O lançamento do novo VW Golf (ler AQUI o texto de apresentação do modelo) merece um destaque à parte no que respeita às suas motorizações. Em especial o bloco 1.4 TSI de 140 CV, já que uma versão deste motor é equipada com uma novidade técnica: um sistema de gestão de cilindros (“ACT), uma tecnologia inovadora que “desactiva” temporariamente 2 dos 4 cilindros, entre as 1.400 e as 4.000 rpm, quando a condução não exige muito binário. Como isto cobre quase 70 % dos trajectos de condução na Europa, o ACT, só por si, garante uma redução de consumo superior a 0,5 l/100 km. Dados que infelizmente não poderão ser confirmados, dado que a SIVA, importadora nacional da VW, tem uma estranha política de cedência de viaturas para ensaios pelos meios de comunicação portugueses. Contudo, o ineditismo deste estratagema técnico merece um olhar atento sobre o seu modo de funcionamento.
À parte a redução de consumos, a marca garante que o funcionamento do motor não é afectado por vibrações ou mais ruído, quando os cilindros 2 e 3 se encontram temporariamente “fora de serviço”. Uma pressão mais enérgica sobre o pedal do acelerador activa-os de imediato e de forma imperceptível, pelo que o motor conserva um desempenho suave, equilibrada e linear. Esta unidade 1.4 TSI de 140 Cv tem um binário de 250 Nm disponível entre as 1500 e as 3500 rpm. A marca anuncia um consumo médio de 4,7 l/100 km e emissões de CO2 de 109 g/km, embora este valor possa variar no caso de estar equipado com transmissão automática “DSG” ou a manual de seis velocidades.
Equipado com esta tecnologia a velocidade máxima é de 212 km/h a aceleração dos 0 aos 100 km/h escassos 8,4 segundos.
Sem vibrações ou alterações perceptíveis
O sistema de gestão de cilindros tem activação automática e num andamento regular entre as 1.400 e as 4.000 rpm, o funcionamento dos cilindros da extremidade do bloco garantem um binário de até 85 Nm.
Quando o condutor pressiona o pedal do acelerador de uma forma mais forte, os cilindros 2 e 3 são novamente activados de uma maneira imperceptível. Independentemente de estar a funcionar com dois ou com quatro cilindros, o motor continua a ter um desempenho suave e equilibrado, proporcionando um andamento silencioso e com baixas vibrações.
Todos os processos de ligação mecânica acontecem numa única rotação da árvore de cames. Dependendo do número de rotações todo o processo acontece em escassos 13 a 36 milésimos de segundo. Intervenções adicionais na ignição e na borboleta da válvula suavizam as transições.
Todos os componentes do sistema ACT pesam somente três quilos e o colector passou a estar integrado na cabeça do motor. Em conjunto com um bloco inteiramente em alumínio (incluindo o carter produzido em alumínio fundido bastante rígido) tudo contribuiu para uma redução total do peso do conjunto. O motor 1.4 TSI pesa apenas 104 kg.
Outros motores a gasolina para o mercado português
Para equipar o novo Golf de sétima geração (para conhecer mais pormenores e preços de todas as versões ler AQUI o texto da sua apresentação), a Volkswagen desenvolveu novos motores a gasolina sobrealimentadas e de injecção directa, com o sistema “Start/Stop” e travagem regenerativa. O mais pequeno é o 1.2 TSI de 85 CV entre as 4.300 e as 5.300 rpm e com níveis de consumo médio e de emissões de CO2 de 4,9 l/100 km e 113 g/km, respectivamente. Graças à sobrealimentação, o seu binário máximo é de uns bem expressivos 160 Nm entre as 1.400 e as 3.500 rpm. Com este motor o novo Golf acelera de 0 a 100 km/h em 11,9 segundos, enquanto a velocidade máxima é de 179 km/h.
Quanto ao Golf 1.2 TSI de 105 CV tem valores de consumo e de emissões bastante idênticos ao anterior, mas o binário máximo de 175 Nm entre as 1.400 e as 4.000 rpm confere-lhe uma aceleração dos 0-100 km/h mais rápida - 10,2 segundos e uma velocidade máxima superior: 192 km/h. Em alternativa à caixa manual de 6 velocidades, de série, esta variante pode ser equipada com uma transmissão automática “DSG” de 7 velocidades. Neste caso o consumo médio passa a ser de 4,8 l/100 km e as emissões de CO2 de 112 g/km.
