Segunda-feira, 23.04.12
A Volvo faz 85 anos. Foi a 14 de Abril de 1927 que saiu das linhas de montagem o primeiro veículo da marca, um Volvo ÖV4. Desde esse dia, até hoje, a marca sueca produziu automóveis e camiões e, se hoje a divisão automóvel é propriedade da chinesa Geely, mantém-se a promessa de continuar a fabricar automóveis sólidos, distintos e capazes de resistirem ao tempo. Mas também seguros, ou não fosse essa uma das bandeiras mais fortes da marca que inventou e passou a equipar os automóveis com cinto de segurança, muito antes de outros fabricantes o fazerem. No entanto, apesar de fazer anos, quem recebe a prenda são os portugueses; está-lhes destinada a oportunidade rara de assistirem “in loco” e de participarem no evento “Volvo Ocean Race”, enquanto os compradores de uma das séries especiais poderão atestar os veículos com combustível suficiente para darem uma volta ao mundo ao volante de um Volvo, sempre seguro e sempre distinto.
O cinto de segurança, o sistema Isofix para fixação das cadeiras de criança, alertas à proximidade de peões e outros veículos e muito outro equipamento de segurança continuam a marcar cada veículo criado pela Volvo, como a nova Volvo V40 prestes a chegar ao mercado português. Para assinalar os 85 anos de história, foram criadas séries especiais da V50 e do belíssimo SUV XC60.
O ponto alto dessa comemoração é, sem dúvida, o “Volvo Ocean Race” que aporta Lisboa dia 29 de Maio e aqui permanecerá até ao dia de Portugal. Corridas ao sabor do vento e muita animação estão prometidas junto à zona ribeirinha de Lisboa.
Edições especiais e oferta de combustível
Para assinalar este evento foi lançada a edição especial Volvo Ocean Race para a V60, a V70, o XC60 e a XC70. Estas versões disporão do logotipo da prova marítima estampado na chapa e um lote de equipamento específico e evocativo da ocasião: bancos em pele exclusivos e aquecidos com logótipo “Volvo Ocean Race” em baixo relevo, cores de carroçaria exclusivas, jantes especiais, chapeleira igualmente com o logótipo e uma miríade de pequenos detalhes que farão as delícias dos amantes do mar. A exclusividade destas unidades representa uma vantagem de até 4000€ na sua aquisição.
Mas as ofertas não se ficam por aqui: para que os condutores possam dar uma volta ao mundo, não ao leme de um dos rápidos monocascos que sulcam os mares mas ao volante de um Volvo, durante Abril, Maio e Junho, na compra de qualquer modelo é oferecido o combustível para concretizar a viagem. A campanha, válida nos concessionários aderentes e não acumulável com qualquer outra em vigor, incide sobre as edições especiais ou sobre a nova Volvo V40 e consiste na oferta de 2500€ de combustível em cartão Galp, a consumir exclusivamente na rede Galp.
Edição especial ao pormenor
Exteriormente os frisos cromados das janelas garantem uma aparência ainda mais premium, com o logótipo Volvo Ocean Race no pára-choques frontal a identificar estas versões especiais. Outro pormenor que salta imediatamente à vista é a pintura exterior metalizada (sem qualquer acréscimo de preço) Azul Blue Ocean II, ou, em alternativa, Cinzento Eléctrico.
Os faróis de nevoeiro ganham também um friso cromado, precisamente o mesmo tipo de acabamento das barras de tejadilho, úteis para transportar equipamento náutico, mas também bicicletas ou sistemas adicionais de carga.
Nas carrinhas V60 e V70 as jantes de série são de 17 polegadas, enquanto nos XC60 e XC70 são de 18 polegadas. Em ambos os casos têm um acabamento que junta o cromado com o cinzento, numa elegante e exclusiva combinação de cores.
O ambiente a bordo não podia ser mais náutico mas, acima de tudo, respira elegância. As diferenças em relação às restantes versões incidem sobre as aplicações em alumínio em todo o habitáculo, a emprestar um toque ao mesmo tempo desportivo e sofisticado. O tema marítimo está ainda presente nas costuras dos painéis das portas e na mensagem de boas-vindas do ecrã central, onde se destaca o logótipo da Volvo Ocean Race. A alusão à mais conhecida regata do Mundo surge estampada numa placa em alumínio na soleira das portas e a chapeleira na bagageira tem também gravado o logótipo da “Volvo Ocean Race”. Tal como os tapetes em tecido com detalhes em alumínio e os estofos em pele, que ostentam o logótipo da prova gravado nas costas dos bancos.
