Grande parte do interesse deste novo terminal da Samsung reside no ecrã táctil de 4.8 polegadas (1280x720) Super Amoled HD, que pode fazer dele uma pequena tablet ou um sistema de navegação perfeito para, com a ajuda de suporte próprio, ajudar o condutor a chegar ao seu destino. Além de fazer chamadas ou enviar e receber mensagens – espantoso como às vezes já vamos esquecendo as funções primárias de um telemóvel… - o Samsung Galaxy S III, quer nas versões de 16GB como na de 32GB, apresenta um processador de 1.4 GHz quad core. O sistema operativo é o Android 4.0 (Ice Cream Sandwich). Conheça a seguir mais características deste aparelho e descubra os preços na fase de lançamento deste novo modelo.
Este novo e belíssimo terminal da Samsung tem a faculdade de permitir a partilha rápida de informações e dados armazenados na memória deste smartphone ou o acesso remoto a conteúdos multimédia armazenados noutro telemóvel, PC, tablet ou televisor.
Tudo isto graças às funções “S Beam” e “All Share Play”.
O Samsung Galaxy S III traz também a capacidade de “adivinhar” as intenções do utilizador, através de funções como o “Smart Stay”. Esta funcionalidade reconhece quando o utilizador está a olhar para o ecrã e mantém o nível de iluminação ideal.
O utilizador pode ainda passar rapidamente da visualização através do ecrã do telemóvel para o da televisão. Esta funcionalidade ("AllShare Cast”) depende naturalmente do tipo de televisor, sendo particularmente indicada para os amantes dos jogos.
Outras funções disponíveis são o “S Voice” - que executa comandos de voz - e o “Social Tag”, que liga os rostos das fotografias aos respectivos perfis nas redes sociais.
Estão ainda disponíveis mais inovações como o “Direct Call” – um modo fácil e rápido de ligar, pois basta estar na página do contacto ou enviar uma mensagem e levar o telefone ao ouvido para estabelecer a chamada – ou o “Pop Up Play”, que permite visualizar um vídeo no telefone enquanto executa outras tarefas.
Características e Preços
Para já, a grande contrariedade do novo e mais evoluído terminal da Samsung parece ser a ausência do 4G, pelo menos nas unidades destinadas para o mercado europeu. Mas ela está prevista ainda este ano.
Outras características deste tão desejado aparelho que, em Portugal, será comercializado pelas três operadoras nacionais (a Vodafone tem o exclusivo da versão de 32 Gb), incluem câmara fotográfica de 8 MP com estabilizador, câmara de vídeo HD e Câmara frontal de 1.9 MP.
A câmara consegue capturar até 20 imagens em sequência e simultaneamente, permitindo posteriormente escolher diversas posições de um mesmo cenário.
A memória RAM é de 1 Gb, permitindo assim navegar rapidamente e em simultâneo com outros programas.
O Galaxy II pesa 133 g., tem como dimensões 13,7 x 7,1 x 0,86cm e como maior concorrente o iPhone 4S. Está mesmo em curso uma campanha da Apple que acusa a concorrente coreana de violar duas patentes suas no Galaxy SII.
A favor deste joga o sistema operativo Android com milhares de aplicações gratuitas, possuindo ainda porta HDMI para permitir a ligação a ecrãs externos.
Na fase de arranque os preços são de 589 euros na TMN e na Vodafone e de 599 euros na Optimus. Embora era última mantenha a possibilidade de desbloquear o equipamento em condições mais vantajosas do que os anteriores operadores. Consoante o plano de preços e o grau de fidelização, tanto a TMN como a Vodafone permitem adquiri-lo a partir de 149 euros, no caso da TMN. Uma pesquisa rápida pelas lojas online permitiu descobrir que este terminal da Samsung, na versão de 16 Gb, custa, livre de operador, 749 euros nas lojas Phone House e Worten..
Navegação, fotografia, música, jogos e muito mais...
Nota prévia: contava ter para comparativo o mais recente topo-de-gama da Samsung, aquele que pelas suas características mais se aproxima do iPhone na vertente particular ou de entretenimento e menos numa utilização profissional. Por diversos motivos isso não foi possível, pelo que esta análise terá apenas presente a minha experiência com modelos anteriores que recorrem a plataformas Android e Explorer Phone, bem diferentes do sistema operativo "iOS" dos iPhone O iPhone não é "um" smartphone. Ele é "o" smartphone, um icone entre os da sua espécie.
E se ele é objecto de ensaio neste espaço dedicado a automóveis, deve-se principalmente ao facto de o ter testado enquanto instrumento de navegação.
Sim! Porque um aparelho que reivindica mais funções do que um telefone "vulgar" e custa mais do que muitos computadores portáteis, têm por obrigação servir para muito mais do que fazer chamadas, enviar mensagens, tirar fotos, debitar músicas ou até possibilitar o acesso móvel à internet; por um sexto do seu custo (o iPhone 4 custa mais de 500 euros, dependendo da sua capacidade de memória, 16 ou 32 Gb), há no mercado mais por onde escolher para se ter apenas as 5 funções anteriormente referidas.
A importância de um bom ecrã
Sobretudo quando se conduz, uma das exigências é a visualização do ecrã nas mais variadas condições. Nesse campo o iPhone 4 bate aos pontos a concorrência com um ecrã de 3,5" em vidro especial antireflexo, mas, principalmente, pela riqueza e nitidez das cores e pela variação da sua iluminação, que se adapta automaticamente à luz ambiente. A ampliação da imagem é rápida graças a um ecrã "touch" tão sensível quanto preciso, e a localização do ponto em que nos encontramos (e aquele que desejamos) é igualmente rápida e eficaz.
