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Cockpit Automóvel - Conteúdos Auto


Sexta-feira, 03.06.11

APRESENTAÇÃO: Mitsubishi i-MiEV Van. Um comercial 100% eléctrico

À procura de um mercado mais específico, a Mitsubishi Portugal anunciou a criação de uma versão comercial de dois lugares do seu modelo 100 por cento eléctrico. Seis meses após o lançamento do carro no nosso País, o i-MiEV Van, com 860 litros de capacidade de carga, autonomia de baterias para 150 km e um custo de circulação de 1 euros mais Iva por cada 100 km percorrido, passa a estar disponível a partir de 29 mil euros (+ IVA)
Respondendo às necessidades específicas das empresas e às exigências do tráfego nos grandes centros urbanos, o Mitsubishi i-MiEV Van, é a sequência correcta da estratégia da marca para a mobilidade sustentável. Este citadino e comercial de 2 lugares, oferece um significativo espaço para transporte de mercadorias (860 litros) e uma autonomia de 150 km, com zero emissões de CO2, baixo nível de ruído e um comportamento ágil e económico.
Portugal, seleccionado como um dos 14 mercados Europeus prioritários para o lançamento do i-MiEV, é o primeiro país europeu a iniciar a sua comercialização na versão Van.
Em 2010 foram produzidas cerca de 9.000 unidades do i-MiEV e, a partir de 2012, essa produção será superior às 40.000 unidades/ano. No mês passado a Mitsubishi Motors Corporation (MMC) lançou no Japão um Van 100% eléctrico – Minicab EV.



Principais características e especificações

- Motor eléctrico síncrono de magneto permanente com 180 Nm / 67 cv
- Transmissão de variação contínua com modo Drive, Cruising e Brake, permitindo reduzir o consumo de energia e, aumentar a capacidade de regeneração na desaceleração e na travagem, permitindo uma maior autonomia
- Pack de baterias de iões de lítio com 88 células, sob o piso do automóvel
- Sistema operativo electrónico, desenvolvido pela Mitsubishi Motors - “MiEV OS”
- 150 km de autonomia (protocolo “Novo Ciclo de Condução Europeu “)
- 6 horas de carregamento normal – tomada doméstica de 220V / 16A
- 30 minutos de carga rápida (carrega de zero a 80% da sua carga total); 15 minutos = 50% de carga; 5 minutos = 25% de carga - onde existirem carregadores rápidos
- Velocidade máxima limitada aos 130 km/h (onde legal)
- As emissões “Well-to-wheel” variam de acordo com o mix para produção de energia eléctrica em cada país. Em Portugal, com base nos dados de 2009 para produção de energia eléctrica, o valor de emissões é de 40 g/km.


Segurança e Equipamento


4 airbags (condutor + passageiro + 2 laterais), bem como Controlo de Estabilidade Activo e de Tracção e ABS com distribuição da força de travagem, fazem parte do equipamento de segurança, disponível de série. O i-MiEV de 4 lugares obteve recentemente 4 estrelas nos testes Euro NCAP.
Ar condicionado, aquecimento do banco do condutor, faróis de condução diurna, faróis de nevoeiro, espelhos retrovisores retrácteis e jantes de liga leve, estão disponíveis de série.
O conjunto de instrumentos permite verificar a energia disponível nas baterias, o consumo durante a condução, a capacidade de regeneração de energia durante a desaceleração e travagem, a autonomia baseada no consumo dos últimos quilómetros e a posição que se encontra engrenada no selector.
O i-MiEV Van possui uma rede metálica como separação entre os 2 passageiros e a mala. O piso da mala é totalmente plano, garantindo facilidade de acesso e uma capacidade da mala de 860 litros.


Custo


- Preço de venda ao público a empresas, desde 29.000€ + IVA
- O carregamento da bateria em horário nocturno e tarifa bi-horária* custa 1,50€ + IVA
- Custo do consumo de energia* por km percorrido é de 1 cêntimo + IVA
- Garantia de 5 anos ou 100.000 km, em todos os componentes eléctricos associados às baterias de tracção (baterias incluídas)

*valores de acordo com tabela de preços da EDP (Jan/2011), para carregamento nocturno em tarifa bi-horária

(Elaborado com base no comunicado difundido pelo Departamento de Comunicação da Marca)

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Quinta-feira, 25.03.10

Tendências do futuro


Não é fácil construir automóveis que sejam simultaneamente amigos do ambiente e agradem ao consumidor. Uma sucessão de normas que limitam as emissões obriga os construtores a lançarem continuamente novas versões para o mercado.

Com a protecção do ambiente na ordem do dia e ao preço a que os combustíveis estão, fabricar automóveis cada vez mais económicos e com baixa libertação de partículas e gases nocivos para a atmosfera é uma das muitas imposições a que está sujeito qualquer grande construtor mundial.
As apertadas normas europeias de emissões para veículos automóveis obriga-os a conceber novos modelos cada vez mais eficazes, de forma a poderem ser comercializados no espaço comunitário.

Para se ter uma ideia, a norma que entrou em vigor no final do ano passado, a “Euro5”, obrigatória para todos os veículos novos vendidos a partir de 2011, limita, nalguns casos, as emissões de partículas e de gases em 80 por cento face ao que até aqui era exigido.
No entanto, sabendo que em 2014 limites ainda mais restringidos terão que ser respeitados, os construtores começam desde já a estudar e a antecipar formas de poderem corresponder a tais exigências.

Ou seja, para além da segurança, do conforto e da habitabilidade, muito há a considerar quando se concebe um carro. Sem esquecer que, muitas vezes, o estilo e as linhas que definem o carácter e a aparência são tão ou mais importantes na hora da compra do que as características inicialmente referidas, apesar destas resultarem em maior benefício para o consumidor.

Poluição eléctrica?

Assim se explica a forte aposta em modelos híbridos ou movidos a electricidade, por exemplo.
Quanto aos últimos, uma nova questão tem vindo a colocar-se: a potencial perigosidade que pode advir para o meio ambiente, o tratamento deficiente ou incorrecto de baterias fora de uso.

Por outro lado, a menos que a electricidade necessária para o carregamento das mesmas provenha de fontes de energia renovável, o incremento do consumo da electricidade pode também implicar a libertação de gases e/ou partículas poluentes.

Em todo o caso, este parece ser o melhor rumo a seguir. Foi por causa disso que em Genebra se assistiu à apresentação de tantos novos híbridos e modelos com propulsão eléctrica, embora os focos de luz dos pavilhões do salão automóvel suíço também estivessem voltados para algumas criações que primam, no mínimo, pela sua originalidade. Nalguns casos, poucos, não passam de meros exercícios de estilo destinados a captar as atenções dos visitantes.


Noutros ensaiam formas futuras de locomoção e dão a conhecer os progressos alcançados, nomeadamente pela electrónica, mas também pelo uso de materiais mais leves e por uma aerodinâmica mais cuidada, como forma de reduzir consumos.


E, como há muito é feito em eventos desta dimensão, os que estão mais próximos dos veículos de série destinam-se a aferir a receptividade de potenciais consumidores. Sem outro critério que não seja a sua espectacularidade, estes são apenas alguns dos muitos exemplos do que acabou de se afirmar.

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