & Roll.
O conceito do amor, da amizade e da música é o fio condutor para as diversas actividades no espaço Toyota, onde a marca expõe a Nova Geração Yaris. Este carro serve de palco para que casais de completos estranhos possam, ao som da música, consumar a sua amizade e ganhar prémios e oportunidades Toyota, exclusivas para os participantes.
Contando com a presença dos Embaixadores Nilton, Ricardo Carriço, Sofia Cerveira, Luís Represas e Cláudia Vieira, a Toyota está ainda estar presente com duas equipas no terreno. Em interacção com o público, a provocação consiste em detectar e identificar os corações comprometidos, livres para amar ou simplesmente indecisos.
O desafio é registado e partilhado no perfil da Toyota Portugal no Facebook.
Dando continuidade a uma estratégia de associação a eventos de música, iniciada há mais de 10 anos, uma ampla frota de viaturas Toyota serve de suporte às montagens e transporte de convidados.
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