Procura automóvel novo, usado ou acessórios? Quer saber mais sobre este ou sobre outro veículo?
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Domingo, 23.10.11
A pujante carrinha Volvo V50 recebe uma edição especial recheada com muito mais equipamento, por um valor que ronda os 28000 euros, despesas incluídas. Exclusiva para o mercado português, tem por base a versão DRIVe equipada com o ecológico motor 1.6D (confira AQUI o ensaio a este motor).Produzida à medida do mercado nacional, esta versão especial tem por base a versão a gasóleo 1.6 DRIVe (ver ensaio AQUI) com 115 cv.Esta versão alinha com a contenção económica tão em voga, ao conter o consumo médio a 3,8l/100 e as emissões de CO2 a apenas 99g/km.No equipamento, destaque para o volante desportivo e instrumentação com fundo azul, envolventes estofos em couro e rádio high performance, com leitor de CD e entrada auxiliar com USB.No exterior, a edição especial da V50 inclui pintura metalizada, jantes em liga leve de 17", os sensores de parqueamento e os faróis bi-xénon direccionáveis.As crianças não foram esquecidas e podem viajar em segurança confortavelmente sentadas nos bancos de criança integrados no banco traseiro.
(Texto elaborado com base em documento divulgado pelo departamento de comunicação da marca)
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Sexta-feira, 22.05.09
Quando me deparei com esta versão da V50, alterada com o propósito de se obter uma poupança nos consumos e consequente redução de emissões poluentes, confesso que a primeira expressão que me ocorreu foi «grão a grão enche a galinha o papo». E porquê? Porque em tempos de crise, «no poupar é que está o ganho». Mas por respeito a uma marca clássica e distinta como a Volvo prometo ficar por aqui no que respeita a banalidades, trocadilhos e ditados populares.
Afinal em que é que difere esta versão perante as restantes V50? Sem entrar numa explicação exaustiva, as alterações incidiram na melhoria da fluidez aerodinâmica — rebaixamento do chassis, subtis deflectores frontais e grelha parcialmente coberta tal como as novas jantes específicas em alumínio —, na redução do atrito dos pneus (Michelin Energy) e na diminuição da fricção mecânica com um novo óleo para a transmissão. Passou também pela optimização da gestão e do arrefecimento do motor, por uma direcção assistida mais favorável e pela alteração das relações de caixa da 4 e da 5ª velocidade.
Ao dispor do condutor passou a constar ainda um indicador no painel de bordo, para aconselhamento da mudança certa face ao andamento do momento.
Dimensões vs poder de manobra
O ou a Volvo V (de Variant) 50 é, por assim dizer, a versão carrinha do modelo S (de Sallon) 40 em clara evolução estética face à geração anterior.Num habitáculo moderno e com qualidade mais do que aparente, destaque para a elegância da parte central do tablier, que é ainda bastante funcional. Mas para uma carrinha do segmento médio continua a não ser muito grande, pouco mais de quatro metros e meio. Se por um lado isso lhe facilita as manobras — a nova direcção assistida eléctrica, o sistema de sensores nos pára-choques (opção) e o bom ângulo de viragem das rodas são igualmente razões válidas para isso acontecer —, por outro, não lhe permite gozar de muito espaço interior. De facto, sobretudo no que toca a colocar as pernas, os ocupantes do banco traseiro não têm grande desafogo, enquanto que os cerca de 420 litros de capacidade da mala não são motivo para grande destaque.
Prioridade à segurança
São de realçar outros aspectos caros ao construtor, a começar pela segurança. No que toca à passiva, para além de itens habituais como airbags, reforço ou deformação programada de zonas especificas da carroçaria, cintos de segurança e bancos que minoram os efeitos do embate, há que contar com, por exemplo, uma sólida rede retráctil que separa a zona da mala do resto do habitáculo.
No que à segurança diz ainda respeito, neste caso a activa ou a de condução, merece especial atenção o sistema BLIS (opção 655 euros). Este sistema de detecção de obstáculos no ângulo morto dos retrovisores (ou cego, em inglês blind daí a razão da primeira letra), informa, através de uma luz amarelada na zona interior do retrovisor, sempre que a pequena câmara colocada no exterior pressente a aproximação lateral de outro veículo. O objectivo é alertar para o perigo de uma manobra quando, por exemplo, se pretende mudar de faixa.