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O mês de Novembro de 2012 assinala o arranque da comercialização em Portugal d
a sétima geração do veículo mais emblemático do construtor alemão, a par do “Beetle”. Totalmente novo e produzido através de um método que consiste numa plataforma modular que partilha módulos completos entre diferentes modelos das várias marcas do grupo, o novo Golf é mais leve, mais económico, menos poluente, oferece mais espaço e contém equipamento novo. O Golf BlueMotion apresenta um consumo médio de apenas 3,2 l/100 km e emissões de CO2 de somente 85 g/km. A gasolina, o motor 1.4 TSI inova com o sistema ACT de gestão de cilindro activo. Além da tabela completa de preços, conheça a seguir tudo o que há de mais importante sobre o novo modelo e confira as fotos que mostram aquilo que há de diferente.Passados 38 anos sobre o lançamento da primeira geração e com mais de 29 milhões de unidades vendidas, inicia-se agora a contagem decrescente para a chegada a Portugal de um novo “best-seller” da Volkswagen: o novo Golf. O novo Volkswagen Golf é produzido através do método “MQB” do Grupo Volkswagen (“Modular Transverse Matrix”), uma plataforma de produção modular transversal. Este sistema permite utilizar módulos completos em vários modelos e marcas do Grupo Automóvel.
Trata-se de um complexo sistema que assegura uma redução significativa dos custos, acelera os processos de design e a produção de novos modelos e, ao mesmo tempo, possibilita encurtar os ciclos de lançamento de novos modelos ou versões.
Peso reduzido em 100 kg
Graças ao design progressivo e aos métodos de fabrico inovadores, o peso total foi significativamente reduzido em 100 quilos e a segurança substancialmente reforçada.
Particularmente o chassis que pesa menos 23 quilos.
Quinze quilos a menos são atribuídos a equipamentos especiais e eléctricos, os motores viram o peso reduzido em cerca de 22 quilos e a estrutura base é 37 kg mais leve. Os componentes do sistema de ar condicionado pesam menos 2,7 quilos e os bancos dianteiros e traseiros menos 7 quilos, dependendo da versão.
Mais espaço interior e capacidade da bagageira
Com 4.255 milímetros de comprimento, é 56 mm mais comprido que o seu antecessor e alargou a distância entre eixos em 59 milímetros (2.637 milímetros.As rodas dianteiras estão 43 milímetros mais à frente, ajudando a gerar mais espaço interno. É também 13 mm mais largo, com 1.799 milímetros e 28 mm mais baixo, ficando nos 1.452 milímetros de altura.Isto ajuda a melhorar em 10 por cento o coeficiente de penetração, o qual é agora de 0,27 Cd.No interior o espaço para as pernas traseiras foi melhorado em 15 mm, apesar dos bancos dianteiros terem sido movidos 20 milímetros mais para trás para beneficiar condutores mais altos.O banco do passageiro da frente pode, opcionalmente, ser totalmente dobrado para a frente, criando um espaço de carga que é de até 2.412 milímetros de comprimento. A consola central mais inclinado para o condutor dá-lhe acesso mais fácil, mais ergonómico e directo para os comandos, incluindo para a nova geração de sistemas de informação e entretenimento com ecrã táctil.Entre os bancos dianteiros o espaço é maior, graças à presença de travão de mão automático com auxílio ao arranque em declive. E, pela primeira vez num Volkswagen, o compartimento por baixo do apoio de braços central inclui, opcionalmente, um suporte para telefone universal com antena indutiva, o que não apenas aumenta a intensidade do sinal telefónico como reduz a perda de carga da bateria do telefone.Aspecto quase sempre de grande importância para o cliente é a capacidade da bagageira. O novo Volkswagen Golf apresenta um aumento substancial de 30 litros, passando agora a capacidade total para uns expressivos 380 litros com os bancos traseiros em posição normal. Motorizações em Portugal
Na fase de lançamento em Portugal existem quatro motorizações:- a gasolina, 1.2 TSI com 85cv ou 105cv (4,9 l/100 km)
- 1.4 TSI com 140 cv e tecnologia de cilindro activo (ver AQUI mais detalhes), capaz de desactivar dois dos cilindros e com um consumo médio de 4,8 l/100 km
- a gasóleo, 1.6 TDI com 105cv (3,8 km l/100 e 99 g / km)
- a gasóleo, 2.0 TDI com 150cv (4,1 km l/100 e 106 g / km)
A estes irá juntar-se, de uma forma progressiva, mais de uma dezena de propulsores.
Ainda na fase de lançamento são propostas caixas manuais de 5 e 6 velocidades e automáticas DSG de 6 e 7 relações.