Além da ampliação total do motivo do ecrã, existe este modo localizado que se torná bastante útil quando se efectua, por exemplo, uma tarefa de "copy-paste" (ver mais adiante)
Navegação GoogleJá o sistema de navegação, baseado no Google, não é tão prático quanto o oferecido pelos aparelhos habituais de GPS. Além de não ter acompanhamento vocal (ou seja, não vai fornecendo indicações por voz), requer que o condutor vá "puxando" o mapa consoante o desenrolar do percurso. Ainda assim, existe a possibilidade de visualizar e conhecer em detalhe o percurso até ao ponto de destino (através de uma listagem de ruas), investigar informações de trânsito ou escolher a maneira de atingir o ponto de chegada: se de carro, transportes públicos ou a pé. Ainda que estas duas últimas formas não mostrem grande precisão e eficácia.
Em termos de navegação, o posicionamento é feito através da combinação do sistema GPS integrado, do Wi-Fi e da localização das células emissoras da operadora de comunicações.
O iPhone4 traz ainda de uma bússola digital.
Mais "navegadores"...Pela internet (o aparelho testado usava o serviço da Vodafone, efectivamente bastante rápido - ver mais à frente), torna-se possível encontrar a morada de um determinado local. Através de um processo muito simples de selecção e cópia do texto, é possível transportar essa informação para o sistema de mapas, que localiza o destino e assim indica forma de o atingirmos.
Contudo, quem não ficar satisfeito com este serviço já instalado no aparelho da Apple, uma das suas vantagens é o sem-número de aplicações especialmente desenvolvidas para o IPhone. Entre elas encontram-se, claro, mapas fornecidos por nomes tão conceituados como a TomTom ou a portuguesa NDrive.
Pagos, mas nem por isso excessivamente caros.
... e mais aplicaçõesDe resto, um dos grandes trunfos do IPhone sobre toda a concorrência, são as centenas de aplicações especialmente desenvolvidas para "correrem" no aparelho: aplicações de entretenimento como jogos, mas também aplicações que servem para prestar informações de trânsito, condições meteorológicas e até horários de transportes públicos. Entre muitas (mas mesmo muitas) outras, algumas de duvidosa ou até mesmo nenhuma utilidade.
Para utilizar qualquer aparelho da Apple, um dos requisitos é ter instalado o iTunes, um programa que permite gerir as diversas aplicações e ficheiros, quer no telefone, quer na comunicação deste com um computador.
Outras caracteristicas
Explorar e comentar todas as potencialidades de um iPhone revelaria um texto longo e necessariamente exaustivo. Cingindo-me às principais e mais utilizadas, não fiquei deslumbrado com a capacidade da câmara fotográfica de 5 Mg px, apesar de esta trazer a novidade de gravação vídeo e logo em HD de 720 px. A colocação do visor e o "botão" de disparo não são igualmente os mais práticos de utilizar; não raras vezes corremos o risco de colocar um dos dedos à frente.
Seguem-se alguns exemplos (clicar para ampliar até ao tamanho original das imagens, sem qualquer tratamento):
O envio dos ficheiros por correio electrónico ou SMS faz-se de modo rápido, com a possibilidade de reduzir o tamanho para diminuir o tráfego e também aumentar a velocidade do processo.
A navegação internet, feita com o navegador "Safari", é efectivamente muito rápida. A isso não é certamente alheio o facto de ter testado o iPhone 4 com Vodafone, operadora que recentemente foi considerada pela ANACOM como a que dispõe da "Banda Larga" com velocidades mais rápidas de acesso à Internet, com maior velocidade de "download" no acesso e ainda maior rapidez no carregamento de páginas web.
A gestão dos contactos ou mensagens não merece comentários especial.
Entre as muitas aplicações possíveis estão a leitura de publicações web ou a pesquisa no eBay, por exemplo, com o aviso do desenrolar do leilão.
EntretenimentoA gestão de músicas, vídeos ou jogos é quase sempre feita através do iTunes. O iPhone prossegue a qualidade de um iPod, assemelhando-se a este nas funções de entretenimento. A qualidade de reprodução é magnífica e, no que concerne a jogos, volto a destacar a qualidade do ecrã que permite não só uma enorme riqueza riqueza gráfica, como se revela o melhor ecrã táctil ("touch screen"), sem caneta, com que já operei, quer para jogos instalados, quer para outros jogados via internet.
Este facto é ainda extremamente importante quando estamos a falar de um aparelho com teclado igualmente táctil, onde o iPhone volta a revelar-se muito preciso; não só dispensa qualquer pressão dos dedos como, ao acompanhar a inclinação dada ao aparelho, é possível compor qualquer texto utilizando as duas mãos.
Isto além da facilidade "copy-paste" já referida (ampliar a imagem à esquerda), extremamente útil nas funções de navegação, uso do email ou envio de outras mensagens e ainda composição de texto.
Mas é também ele o maior responsável pela autonomia da bateria. Num uso intensivo, o iPhone 4 requer carregamento diário (não há acesso à bateria para troca), dois dias foi o máximo que consegui mantê-lo sem "abastecê-lo" de energia. Isto apesar de desligar o ecrã poucos segundos após detectar a inexistência de actividade. Encontrei, neste campo, duas vantagens: avisar, com relativa antecedência, a diminuição da autonomia (aos cerca de 20%) e, tal como num computador portátil, a entrada em modo "stand-by" sem perder funções, até novo carregamento.
O iPhone 4 utiliza micro-SIM. Quem desejar efectuar a migração de um aparelho que utilize um SIM normal (o cartão da operadora), só tem que se dirigir a uma loja oficial da Vodafone para este ser "cortado" ou substituído.