De conforto, mas igualmente de segurança, neste caso para crianças, o assento traseiro pode dispor de bancos de criança integrados (opção 330 eur.) que permitem a uma criança sentar-se à altura ideal para que o cinto e o apoio de cabeça forneçam o grau de protecção desejado.
Capacidade mecânica
Uma análise à V50 e a esta versão muito em particular - 1.6 Drive - não ficaria completa sem uma especial atenção aos consumos.
Dotada do motor desenvolvido em conjunto pelo grupo PSA/Ford, este 1.6 a gasóleo mantém, nesta versão, os valores de potência e binário. Com uma potência inicial de 110 cv, a actualização desta motorização trouxe a potência até aos actuais 115 cv.
Beneficiados foram os consumos — o construtor indicava inicialmente valores médios de 4,5 litros (a actualização posterior deste motor desceu esse valor para 3,8 litros) mas, na realidade, e sem grande esforço, o que se obteve durante o ensaio oscilou entre os 5,5 e os 6 litros —, enquanto que as emissões desceram de 132 para 118 g/km (posteriormente para 99 g/km, valor actual). Estes índices são deveras importantes, porque em muitos mercados permitem uma redução da carga fiscal. Neste caso, em Portugal, esse benefício incide no imposto único de circulação (IUC).
Mas quando comparados, estes valores de emissões e consumos indicados pelo construtor são iguais aos do Volvo C30, um veículo naturalmente mais leve e com outra aerodinâmica.
Assumidamente familiar, esta versão da V50 reforçou ainda mais essa característica com as alterações que lhe foram efectuadas. Para começar, sem colocar em causa a segurança do comportamento, pneus com menor aderência e uma direcção mais leve tornaram a sua condução mais sensível. Menos evidente, a alteração das relações da caixa de seis velocidades amorteceram a capacidade de aceleração, algo que é mais evidente nos momentos de recuperação da velocidade.
Drive Verde
Por tudo o que acabou de se afirmar, o "d" verde de Drive e as jantes específicas que identificam esta versão e que pretendem simbolizar um carro mais amigo do ambiente, destina-se a condutores menos ansiosos e mais conscientes da sua validade ambiental. Conscientes da importância de uma diminuição de emissões poluentes, pelo bem do planeta e consequentemente de todos nós, mas também, e porque se calhar até nos afecta mais directamente no imediato, da poupança económica que se duramente se sente na hora de abastecer com combustível.
Uma versão especial de equipamento - R-Design - deste mesmo modelo foi entretanto disponibilizada a um preço especial. Pode conferir AQUI.
Dados mais importantes |
Preço (euros): | 28310 (DRIVe R-Design) |
Motores | 1560 cc, 115 cv às 3600 rpm, 270 Nm das 1750 às 2500 rpm, common rail, turbo com geometria variável |
Prestações | 195 km/h, 11,5 seg. |
Consumos (médio/estrada/cidade) | 3,8 / 3,5 / 4,3 litros |
Emissões Poluentes (CO2) | 99 gr/km |
(Valores da versão anterior)
PREÇO, desde 32 000 euros - MOTOR, 1560 cc, 109 cv às 4000 rpm, 16 V., 240 Nm às 1750 rpm, common rail, turbo de geometria variável, intercooler - CONSUMOS, 5,7/3,8/4,5 l (cidade/estrada/misto) - EMISSÕES CO2, 118 g/km
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Sexta-feira, 22.05.09
Quando me deparei com esta versão da V50 alterada com o propósito de se obter uma poupança nos consumos e consequente redução de emissões poluentes, confesso que o primeiro pensamento que me assaltou foi «grão a grão enche a galinha o papo». E porquê? Porque em tempos de crise, «no poupar é que está o ganho». Contudo, sobretudo por respeito a uma marca clássica e distinta como a Volvo, prometo ficar por aqui no que respeita a banalidades, trocadilhos ou ditados populares.