PREÇOS de lançamento:
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Motores diesel ao pormenor
No que concerne às versões diesel elas são três: um 1.6 TDI de 105 CV, motor de entrada capaz de consumir apenas 3,8 l/100 km e que oferece uma taxa de emissões de CO2 de 99 g/km. Alcança a sua potência máxima entre as 3.000 e as 4.000 rpm, possui um binário máximo de 250 Nm entre as 1.500 e as 2.750 rpm, acelera o Golf de 0-100 km/h em 10,7 segundos e atinge uma velocidade máxima de 192 km/h. Este Golf 1.6 TDI pode ser equipado opcionalmente com a transmissão automático “DSG” de 7 velocidades. Neste caso, o consumo médio de combustível é de apenas 3,9 l/100 km e as emissões de CO2 de 102 g/km.
O Golf BlueMotion é um 1.6 TDI com 110 CV capaz de efectuar um consumo médio de somente 3,2 l/100 km e com CO2 de 85 g/km, sendo portanto o Golf mais económico da história. Possui um binário máximo de 250 Nm entre as 1.500 e as 2.750 rpm, acelera de 0-100 km/h em 10,5 segundos e alcança uma velocidade máxima de 202 km/h.
O Golf BlueMotion é equipado em exclusivo com uma caixa manual de 5 velocidades, uma vez que oferece o nível de fricção interna mais baixo e a maior economia de combustível.
Quanto ao 2.0 TDI de 150 CV, ele oferece um consumo médio de 4,1 l e liberta emissões de CO2 de 106 g/km: Um valor excelente para um motor de 150 Cv. Desenvolve esta potência máxima entre as 3.500 e as 4.000 rpm e o binário máximo de 320 Nm está disponível a partir das 1.750 rpm até às 3.000 rpm. O Golf 2.0 TDI acelera de 0-100 km/h em 8,6 segundos, alcançando uma velocidade máxima de 216 km/h.
Opcionalmente, o Golf pode também ser equipado com a transmissão automática de dupla embraiagem “DSG” de 6 velocidades. Neste caso, os níveis de consumo e de emissões de CO2 são de 4,4 l/100 km e 117 g/km, respectivamente.
Economia e ambiente
As emissões poluentes dos novos motores são, em média, menores em 23 por cento. A motorização 1.6 TDI com 105 cv apresenta um consumo combinado de combustível de apenas 3,8 litros aos 100 km e emissões CO2 de 99 g/km.Todas as motorizações disponibilizadas, tanto a gasolina como a gasóleo estão equipadas com a tecnologia “BlueMotion”. Por isso, de série, existem sistemas start stop e de regeneração da travagem. O novo Golf surge equipado com sistemas de assistência ao condutor, de segurança e multimédia, alguns dos quais estreia absoluta na Volkswagen, como:
- Antena exterior de telefone sem fios
- Interface para smart phones - Travões multi-colisões que reduzem a gravidade de embates secundários
- Travão de mão eléctrico
- Adaptive Cruise Control
- Front Assist
- Dynamic Light Assist- Lane Assist - Sign Assist
- Sistema de detecção de fadiga
- Eco-HMI/ajuda à condução económica
- Selecção de perfis de condução (eco, normal, sport)
- Tecto de abrir panorâmico
- Motor com desactivação de cilindros (reduz o C02)
- XDS/sistema de bloqueio electrónico do diferencial
- MIB: “Modular Infotainment Platform!. Contempla rádio, media, navegação, “setup” do carro e telefone.
Níveis de equipamento
Proposto em três níveis de equipamento - Trendline, Confortline e Highline - qualquer deles tem, de série, equipamento bastante superior ao modelo actual:- Trendline – ESP, Ar condicionado, Jantes de liga leve de 16 polegadas, volante multifunções em couro, alarme e vidros eléctricos traseiros. Acrescenta ainda rádio com ecrã táctil de 5 polegadas TFT a cores com CD e leitor de cartões SD, XDS (bloqueio electrónico do diferencial), travão eléctrico com AutoHold, indicador da pressão de pneus, cobertura da bagageira de recolher, bagageira com piso duplo, sistema de salvaguarda de combustível incorrecto. - Confortline – Ao anterior acrescenta “Coming/Leaving Home”, cruise control, ar condicionado automático, sensor de chuva, faróis de nevoeiro com luzes de curva e bancos conforto com apoio lombar. Em relação ao modelo actual possui também rádio com ecrã táctil de 5,8 polegadas TFT a cores com CD e leitor de cartões SD e USB e Bluetooth. - Highline – O nível de topo. Inclui ainda jantes de liga leve de 17 polegadas, bancos desportivos em tecido e alcântara, inserções cromadas e sensores de estacionamento. Oferece também sistema de detecção de fadiga e luzes ambiente. Com um valor exacto de 29,13 milhões de unidades vendidas até ao dia 31 de Julho de 2012, desde o aparecimento da primeira geração em 1974, o VW Golf, incluídas outras versões como o Cabriolet ou o Variant, é um dos veículos de maior sucesso em todo o mundo.
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