Em que é que difere esta versão face às restantes V50? Sem entrar numa explicação exaustiva, as alterações incidiram na melhoria da fluidez aerodinâmica — rebaixamento do chassis, subtis deflectores frontais e grelha parcialmente coberta tal como as novas jantes específicas em alumínio —, na redução do atrito dos pneus (Michelin Energy) e na diminuição da fricção mecânica com um novo óleo para a transmissão. Passou também pela optimização da gestão e do arrefecimento do motor, por uma direcção assistida mais favorável e pela alteração das relações de caixa da 4 e da 5ª velocidade.
Ao dispor do condutor existe ainda um indicador no painel de bordo que aconselha a troca de mudança em face do andamento imprimido.
O ou a Volvo V (de Variant) 50 é, por assim dizer, a versão carrinha do modelo S (de Sallon) 40 em clara evolução estética face à geração anterior. Para uma carrinha do segmento médio continua a não ser muito grande, pouco mais de quatro metros e meio. Se por um lado isso lhe facilita as manobras — em conjunto com esta nova direcção assistida eléctrica, o sistema de sensores nos pára-choques (opção) e um bom ângulo de viragem das rodas de facto isso é bem perceptível —, por outro, não lhe permite gozar de muito espaço interior. De facto, sobretudo no que toca a colocar as pernas, os ocupantes do banco traseiro não têm grande desafogo, enquanto que os cerca de 420 litros de capacidade da mala não são motivo de grande destaque.
Moderno e com qualidade mais do que aparente, destaque para a zona central do tablier, de facto muito bonita e inovadora, sem deixar de ser funcional.
São de realçar outros aspectos caros ao construtor, a começar pela segurança. No que toca à passiva, para além de itens habituais como airbags, reforço ou deformação programada de zonas especificas da carroçaria, cintos de segurança e bancos que minoram os efeitos do embate, há que contar com, por exemplo, uma sólida rede retráctil que separa a zona da mala do resto do habitáculo. Respeitante ainda à segurança, neste caso a activa ou de condução, merece especial atenção o sistema BLIS (opção 655 euros). Este sistema de detecção de obstáculos no ângulo morto dos retrovisores (ou cego, em inglês blind daí a razão da primeira letra), informa, através de uma luz amarelada na zona interior do retrovisor, sempre que a pequena câmara colocada no exterior pressente a aproximação lateral de outro veículo. O objectivo é alertar para o perigo de uma manobra quando, por exemplo, se pretende mudar de faixa. De conforto, mas também de segurança, neste caso para crianças, o assento traseiro pode dispor de bancos de criança integrados (opção 330 eur.) que permitem a uma criança sentar-se à altura ideal para que o cinto e o apoio de cabeça forneçam o grau de protecção desejado.
Uma das razões que justifica a análise à V50 1.6 Drive é, no entanto, a poupança dos consumos. Dotada do motor desenvolvido em conjunto pelo grupo PSA/Ford, este 1.6 a gasóleo mantém, nesta versão, os valores de potência e binário. Alterados ficaram os consumos — o construtor indica valores médios de 4,5 litros mas na realidade e sem grande esforço, o que se obtém oscila entre os 5,5 e os 6 litros —, enquanto que as emissões descem de 132 para 118 g/km. Este último valor é deveras importante porque em muitos mercados permite uma redução fiscal. Neste caso, em Portugal, a redução incide no imposto único de circulação (IUC). Assumidamente um veículo familiar, a V50 mais ficou com as alterações efectuadas. Para começar, sem colocar em causa a segurança do comportamento, pneus com menor aderência e uma direcção mais leve tornam a sua condução mais sensível. Menos evidente, a alteração das relações de caixa fazem com que o conjunto seja mais lento a acelerar, penalizando ainda as recuperações.
Mas se o "d" verde de Drive, que a par das jantes específicas identificam esta versão, deseja simbolizar um carro mais amigo do ambiente, será pois a condutores menos ansiosos e mais conscientes que ela se destina. Conscientes da importância de uma diminuição de emissões poluentes, pelo bem do planeta e consequentemente de todos nós, mas também, e porque se calhar até nos afecta mais directamente no imediato, na poupança económica na hora de abastecer com combustível. Até porque… não, prometi não recorrer a mais provérbios populares!
PREÇO, desde 32 000 euros
MOTOR, 1560 cc, 109 cv às 4000 rpm, 16 V., 240 Nm às 1750 rpm, common rail, turbo de geometria variável, intercooler
CONSUMOS, 5,7/3,8/4,5 l (cidade/estrada/misto)
EMISSÕES CO2, 118 g/km
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